O Complexo Hospitalar General-de-Exército Pedro Maria Tonha “Pedalé” emitiu um esclarecimento detalhado sobre o seu modelo de funcionamento. A unidade, embora de capacidade vital, não funcionará inicialmente como porta de entrada directa para a população em geral, focando-se no atendimento de pacientes referenciados de outras instituições de saúde do país.

O Diretor-Geral do hospital, Dr. Albano Eugénio, enfatizou que o objectivo do Complexo "Pedalé" é actuar como um centro de referência terciário, recebendo casos complexos que exijam diagnóstico avançado ou tratamentos especializados, provenientes de hospitais de segunda linha e postos médicos.

"Vamos fazer o atendimento dos vários pacientes que ocorram nas várias instituições hospitalares, nos postos médicos, hospitais de segundo nível, que vão encontrar alguma dificuldade, tanto no diagnóstico, como no tratamento," explicou.

Este protocolo implica que o cidadão que se sentir indisposto deve, em primeira instância, procurar a unidade de saúde mais próxima da sua área de residência (centro médico ou hospital de segundo nível). Será essa instituição primária que, após avaliar a complexidade do caso, fará o encaminhamento formal para o Hospital "Pedalé".

A única excepção a esta regra de transferência imediata reside nos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Devido à natureza crítica e à janela temporal reduzida para intervenção eficaz nestes casos, o Hospital "Pedalé" dará "luz verde" para o atendimento directo e imediato a pacientes que apresentem sintomas agudos de AVC.