A fotografia é mais do que um registo de instantes: é memória, testemunho e criação estética. Em Angola, esta arte tem vindo a afirmar-se como um território de experimentação e de afirmação identitária, onde diferentes olhares revelam tanto as tensões da vida urbana como a beleza e a diversidade humanas. No Dia Mundial da Fotografia, destacamos cinco fotógrafos angolanos que têm dado contributos notáveis para o panorama nacional e internacional.
Edson Chagas
Nascido em 1977, em Luanda, estudou jornalismo fotográfico no London College of Communication e fotografia documental na Universidade de Wales, Newport. A sua obra, marcada por temas como consumo, identidade urbana e memória, inclui séries emblemáticas como Found Not Taken, Oikonomos e Tipo Passe. Em 2013, representou Angola na Bienal de Veneza, conquistando o Leão de Ouro com a série Found Not Taken, feito que consolidou o seu reconhecimento internacional.
Kiluanji Kia Henda
Nascido em 1979, em Luanda, é um artista autodidata que cresceu num ambiente familiar ligado à fotografia e às artes. O seu trabalho cruza fotografia, vídeo, performance e instalação, questionando identidade, política e pós-colonialismo, sempre com ironia e humor crítico. Expôs em bienais de Veneza, Dakar, São Paulo e Gwangju, e em instituições como o Centre Pompidou, Tate Modern e Guggenheim Bilbao. Entre os seus prémios destacam-se o Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola (2012) e o Frieze Artist Award (2017).
Carlos Cristóvão
Fotojornalista de referência no cenário contemporâneo angolano, ganhou projeção ao documentar o desabamento do edifício na avenida Comandante Valódia, trabalho que lhe valeu destaque no concurso internacional 35AWARDS, onde alcançou a segunda fase.
Luther da Cunha
Conhecido pela ousadia artística, utiliza a fotografia como instrumento de reflexão social. As suas imagens, muitas vezes centradas em mulheres nuas de diferentes idades, etnias e corpos, questionam padrões de inferioridade e celebram a autoaceitação. O seu percurso é profundamente marcado por experiências pessoais de exclusão, que transformou em inspiração criativa.
Nambi Wanderley Quintino
Natural do Huambo, conta com mais de 25 anos de carreira como fotojornalista, docente universitário e empreendedor audiovisual. É autor do livro História e Evolução da Fotografia em Angola, obra de referência para estudantes e profissionais. Cofundador da ARIA (Associação dos Repórteres de Imagem de Angola) e fundador da sua própria produtora, foi distinguido com o Prémio Palanca Negra Gigante de Fotojornalismo (2014) e como melhor docente no ano de 2017.
A fotografia é mais do que um registo de instantes: é memória, testemunho e criação estética. Em Angola, esta arte tem vindo a afirmar-se como um território de experimentação e de afirmação identitária, onde diferentes olhares revelam tanto as tensões da vida urbana como a beleza e a diversidade humanas. No Dia Mundial da Fotografia, destacamos cinco fotógrafos angolanos que têm dado contributos notáveis para o panorama nacional e internacional.
Edson Chagas
Nascido em 1977, em Luanda, estudou jornalismo fotográfico no London College of Communication e fotografia documental na Universidade de Wales, Newport. A sua obra, marcada por temas como consumo, identidade urbana e memória, inclui séries emblemáticas como Found Not Taken, Oikonomos e Tipo Passe. Em 2013, representou Angola na Bienal de Veneza, conquistando o Leão de Ouro com a série Found Not Taken, feito que consolidou o seu reconhecimento internacional.
Kiluanji Kia Henda
Nascido em 1979, em Luanda, é um artista autodidata que cresceu num ambiente familiar ligado à fotografia e às artes. O seu trabalho cruza fotografia, vídeo, performance e instalação, questionando identidade, política e pós-colonialismo, sempre com ironia e humor crítico. Expôs em bienais de Veneza, Dakar, São Paulo e Gwangju, e em instituições como o Centre Pompidou, Tate Modern e Guggenheim Bilbao. Entre os seus prémios destacam-se o Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola (2012) e o Frieze Artist Award (2017).
Carlos Cristóvão
Fotojornalista de referência no cenário contemporâneo angolano, ganhou projeção ao documentar o desabamento do edifício na avenida Comandante Valódia, trabalho que lhe valeu destaque no concurso internacional 35AWARDS, onde alcançou a segunda fase.
Luther da Cunha
Conhecido pela ousadia artística, utiliza a fotografia como instrumento de reflexão social. As suas imagens, muitas vezes centradas em mulheres nuas de diferentes idades, etnias e corpos, questionam padrões de inferioridade e celebram a autoaceitação. O seu percurso é profundamente marcado por experiências pessoais de exclusão, que transformou em inspiração criativa.
Nambi Wanderley Quintino
Natural do Huambo, conta com mais de 25 anos de carreira como fotojornalista, docente universitário e empreendedor audiovisual. É autor do livro História e Evolução da Fotografia em Angola, obra de referência para estudantes e profissionais. Cofundador da ARIA (Associação dos Repórteres de Imagem de Angola) e fundador da sua própria produtora, foi distinguido com o Prémio Palanca Negra Gigante de Fotojornalismo (2014) e como melhor docente no ano de 2017.