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Dom Kikas lamenta o pouco espaço que se dá à música tradicional angolana

Dom Kikas lamenta o pouco espaço que se dá à música tradicional angolana
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O cantor angolano Dom Kikas lamentou o facto de se dar pouco espaço à música tradicional angolana, sendo essa uma das suas preocupações antigas.

O artista fez estas declarações por ocasião do lançamento do videoclipe e EP “Twin Flame Love”, da artista americana Aisia Casanova, decorrida no dia 29 de Setembro último, em Luanda.

De nome próprio Emílio Camilo da Costa, Dom Kikas, que teve um afastamento forçado de Angola por conta da pandemia da Covid-19, regressou recentemente para realizar concertos musicais e de alguma forma compensar o tempo de ausência, tendo confessado, em entrevista ao ONgoma News, que o mercado musical angolano tem um grande potencial e é super aproveitável, pese embora o estilo tradicional não receba o devido valor.

Apesar de cantar música contemporânea, o autor do sucesso “Angolanamente sensual” declarou ser um amante e defensor do folclore angolano, “por ser dos mais autênticos que podemos ter musicalmente de modo geral”, e espera poder dar o seu contributo para “ajudar a alavancar um pouco mais a música tradicional”.

“A minha musicalidade é muito angolana e tem muito a ver com a minha história de vida”, expôs o também compositor, que disse sentir-se amado por onde tem passado, principalmente nos países que têm grandes comunidades lusófonas, porque, para si, a música é uma questão de energia. “É em Angola onde eu me sinto literalmente em casa a cantar, musicalmente falando, porque eu canto com o nosso ‘calão’, e é aqui que sinto que serei bem mais compreendido”, esclareceu.

Com uma carreira inspiradora, de tantos sucessos e que tocam o público até hoje, Kikas expressou  que se sente bastante feliz pela escolha que fez como sua posição e modo de vida.

“Sinto-me grato por ter chegado até aqui, e acredito que o público é que nos faz artista, porque são eles que nos concedem a possibilidade de continuarmos a ter espaço”, reconheceu o artista, que clarificou que “parte também da entrega e do esforço do próprio artista, mas é o público que decide se quer continuar a ouvir ou não, pois a música é uma linguagem global, as pessoas apaixonam-se pela música e passam a respeitar e gostar do artista por este factor”.

Entretanto, com uma agenda curta para eventos em Angola, revelou ao nosso portal, sem avançar datas, Dom Kikas espera regressar pelo menos 2 vezes ainda este ano. Com um álbum lançado em Maio de 2022, tem aproveitado as músicas antigas para promover as novas.

Por fim, o músico disse sentir-se refém, de um jeito positivo, das músicas que se tornaram sucessos.

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Ruth Mungongo

Repórter

Técnica média de Comunicação Social, Ruth é estagiária no portal ONgoma News.

O cantor angolano Dom Kikas lamentou o facto de se dar pouco espaço à música tradicional angolana, sendo essa uma das suas preocupações antigas.

O artista fez estas declarações por ocasião do lançamento do videoclipe e EP “Twin Flame Love”, da artista americana Aisia Casanova, decorrida no dia 29 de Setembro último, em Luanda.

De nome próprio Emílio Camilo da Costa, Dom Kikas, que teve um afastamento forçado de Angola por conta da pandemia da Covid-19, regressou recentemente para realizar concertos musicais e de alguma forma compensar o tempo de ausência, tendo confessado, em entrevista ao ONgoma News, que o mercado musical angolano tem um grande potencial e é super aproveitável, pese embora o estilo tradicional não receba o devido valor.

Apesar de cantar música contemporânea, o autor do sucesso “Angolanamente sensual” declarou ser um amante e defensor do folclore angolano, “por ser dos mais autênticos que podemos ter musicalmente de modo geral”, e espera poder dar o seu contributo para “ajudar a alavancar um pouco mais a música tradicional”.

“A minha musicalidade é muito angolana e tem muito a ver com a minha história de vida”, expôs o também compositor, que disse sentir-se amado por onde tem passado, principalmente nos países que têm grandes comunidades lusófonas, porque, para si, a música é uma questão de energia. “É em Angola onde eu me sinto literalmente em casa a cantar, musicalmente falando, porque eu canto com o nosso ‘calão’, e é aqui que sinto que serei bem mais compreendido”, esclareceu.

Com uma carreira inspiradora, de tantos sucessos e que tocam o público até hoje, Kikas expressou  que se sente bastante feliz pela escolha que fez como sua posição e modo de vida.

“Sinto-me grato por ter chegado até aqui, e acredito que o público é que nos faz artista, porque são eles que nos concedem a possibilidade de continuarmos a ter espaço”, reconheceu o artista, que clarificou que “parte também da entrega e do esforço do próprio artista, mas é o público que decide se quer continuar a ouvir ou não, pois a música é uma linguagem global, as pessoas apaixonam-se pela música e passam a respeitar e gostar do artista por este factor”.

Entretanto, com uma agenda curta para eventos em Angola, revelou ao nosso portal, sem avançar datas, Dom Kikas espera regressar pelo menos 2 vezes ainda este ano. Com um álbum lançado em Maio de 2022, tem aproveitado as músicas antigas para promover as novas.

Por fim, o músico disse sentir-se refém, de um jeito positivo, das músicas que se tornaram sucessos.

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