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Estradas portuguesas: mais acidentes, menos mortes, um alerta que persiste

Estradas portuguesas: mais acidentes, menos mortes, um alerta que persiste
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Portugal registou 131.803 acidentes rodoviários entre 1 de Janeiro e 27 de Novembro de 2025, de acordo com dados provisórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). O número impressiona pela dimensão e revela uma realidade paradoxal: há mais sinistros, mas menos vidas perdidas.

Os acidentes, conforme noticiou a RTP Notícias, provocaram 388 mortos, menos 10,8% face ao mesmo período de 2024, e 2.538 feridos graves, mais 33 do que no ano anterior. Já os feridos ligeiros diminuíram para 40.069, menos 730 do que no ano passado.

Apesar da descida na mortalidade, o total de acidentes aumentou: foram mais 7.123 ocorrências, um crescimento de 5,5% em relação a 2024. Uma tendência que acende um sinal amarelo sobre o comportamento nas estradas, o fluxo de trânsito e a eficácia das medidas preventivas.

Lisboa continua no topo da lista negra.

O distrito registou 22.568 acidentes, seguido de perto pelo Porto (21.752) e Aveiro (10.081). Lisboa e Porto lideram também no número de vítimas mortais, com 44 e 41 mortes, respetivamente; Setúbal surge logo a seguir, com 32.

Os números apresentados pela ANSR referem-se apenas às mortes declaradas no local ou durante o transporte para o hospital. Não incluem ainda as oito vítimas mortais mais recentes: seis jovens que morreram esta madrugada após um veículo se incendiar na sequência de um despiste em Lisboa, e duas pessoas que perderam a vida no sábado, quando uma viatura caiu na praia fluvial de Pedrógão Grande, em Leiria.

O balanço, ainda provisório, desenha um retrato inquietante: Portugal regista menos fatalidades, mas continua a acumular milhares de acidentes, lembrando que a segurança rodoviária é uma batalha diária e colectiva.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

Portugal registou 131.803 acidentes rodoviários entre 1 de Janeiro e 27 de Novembro de 2025, de acordo com dados provisórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). O número impressiona pela dimensão e revela uma realidade paradoxal: há mais sinistros, mas menos vidas perdidas.

Os acidentes, conforme noticiou a RTP Notícias, provocaram 388 mortos, menos 10,8% face ao mesmo período de 2024, e 2.538 feridos graves, mais 33 do que no ano anterior. Já os feridos ligeiros diminuíram para 40.069, menos 730 do que no ano passado.

Apesar da descida na mortalidade, o total de acidentes aumentou: foram mais 7.123 ocorrências, um crescimento de 5,5% em relação a 2024. Uma tendência que acende um sinal amarelo sobre o comportamento nas estradas, o fluxo de trânsito e a eficácia das medidas preventivas.

Lisboa continua no topo da lista negra.

O distrito registou 22.568 acidentes, seguido de perto pelo Porto (21.752) e Aveiro (10.081). Lisboa e Porto lideram também no número de vítimas mortais, com 44 e 41 mortes, respetivamente; Setúbal surge logo a seguir, com 32.

Os números apresentados pela ANSR referem-se apenas às mortes declaradas no local ou durante o transporte para o hospital. Não incluem ainda as oito vítimas mortais mais recentes: seis jovens que morreram esta madrugada após um veículo se incendiar na sequência de um despiste em Lisboa, e duas pessoas que perderam a vida no sábado, quando uma viatura caiu na praia fluvial de Pedrógão Grande, em Leiria.

O balanço, ainda provisório, desenha um retrato inquietante: Portugal regista menos fatalidades, mas continua a acumular milhares de acidentes, lembrando que a segurança rodoviária é uma batalha diária e colectiva.

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