O curso de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto corre o risco de encerrar por falta de professores, informou a decana da instituição académica, Alice de Almeida.
A responsável fez saber ainda que para o curso de Engenharia Informática, a Faculdade tem no seu quadro de pessoal apenas dois docentes efectivos e 95 por cento são colaboradores, que atendem um universo de 200 a 300 estudantes.
“Não é com docentes colaboradores que o curso se vai desenvolver. Eles até podem manter o mesmo em funcionamento, mas não é disso que a Faculdade de Engenharia e o respectivo curso precisam para o seu desenvolvimento”, afirmou, tendo realçado que se trata do curso que mais estudantes recebe na altura dos exames de acesso.
Um outro curso que também está em risco, de acordo com Alice de Almeida, é o de Engenharia de Petróleo, que não dispõe sequer de um docente efectivo.
A decana lembrou, no entanto, que o mesmo tem funcionado com a colaboração de docentes efectivos de outros cursos, informando que, além desses cursos, há outros que apresentam um quadro docente já envelhecido, carecendo, por isso, de substituição.
“Temos docentes já em idade e tempo de serviço para reforma, mas, infelizmente, continuamos com os mesmos, sem possibilidade de efectuarmos novas admissões”, avançou.
De 2012 a 2017 houve apenas a admissão de três pessoas, fruto de um concurso público. Alice de Fátima Almeida explicou que os concursos públicos e o número de vagas disponíveis não ajudam a colmatar o défice de docentes.
O número de docentes, comparativamente ao de estudantes, é baixo e fica muito aquém das expectativas, disse, para acrescentar que o problema já é do conhecimento da Reitoria da Universidade Agostinho Neto e do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Anteriormente, disse a responsável, citada pelo Jornal de Angola, a faculdade admitia, por ano, 400 estudantes e era um número definitivo para todos os cursos, mas após a transferência para o Campus Universitário, em 2012, a instituição passou a admitir apenas 1.200 estudantes.
“Quando o número de estudantes aumenta três vezes, é suposto, também, que o número de docentes aumente, a fim de manter uma relação proporcional ao número de estudantes, o que não aconteceu”, explicou.
Aquela unidade orgânica da Universidade Agostinho Neto, em funiconamento desde Setembro de 1966, segundo a fonte, dispõe de 155 docentes para 2.214 discentes, uma cifra, de acordo com a decana, insuficiente a julgar pelo número de estudantes inscritos. A instituição precisa do dobro de docentes para reforçar o número actual. Lecciona cursos de Engenharia Civil, Arquitectura, Engenharia de Minas, de Petróleo, Electrónica e Telecomunicações, Informática, Mecânica e Química.
O curso de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto corre o risco de encerrar por falta de professores, informou a decana da instituição académica, Alice de Almeida.
A responsável fez saber ainda que para o curso de Engenharia Informática, a Faculdade tem no seu quadro de pessoal apenas dois docentes efectivos e 95 por cento são colaboradores, que atendem um universo de 200 a 300 estudantes.
“Não é com docentes colaboradores que o curso se vai desenvolver. Eles até podem manter o mesmo em funcionamento, mas não é disso que a Faculdade de Engenharia e o respectivo curso precisam para o seu desenvolvimento”, afirmou, tendo realçado que se trata do curso que mais estudantes recebe na altura dos exames de acesso.
Um outro curso que também está em risco, de acordo com Alice de Almeida, é o de Engenharia de Petróleo, que não dispõe sequer de um docente efectivo.
A decana lembrou, no entanto, que o mesmo tem funcionado com a colaboração de docentes efectivos de outros cursos, informando que, além desses cursos, há outros que apresentam um quadro docente já envelhecido, carecendo, por isso, de substituição.
“Temos docentes já em idade e tempo de serviço para reforma, mas, infelizmente, continuamos com os mesmos, sem possibilidade de efectuarmos novas admissões”, avançou.
De 2012 a 2017 houve apenas a admissão de três pessoas, fruto de um concurso público. Alice de Fátima Almeida explicou que os concursos públicos e o número de vagas disponíveis não ajudam a colmatar o défice de docentes.
O número de docentes, comparativamente ao de estudantes, é baixo e fica muito aquém das expectativas, disse, para acrescentar que o problema já é do conhecimento da Reitoria da Universidade Agostinho Neto e do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Anteriormente, disse a responsável, citada pelo Jornal de Angola, a faculdade admitia, por ano, 400 estudantes e era um número definitivo para todos os cursos, mas após a transferência para o Campus Universitário, em 2012, a instituição passou a admitir apenas 1.200 estudantes.
“Quando o número de estudantes aumenta três vezes, é suposto, também, que o número de docentes aumente, a fim de manter uma relação proporcional ao número de estudantes, o que não aconteceu”, explicou.
Aquela unidade orgânica da Universidade Agostinho Neto, em funiconamento desde Setembro de 1966, segundo a fonte, dispõe de 155 docentes para 2.214 discentes, uma cifra, de acordo com a decana, insuficiente a julgar pelo número de estudantes inscritos. A instituição precisa do dobro de docentes para reforçar o número actual. Lecciona cursos de Engenharia Civil, Arquitectura, Engenharia de Minas, de Petróleo, Electrónica e Telecomunicações, Informática, Mecânica e Química.