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“Free to Shine”: Programa pretende erradicar o SIDA infantil até 2030

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Andrade Lino

Foi apresentada ontem, em Luanda, no Hotel Epic Sana, à imprensa,  a campanha “Free to Shine” – “Nascer Livre para Brilhar”, no âmbito da recomendação da OFLA, sigla em inglês da Organização das Primeiras-Damas Africanas contra o VIH/SIDA, tomada como prioridade, pelos Chefes de Estado, em Janeiro do presente ano, na 29ª Assembleia Geral da União Africana, que é a erradicação do SIDA infantil até 2030, pela eliminação da transmissão mãe-para-filho do VIH e manutenção da saúde das mães saudáveis.

Este projecto vem para trazer a consciência e priorizar esta problemática vivida por todos os países do continente, e assim, o Ministério da Saúde assume este compromisso e irá colaborar com a Primeira-Dama angolana, Ana Afonso Dias Lourenço, enquanto membro da OAFLA, para o lançamento e implementação da campanha em Angola.

A acção pretende advogar a continuação da prevenção da transmissão de mãe para filho (PTV) do VIH, aumentar o diagnóstico precoce do VIH e melhorar a cobertura do tratamento do VIH pediátrico, eliminando, deste modo, a Transmissão Vertical (PTV), numa iniciativa que se enquadra num programa continental materializado sob o pano de fundo da OAFLA, fundada por 37 primeiras damas africanas, em 2002, como uma voz colectiva para as pessoas mais vulneráveis em África: mulheres e crianças infectadas e afectadas pelo VIH e SIDA.

A campanha tem como objectivos imediatos a prevenção da infecção pelo VIH entre mulheres em idade fértil e seus parceiros, o apoio à saúde reprodutiva e prevenção de gravidezes não intencionais entre mulheres VIH-positivas, e o acesso à terapia anti-retroviral (TARV), para prevenir novas infecções em lactentes de mães VIH positivas.

Como parte da campanha, será realizado, no dia 29 do mês corrente, um encontro de advocacia liderado pela Primeira Dama, onde se pretende promover soluções eficazes, com vista a eliminação da transmissão do VIH de mãe para filho, bem como abordar o deficit observado no tratamento do VIH em crianças e direccionar acções para garantir que os adolescentes recebam os serviços necessários para a prevenção e o tratamento do VIH.

O evento será realizado na Escola Nacional de Administração, a partir das 09h00, e contará com a participação de todas as forças vivas da sociedade, com destaque para os membros do Governo, deputados à Assembleia Nacional, Organizações da Sociedade Civil, organismos das Nações Unidas e o corpo diplomático acreditado no país, realça um comunicado a que tivemos acesso.

Na sua primeira fase, o programa terá uma duração de aproximadamente 4 meses, sendo que a actividade central é um evento a ser realizado no dia Mundial da Luta contra o Sida (1 de Dezembro), onde se pretende criar um laço humano gigante, todo formado por mulheres.

No dia 01 de Dezembro, no Estádio do Moxico, será organizado um evento que “consta na mobilização popular para a formação de um quadro humano – Logotipo Laço HIV”.

Intitulado Laço Solidário, é uma acção que visa criar um movimento nacional para chamar a atenção do país para o problema do VIH, e nesse sentido, o Governo de Angola e o Projecto Nascer Livre para Brilhar vão lançar este desafio a todas as mulheres angolanas.

O acto decorre na Província do Moxico, como referido, uma das zonas mais afectadas pela transmissão de mãe para filho, e vai contar com um programa de actividades com actuações culturais e outras actividades, avança o documento.

Entretanto, as metas da campanha, a nível continental, são alcançar e assistir 95% das mulheres grávidas que vivem com o VIH com tratamento de VIH ao longo da vida até 2018 e reduzir novas infecções por VIH em crianças (0-14 anos) para menos de 40.000 anualmente, até 2018, e menos de 20.000, anualmente, até 2020.

O encontro foi orientado pelo Secretário de Estado para a Comunicação Social, Celso Malavoloneke, juntamente com o Secretário de Estado para a Saúde Pública, José Manuel Vieira Dias Cunha, e a Directora do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, Lúcia Furtado.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Foi apresentada ontem, em Luanda, no Hotel Epic Sana, à imprensa,  a campanha “Free to Shine” – “Nascer Livre para Brilhar”, no âmbito da recomendação da OFLA, sigla em inglês da Organização das Primeiras-Damas Africanas contra o VIH/SIDA, tomada como prioridade, pelos Chefes de Estado, em Janeiro do presente ano, na 29ª Assembleia Geral da União Africana, que é a erradicação do SIDA infantil até 2030, pela eliminação da transmissão mãe-para-filho do VIH e manutenção da saúde das mães saudáveis.

Este projecto vem para trazer a consciência e priorizar esta problemática vivida por todos os países do continente, e assim, o Ministério da Saúde assume este compromisso e irá colaborar com a Primeira-Dama angolana, Ana Afonso Dias Lourenço, enquanto membro da OAFLA, para o lançamento e implementação da campanha em Angola.

A acção pretende advogar a continuação da prevenção da transmissão de mãe para filho (PTV) do VIH, aumentar o diagnóstico precoce do VIH e melhorar a cobertura do tratamento do VIH pediátrico, eliminando, deste modo, a Transmissão Vertical (PTV), numa iniciativa que se enquadra num programa continental materializado sob o pano de fundo da OAFLA, fundada por 37 primeiras damas africanas, em 2002, como uma voz colectiva para as pessoas mais vulneráveis em África: mulheres e crianças infectadas e afectadas pelo VIH e SIDA.

A campanha tem como objectivos imediatos a prevenção da infecção pelo VIH entre mulheres em idade fértil e seus parceiros, o apoio à saúde reprodutiva e prevenção de gravidezes não intencionais entre mulheres VIH-positivas, e o acesso à terapia anti-retroviral (TARV), para prevenir novas infecções em lactentes de mães VIH positivas.

Como parte da campanha, será realizado, no dia 29 do mês corrente, um encontro de advocacia liderado pela Primeira Dama, onde se pretende promover soluções eficazes, com vista a eliminação da transmissão do VIH de mãe para filho, bem como abordar o deficit observado no tratamento do VIH em crianças e direccionar acções para garantir que os adolescentes recebam os serviços necessários para a prevenção e o tratamento do VIH.

O evento será realizado na Escola Nacional de Administração, a partir das 09h00, e contará com a participação de todas as forças vivas da sociedade, com destaque para os membros do Governo, deputados à Assembleia Nacional, Organizações da Sociedade Civil, organismos das Nações Unidas e o corpo diplomático acreditado no país, realça um comunicado a que tivemos acesso.

Na sua primeira fase, o programa terá uma duração de aproximadamente 4 meses, sendo que a actividade central é um evento a ser realizado no dia Mundial da Luta contra o Sida (1 de Dezembro), onde se pretende criar um laço humano gigante, todo formado por mulheres.

No dia 01 de Dezembro, no Estádio do Moxico, será organizado um evento que “consta na mobilização popular para a formação de um quadro humano – Logotipo Laço HIV”.

Intitulado Laço Solidário, é uma acção que visa criar um movimento nacional para chamar a atenção do país para o problema do VIH, e nesse sentido, o Governo de Angola e o Projecto Nascer Livre para Brilhar vão lançar este desafio a todas as mulheres angolanas.

O acto decorre na Província do Moxico, como referido, uma das zonas mais afectadas pela transmissão de mãe para filho, e vai contar com um programa de actividades com actuações culturais e outras actividades, avança o documento.

Entretanto, as metas da campanha, a nível continental, são alcançar e assistir 95% das mulheres grávidas que vivem com o VIH com tratamento de VIH ao longo da vida até 2018 e reduzir novas infecções por VIH em crianças (0-14 anos) para menos de 40.000 anualmente, até 2018, e menos de 20.000, anualmente, até 2020.

O encontro foi orientado pelo Secretário de Estado para a Comunicação Social, Celso Malavoloneke, juntamente com o Secretário de Estado para a Saúde Pública, José Manuel Vieira Dias Cunha, e a Directora do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, Lúcia Furtado.

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