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Fundação Kissama celebra 30 anos com conferência sobre biodiversidade em Luanda

Fundação Kissama celebra 30 anos com conferência sobre biodiversidade em Luanda
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A Fundação Kissama (FK) vai realizar, nos dias 18 e 19 de Setembro, no Centro de Ciência de Luanda (CCL), a conferência “Fundação Kissama 30 Anos, Conservação, Investigação, Formação”, um encontro que assinala três décadas de dedicação à preservação da fauna e da flora angolana.

O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais, académicos, organizações da sociedade civil e representantes de instituições públicas ligadas à gestão ambiental, para debater os desafios e as soluções para a conservação da biodiversidade em Angola.

Criada em 1995, a Fundação Kissama tornou-se uma referência na defesa dos ecossistemas nacionais, através de projectos de campo, investigação científica e programas de formação. Ao longo de 30 anos, desempenhou um papel central em iniciativas emblemáticas, como a protecção da Palanca Negra Gigante e o Projecto Kitabanga, dedicado ao estudo e preservação de tartarugas marinhas.

Segundo uma nota enviada à nossa redacção, o programa da conferência estará estruturado em torno dos três pilares da organização – Conservação, Investigação e Formação – e contará com apresentações orais, mesas-redondas, uma sessão de pósteres científicos e actividades de intercâmbio.

Entre os destaques estão o lançamento de publicações de referência sobre biodiversidade, incluindo:

um livro infanto-juvenil da colecção “Estórias para Conservar”, dedicado ao mabeco;

o Guia Ilustrado dos Mamíferos de Angola, elaborado pela FK;

e o livro “Ecologia de Angola”, do professor Brian Huntley, considerado uma das obras mais completas sobre os ecossistemas nacionais.

O primeiro dia da conferência será dedicado a projectos de conservação e retrospectivas sobre iniciativas no terreno, enquanto o segundo terá enfoque na investigação científica e no papel das universidades angolanas na formação de quadros especializados. Também será debatida a importância da educação ambiental e da economia azul para o futuro da gestão sustentável dos recursos naturais do país.

“Celebramos três décadas de dedicação à biodiversidade angolana, mas também olhamos para os próximos 30 anos, conscientes de que a conservação só terá sucesso se for acompanhada de investigação sólida e de uma nova geração de quadros preparados”, destacou Vladmir Russo, Director Executivo da Fundação Kissama.

A iniciativa insere-se igualmente nas comemorações dos 50 anos da Independência de Angola, sublinhando o contributo que a preservação do património natural pode ter para o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar e a valorização do capital científico nacional.

O encontro contará com painéis temáticos moderados por académicos e especialistas de instituições como o Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), a Universidade Agostinho Neto, organizações ambientais internacionais como a The Nature Conservancy e a African Parks, além de investigadores ligados a projectos de conservação em diferentes regiões do país.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

A Fundação Kissama (FK) vai realizar, nos dias 18 e 19 de Setembro, no Centro de Ciência de Luanda (CCL), a conferência “Fundação Kissama 30 Anos, Conservação, Investigação, Formação”, um encontro que assinala três décadas de dedicação à preservação da fauna e da flora angolana.

O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais, académicos, organizações da sociedade civil e representantes de instituições públicas ligadas à gestão ambiental, para debater os desafios e as soluções para a conservação da biodiversidade em Angola.

Criada em 1995, a Fundação Kissama tornou-se uma referência na defesa dos ecossistemas nacionais, através de projectos de campo, investigação científica e programas de formação. Ao longo de 30 anos, desempenhou um papel central em iniciativas emblemáticas, como a protecção da Palanca Negra Gigante e o Projecto Kitabanga, dedicado ao estudo e preservação de tartarugas marinhas.

Segundo uma nota enviada à nossa redacção, o programa da conferência estará estruturado em torno dos três pilares da organização – Conservação, Investigação e Formação – e contará com apresentações orais, mesas-redondas, uma sessão de pósteres científicos e actividades de intercâmbio.

Entre os destaques estão o lançamento de publicações de referência sobre biodiversidade, incluindo:

um livro infanto-juvenil da colecção “Estórias para Conservar”, dedicado ao mabeco;

o Guia Ilustrado dos Mamíferos de Angola, elaborado pela FK;

e o livro “Ecologia de Angola”, do professor Brian Huntley, considerado uma das obras mais completas sobre os ecossistemas nacionais.

O primeiro dia da conferência será dedicado a projectos de conservação e retrospectivas sobre iniciativas no terreno, enquanto o segundo terá enfoque na investigação científica e no papel das universidades angolanas na formação de quadros especializados. Também será debatida a importância da educação ambiental e da economia azul para o futuro da gestão sustentável dos recursos naturais do país.

“Celebramos três décadas de dedicação à biodiversidade angolana, mas também olhamos para os próximos 30 anos, conscientes de que a conservação só terá sucesso se for acompanhada de investigação sólida e de uma nova geração de quadros preparados”, destacou Vladmir Russo, Director Executivo da Fundação Kissama.

A iniciativa insere-se igualmente nas comemorações dos 50 anos da Independência de Angola, sublinhando o contributo que a preservação do património natural pode ter para o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar e a valorização do capital científico nacional.

O encontro contará com painéis temáticos moderados por académicos e especialistas de instituições como o Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), a Universidade Agostinho Neto, organizações ambientais internacionais como a The Nature Conservancy e a African Parks, além de investigadores ligados a projectos de conservação em diferentes regiões do país.

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