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Hong Kong em choque: buscas continuam e número de mortes aumenta após incêndio

Hong Kong em choque: buscas continuam e número de mortes aumenta após incêndio
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As autoridades de Hong Kong confirmaram nesta quinta-feira, 27 de Novembro, que 55 pessoas perderam a vida e mais de 279 continuam desaparecidas na sequência do violento incêndio que, a 26 de Novembro, atingiu vários edifícios do complexo residencial Wang Fuk Court.

Apesar de o fogo ter sido classificado como nível cinco, o grau mais elevado de emergência no território, e de estar parcialmente controlado, as buscas prosseguem hoje, com equipas de resgate a tentar localizar sobreviventes entre escombros ainda instáveis.

O incêndio teve início nos andaimes de bambu montados no exterior de vários andares, parte de um projecto de renovação avaliado em 330 milhões de dólares de Hong Kong. Segundo o Serviço de Bombeiros, a presença de poliestireno expandido dentro dos edifícios, um material barato mas altamente inflamável, acelerou a propagação das chamas, que saltaram entre corredores e apartamentos, apanhando muitos moradores desprevenidos.

O complexo, com cerca de 4 mil residentes, viu sete dos seus oito edifícios afectados. Centenas de apartamentos foram evacuados durante a noite, enquanto a cidade assistia, impotente, à extensão da tragédia.

Mais de 800 bombeiros e paramédicos, apoiados por 140 viaturas de emergência e drones de vigilância, foram mobilizados para enfrentar o fogo e procurar vítimas. Entre os mortos está um bombeiro de 37 anos, lembrado pelo governo como um profissional “dedicado e corajoso”.

O chefe do governo, John Lee, visitou feridos hospitalizados e anunciou a criação de oito abrigos temporários, que já acolhem cerca de 900 moradores deslocados.

A polícia deteve três homens, de 52 a 68 anos, por suspeita de homicídio culposo. A ligação exacta dos detidos ao incêndio permanece sob investigação.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

As autoridades de Hong Kong confirmaram nesta quinta-feira, 27 de Novembro, que 55 pessoas perderam a vida e mais de 279 continuam desaparecidas na sequência do violento incêndio que, a 26 de Novembro, atingiu vários edifícios do complexo residencial Wang Fuk Court.

Apesar de o fogo ter sido classificado como nível cinco, o grau mais elevado de emergência no território, e de estar parcialmente controlado, as buscas prosseguem hoje, com equipas de resgate a tentar localizar sobreviventes entre escombros ainda instáveis.

O incêndio teve início nos andaimes de bambu montados no exterior de vários andares, parte de um projecto de renovação avaliado em 330 milhões de dólares de Hong Kong. Segundo o Serviço de Bombeiros, a presença de poliestireno expandido dentro dos edifícios, um material barato mas altamente inflamável, acelerou a propagação das chamas, que saltaram entre corredores e apartamentos, apanhando muitos moradores desprevenidos.

O complexo, com cerca de 4 mil residentes, viu sete dos seus oito edifícios afectados. Centenas de apartamentos foram evacuados durante a noite, enquanto a cidade assistia, impotente, à extensão da tragédia.

Mais de 800 bombeiros e paramédicos, apoiados por 140 viaturas de emergência e drones de vigilância, foram mobilizados para enfrentar o fogo e procurar vítimas. Entre os mortos está um bombeiro de 37 anos, lembrado pelo governo como um profissional “dedicado e corajoso”.

O chefe do governo, John Lee, visitou feridos hospitalizados e anunciou a criação de oito abrigos temporários, que já acolhem cerca de 900 moradores deslocados.

A polícia deteve três homens, de 52 a 68 anos, por suspeita de homicídio culposo. A ligação exacta dos detidos ao incêndio permanece sob investigação.

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