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Irina Vasconcelos volta ao Palácio de Ferro para homenagear Lourdes Van-Dúnem e Alda Lara

Irina Vasconcelos volta ao Palácio de Ferro para homenagear Lourdes Van-Dúnem e Alda Lara
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Numa nova parceria com a Fundação Sindika Dokolo e no âmbito das comemorações do mês dedicado às mulheres, a cantora Irina Vasconcelos volta a pisar o palco Ngola do Palácio de Ferro, no dia 31 de Março, para apresentar um concerto que visa homenagear a cantora Lourdes Van-Dúnem e a escritora Alda Lara.

Com o suporte de Divino Larson (guitarra solo), Kappa D (baixo) e Gabriel (bateria), e ainda convidados surpresa, a artista fará mais uma vez uma incursão às suas “marés musicais” com condimentos de sonoridade angolana, com entrada gratuita.

Na primeira parte do concerto, Irina Vasconcelos, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News, revisitará temas de Lourdes Van-Dúnem e poemas de Alda Lara, e justifica a escolha porque considera que “as duas personagens deixaram marcas na cultura e no imaginário angolano. Lourdes Van-Dúnem com o seu canto, que nos remete aos lamentos e Alda Lara pela leveza da sua poesia”.

“Praia Morena”, “Shoes in my hands”, “Mulatinha Preta”, “Animals drums, dentre outras do álbum “Kai”, que marca o nascimento do seu filho e o seu engajamento cultural, como acto de cidadania e amor às artes, farão parte da segunda parte do concerto.

“Kai” é o seu primeiro álbum a solo de rock alternativo, com suas composições e produção artística, tendo usado meios próprios para colocar a obra no mercado convencional. Gravado e masterizado entre Angola e Portugal, a cantora apostou na produção dos videoclipes, com produtoras nacionais.

A cantora chegou ao público com a banda Café Negro e “Kilapanga do Órfão”. Aposta numa carreira a solo e foi cimentando o seu lugar no cenário musical acrescentado no seu reportório versões de clássicos nacionais como “Belina”, de Artur Nunes, “14 chuvas”, de Teta Lando, e outros temas marcantes para os angolanos, quer nacionais como internacionais.

Irina Vasconcelos, como conceptora de projectos culturais, teve as seguintes iniciativas: “Músicas da banda”,“Okuanjuluka Heat”, ou seja, ressurgir do calor. Durante quatro anos, foi directora artística do “Rock in Rio Catumbela”, concebeu o “Etimba Festival de Benguela” e tem ainda a sua marca em outras produções culturais e sociais.

Cresceu num ambiente cultural, onde o ecletismo musical marca a sua trajectória artística. A passagem pelo Instituto Médio Industrial de Luanda em 2002 e o período de cerca de sete anos em Portugal são relevantes para a formação do seu percurso. Após regressar ao país, integra a banda “Question Mark” que depois passa a ser “ Café Negro”. Com o disco “Safra”, de 2012, conquista o prémio de “Melhor Banda”, o primeiro de muitos troféus da curta carreira de Irina Vasconcelos.

Irina Vasconcelos trabalhou com a Fundação Sindika Dokolo em projectos como “Kianda Soul”, na VII Bienal de São Tomé e Príncipe, em 2013 e 2014, dentre outras parcerias e mais recentemente, no concerto “Kaluanda Fest”, realizado no dia 31 de Janeiro.

Com esta proposta, a Fundação Sindika Dokolo mais uma vez proporciona no palco Ngola do Palácio de Ferro, um concerto grátis. De salientar que “Quatro Mwangolês Sax” e Kuimba Ni Kunika”, realizados em Fevereiro deste ano, foram os mais recentes eventos propostos pela Fundação Sindika Dokolo e acolhidos pelo Palácio de Ferro, recinto que, no âmbito da III Trienal de Luanda, de 31 de Dezembro de 2015 à 31 de Agosto de 2017, foi passagem obrigatória da música angolana.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Numa nova parceria com a Fundação Sindika Dokolo e no âmbito das comemorações do mês dedicado às mulheres, a cantora Irina Vasconcelos volta a pisar o palco Ngola do Palácio de Ferro, no dia 31 de Março, para apresentar um concerto que visa homenagear a cantora Lourdes Van-Dúnem e a escritora Alda Lara.

Com o suporte de Divino Larson (guitarra solo), Kappa D (baixo) e Gabriel (bateria), e ainda convidados surpresa, a artista fará mais uma vez uma incursão às suas “marés musicais” com condimentos de sonoridade angolana, com entrada gratuita.

Na primeira parte do concerto, Irina Vasconcelos, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News, revisitará temas de Lourdes Van-Dúnem e poemas de Alda Lara, e justifica a escolha porque considera que “as duas personagens deixaram marcas na cultura e no imaginário angolano. Lourdes Van-Dúnem com o seu canto, que nos remete aos lamentos e Alda Lara pela leveza da sua poesia”.

“Praia Morena”, “Shoes in my hands”, “Mulatinha Preta”, “Animals drums, dentre outras do álbum “Kai”, que marca o nascimento do seu filho e o seu engajamento cultural, como acto de cidadania e amor às artes, farão parte da segunda parte do concerto.

“Kai” é o seu primeiro álbum a solo de rock alternativo, com suas composições e produção artística, tendo usado meios próprios para colocar a obra no mercado convencional. Gravado e masterizado entre Angola e Portugal, a cantora apostou na produção dos videoclipes, com produtoras nacionais.

A cantora chegou ao público com a banda Café Negro e “Kilapanga do Órfão”. Aposta numa carreira a solo e foi cimentando o seu lugar no cenário musical acrescentado no seu reportório versões de clássicos nacionais como “Belina”, de Artur Nunes, “14 chuvas”, de Teta Lando, e outros temas marcantes para os angolanos, quer nacionais como internacionais.

Irina Vasconcelos, como conceptora de projectos culturais, teve as seguintes iniciativas: “Músicas da banda”,“Okuanjuluka Heat”, ou seja, ressurgir do calor. Durante quatro anos, foi directora artística do “Rock in Rio Catumbela”, concebeu o “Etimba Festival de Benguela” e tem ainda a sua marca em outras produções culturais e sociais.

Cresceu num ambiente cultural, onde o ecletismo musical marca a sua trajectória artística. A passagem pelo Instituto Médio Industrial de Luanda em 2002 e o período de cerca de sete anos em Portugal são relevantes para a formação do seu percurso. Após regressar ao país, integra a banda “Question Mark” que depois passa a ser “ Café Negro”. Com o disco “Safra”, de 2012, conquista o prémio de “Melhor Banda”, o primeiro de muitos troféus da curta carreira de Irina Vasconcelos.

Irina Vasconcelos trabalhou com a Fundação Sindika Dokolo em projectos como “Kianda Soul”, na VII Bienal de São Tomé e Príncipe, em 2013 e 2014, dentre outras parcerias e mais recentemente, no concerto “Kaluanda Fest”, realizado no dia 31 de Janeiro.

Com esta proposta, a Fundação Sindika Dokolo mais uma vez proporciona no palco Ngola do Palácio de Ferro, um concerto grátis. De salientar que “Quatro Mwangolês Sax” e Kuimba Ni Kunika”, realizados em Fevereiro deste ano, foram os mais recentes eventos propostos pela Fundação Sindika Dokolo e acolhidos pelo Palácio de Ferro, recinto que, no âmbito da III Trienal de Luanda, de 31 de Dezembro de 2015 à 31 de Agosto de 2017, foi passagem obrigatória da música angolana.

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