O novo reitor da Universidade Técnica de Angola (UTANGA), Albertino Sebastião, defendeu que, no contexto actual, as políticas de desenvolvimento do país devem estar vinculadas a uma política muito bem definida das universidades, pois, considerou, “não é a formação de licenciados que vai garantir o desenvolvimento do país”.
Empossado na semana passada, para um mandato de cinco anos, o líder académico relevou a importância das políticas de formação, para que não se continue a formar licenciados que, objectivamente, não servirão ao país.
Albertino Sebastião afirmou não ter dúvidas de que, “nesta fase, é importante um investimento na formação técnico-profissional, pois tem que se considerar o operário, que, com formação básica e capacidade, contribui para o desenvolvimento do país, bem como o técnico médio.
Sobre o projecto do Estado de se formarem, apartir de 2022, 33 mil licenciados anualmente, frisou a falta de articulação entre a Reforma Educativa no ensino geral e no superior, admitindo então que as dificuldades que apresentam os estudantes das instituições privadas e que também se verificam nos estudantes das públicas são um problema do país que os reitores, por si só, não vão resolver.
“Por exemplo, o estudante que, no ensino médio, estudou matemática e teve lições sobre derivadas e integrais, mas não com a profundidade recomendada, ao chegar à universidade, o docente que o receber deveria estar por dentro dos conteúdos curriculares do nível anterior sobre esta disciplina. Mas não acontece. Em muitos casos, o estudante sai do médio sem ter dado esta matéria e o professor da universidade diz: “devia ter aprendido isto lá”.
“Deu-se a Reforma Educativa, mas não houve uma ligação como o ensino superior”, acrescentou o reitor, tendo referido que não é para que os ministérios se fundam, mas para que os actores que estão dentro da implementação das políticas públicas sobre a educação estejam preparados para este efeito.
Na UTANGA, disse ainda Albertino Sebastião, serão criados sistemas atractivos mas não para chamar muitos estudantes. A ideia é que os estudantes encontrem naquela universidade um local para desenvolverem os projectos pessoais, permitindo-lhes também definir o perfil como autores contribuintes para o desenvolvimento do país, reforçou, citado pelo jornal Nova Gazeta.
“Por outro lado, queremos que os estudantes encontrem na UTANGA um local para auto-realização, educação e formação como homem e cidadão”, finalizou.
O novo reitor da Universidade Técnica de Angola (UTANGA), Albertino Sebastião, defendeu que, no contexto actual, as políticas de desenvolvimento do país devem estar vinculadas a uma política muito bem definida das universidades, pois, considerou, “não é a formação de licenciados que vai garantir o desenvolvimento do país”.
Empossado na semana passada, para um mandato de cinco anos, o líder académico relevou a importância das políticas de formação, para que não se continue a formar licenciados que, objectivamente, não servirão ao país.
Albertino Sebastião afirmou não ter dúvidas de que, “nesta fase, é importante um investimento na formação técnico-profissional, pois tem que se considerar o operário, que, com formação básica e capacidade, contribui para o desenvolvimento do país, bem como o técnico médio.
Sobre o projecto do Estado de se formarem, apartir de 2022, 33 mil licenciados anualmente, frisou a falta de articulação entre a Reforma Educativa no ensino geral e no superior, admitindo então que as dificuldades que apresentam os estudantes das instituições privadas e que também se verificam nos estudantes das públicas são um problema do país que os reitores, por si só, não vão resolver.
“Por exemplo, o estudante que, no ensino médio, estudou matemática e teve lições sobre derivadas e integrais, mas não com a profundidade recomendada, ao chegar à universidade, o docente que o receber deveria estar por dentro dos conteúdos curriculares do nível anterior sobre esta disciplina. Mas não acontece. Em muitos casos, o estudante sai do médio sem ter dado esta matéria e o professor da universidade diz: “devia ter aprendido isto lá”.
“Deu-se a Reforma Educativa, mas não houve uma ligação como o ensino superior”, acrescentou o reitor, tendo referido que não é para que os ministérios se fundam, mas para que os actores que estão dentro da implementação das políticas públicas sobre a educação estejam preparados para este efeito.
Na UTANGA, disse ainda Albertino Sebastião, serão criados sistemas atractivos mas não para chamar muitos estudantes. A ideia é que os estudantes encontrem naquela universidade um local para desenvolverem os projectos pessoais, permitindo-lhes também definir o perfil como autores contribuintes para o desenvolvimento do país, reforçou, citado pelo jornal Nova Gazeta.
“Por outro lado, queremos que os estudantes encontrem na UTANGA um local para auto-realização, educação e formação como homem e cidadão”, finalizou.