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Neves Bendinha acresce número de cirurgias diárias

Neves Bendinha acresce número de cirurgias diárias
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O Hospital Neves Bendinha, especializado em tratamento cirúrgico pós-queimadura, acaba de aumentar o número de cirurgias, em especial a dos casos graves, de duas para cinco por dia, oferecendo assim "uma vida condigna" aos pacientes.

O objectivo, segundo informou o director da instituição, Dadi Bucusso Netemo, é definir, em dez dias, a situação clínica dos pacientes, para evitar as longas filas de doentes nos corredores do hospital.

A estratégia, implementada desde 2021, quando assumiu a direcção do hospital, está a surtir efeito, pois, além do aumento das cirurgias dos casos graves, a instituição está a realizar de oito a dez pequenos procedimentos cirúrgicos por dia.

Ao Jornal de Angola, o responsável contou que, com a introdução destes métodos, os internamentos diminuíram e, actualmente, têm 78 camas, mas apenas 39 estão ocupadas, das quais 13 nos cuidados intensivos e 26 nas enfermarias.

Dos pacientes que fazem ambulatório (saem de casa para fazer o tratamento no hospital), o hospital tem registado 52, "mas o processo já não é tão moroso como era antes", sendo que "o aumento do número de cirurgias tem ajudado bastante".

Além desta inovação, a equipa médica tem estado a introduzir o sistema de anestesia durante o curativo para diminuir o sofrimento dos pacientes. "Antes havia muitos gritos pelos corredores. Eram muito comuns no passado. Agora, até o paciente acordar, o curativo está concluído e pode fazer a sua refeição normalmente", garantiu Dadi Netemo.

Segundo esclareceu o especialista, a cirurgia, geralmente, resume-se à "enxertia", processo de substituição da pele, retirando uma parte do corpo ileso para colocar na zona afectada pela queimadura. "Em alguns casos fazem-se cortes, em outros usam-se equipamentos próprios para remover a pele de um lado para o outro. Hoje, apesar da escassez de médicos especializados, não precisamos de viajar para o exterior para fazer uma cirurgia plástica, já se pode fazer aqui no país normalmente2, assegurou.

Todavia, em relação à pronta resposta médica, o director informou que ainda há muito a ser feito para se melhorar o quadro, porque as normas internacionais recomendam um médico para cada paciente afectado por queimadura.

Actualmente, adiantou, o hospital tem apenas quatro especialistas. "Porém, as necessidades requerem mais de dez médicos, entre cirurgiões, intensivistas, anestesistas e pessoal de apoio, para dar uma resposta à altura", destacou.

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Redacção

O Hospital Neves Bendinha, especializado em tratamento cirúrgico pós-queimadura, acaba de aumentar o número de cirurgias, em especial a dos casos graves, de duas para cinco por dia, oferecendo assim "uma vida condigna" aos pacientes.

O objectivo, segundo informou o director da instituição, Dadi Bucusso Netemo, é definir, em dez dias, a situação clínica dos pacientes, para evitar as longas filas de doentes nos corredores do hospital.

A estratégia, implementada desde 2021, quando assumiu a direcção do hospital, está a surtir efeito, pois, além do aumento das cirurgias dos casos graves, a instituição está a realizar de oito a dez pequenos procedimentos cirúrgicos por dia.

Ao Jornal de Angola, o responsável contou que, com a introdução destes métodos, os internamentos diminuíram e, actualmente, têm 78 camas, mas apenas 39 estão ocupadas, das quais 13 nos cuidados intensivos e 26 nas enfermarias.

Dos pacientes que fazem ambulatório (saem de casa para fazer o tratamento no hospital), o hospital tem registado 52, "mas o processo já não é tão moroso como era antes", sendo que "o aumento do número de cirurgias tem ajudado bastante".

Além desta inovação, a equipa médica tem estado a introduzir o sistema de anestesia durante o curativo para diminuir o sofrimento dos pacientes. "Antes havia muitos gritos pelos corredores. Eram muito comuns no passado. Agora, até o paciente acordar, o curativo está concluído e pode fazer a sua refeição normalmente", garantiu Dadi Netemo.

Segundo esclareceu o especialista, a cirurgia, geralmente, resume-se à "enxertia", processo de substituição da pele, retirando uma parte do corpo ileso para colocar na zona afectada pela queimadura. "Em alguns casos fazem-se cortes, em outros usam-se equipamentos próprios para remover a pele de um lado para o outro. Hoje, apesar da escassez de médicos especializados, não precisamos de viajar para o exterior para fazer uma cirurgia plástica, já se pode fazer aqui no país normalmente2, assegurou.

Todavia, em relação à pronta resposta médica, o director informou que ainda há muito a ser feito para se melhorar o quadro, porque as normas internacionais recomendam um médico para cada paciente afectado por queimadura.

Actualmente, adiantou, o hospital tem apenas quatro especialistas. "Porém, as necessidades requerem mais de dez médicos, entre cirurgiões, intensivistas, anestesistas e pessoal de apoio, para dar uma resposta à altura", destacou.

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