A UCCLA recebe, no dia 26 de novembro, às 17 horas, a apresentação de Mares de Águas Secas, o mais recente livro do escritor e poeta cabo-verdiano N’Gosi Nelly, editado pela Manguieditora. A sessão contará com a participação do escritor moçambicano Sérgio Raimundo, responsável pela apresentação da obra.
Mares de Águas Secas afirma-se como um livro de forte intensidade poética e política, onde a palavra se transforma em ferramenta de resistência. N’Gosi Nelly confronta temas como a intolerância, a exclusão e as contradições do discurso global, convocando o leitor a olhar para os rostos invisibilizados das sociedades contemporâneas. A obra mistura denúncia e apelo, sublinhando o papel da literatura como gesto transformador.
Um dos traços mais marcantes do livro é a sua ousadia estética: o autor constrói uma “sinfonia poética” ao combinar múltiplos idiomas, do inglês ao lingala, do árabe ao japonês, passando pelo crioulo cabo-verdiano e até pelo tupi. Esta escolha rompe com a tradição da poesia unilinguística e celebra a diversidade como metáfora da própria condição humana. O resultado é fruto de dez anos de maturação literária, revelando um autor atento às tensões do mundo, mas também à pulsação da esperança.
Mais do que um conjunto de poemas, Mares de Águas Secas apresenta-se como um manifesto literário que afirma a poesia como espaço de resistência e de reconciliação.
Sobre o autor
N’Gosi Nelly, nome literário de Adolfo Lopes Varela, nasceu em 1993, no Tarrafal de Santiago, Cabo Verde. Formou-se em Ciências Políticas e Relações Internacionais e especializou-se em Direitos Humanos, com estudos realizados em Lisboa e no Reino Unido. A sua obra tem sido marcada pela experimentação linguística e pela exploração das raízes culturais cabo-verdianas.
Estreou-se em 2014 com Rabés di Mundu e integrou, em 2022, a antologia Canja pa nos Alma. Publicou ainda os romances No Colour Love (2023) e Dunas Sem Areia (2024). O regresso à poesia com Mares de Águas Secas marca uma etapa de maturidade e consolidação da sua voz literária, agora firmada entre a crítica social, a diversidade linguística e a consciência política.
A apresentação na UCCLA assinala o lançamento oficial desta obra que já se destaca pela sua força estética e pela profundidade do seu olhar sobre o mundo contemporâneo.
A UCCLA recebe, no dia 26 de novembro, às 17 horas, a apresentação de Mares de Águas Secas, o mais recente livro do escritor e poeta cabo-verdiano N’Gosi Nelly, editado pela Manguieditora. A sessão contará com a participação do escritor moçambicano Sérgio Raimundo, responsável pela apresentação da obra.
Mares de Águas Secas afirma-se como um livro de forte intensidade poética e política, onde a palavra se transforma em ferramenta de resistência. N’Gosi Nelly confronta temas como a intolerância, a exclusão e as contradições do discurso global, convocando o leitor a olhar para os rostos invisibilizados das sociedades contemporâneas. A obra mistura denúncia e apelo, sublinhando o papel da literatura como gesto transformador.
Um dos traços mais marcantes do livro é a sua ousadia estética: o autor constrói uma “sinfonia poética” ao combinar múltiplos idiomas, do inglês ao lingala, do árabe ao japonês, passando pelo crioulo cabo-verdiano e até pelo tupi. Esta escolha rompe com a tradição da poesia unilinguística e celebra a diversidade como metáfora da própria condição humana. O resultado é fruto de dez anos de maturação literária, revelando um autor atento às tensões do mundo, mas também à pulsação da esperança.
Mais do que um conjunto de poemas, Mares de Águas Secas apresenta-se como um manifesto literário que afirma a poesia como espaço de resistência e de reconciliação.
Sobre o autor
N’Gosi Nelly, nome literário de Adolfo Lopes Varela, nasceu em 1993, no Tarrafal de Santiago, Cabo Verde. Formou-se em Ciências Políticas e Relações Internacionais e especializou-se em Direitos Humanos, com estudos realizados em Lisboa e no Reino Unido. A sua obra tem sido marcada pela experimentação linguística e pela exploração das raízes culturais cabo-verdianas.
Estreou-se em 2014 com Rabés di Mundu e integrou, em 2022, a antologia Canja pa nos Alma. Publicou ainda os romances No Colour Love (2023) e Dunas Sem Areia (2024). O regresso à poesia com Mares de Águas Secas marca uma etapa de maturidade e consolidação da sua voz literária, agora firmada entre a crítica social, a diversidade linguística e a consciência política.
A apresentação na UCCLA assinala o lançamento oficial desta obra que já se destaca pela sua força estética e pela profundidade do seu olhar sobre o mundo contemporâneo.
