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Pesquisa da ADRA conclui que o problema da pobreza extrema em Angola “é ainda mais forte do que se imagina”

Pesquisa da ADRA conclui que o problema da pobreza extrema em Angola “é ainda mais forte do que se imagina”
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O problema da pobreza extrema em Angola “é ainda mais forte do que se imagina, uma vez que vai além da realidade estatística frequentemente apresentada pelo INE (Instituto Nacional de Estatística)”, revelou um estudo sobre a execução do programa governamental de combate à pobreza, elaborado pela Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA).  

De acordo com o relatório daquela ONG, apresentado nesta terça-feira, e que avaliou a execução do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) nos municípios de Cacuso (província de Malanje), Bailundo (província do Huambo) e Ganda (província de Benguela), esse problema “vai além da realidade estatística” apresentada pelas autoridades, sobretudo para os que vivem em áreas recônditas.

Os inqueridos pela ADRA consideram “preocupante” a intensidade da pobreza. “Os angolanos, em particular os que vivem em áreas mais recônditas, sentem a pobreza e sentem-na numa proporção asfixiante”, refere a investigação, a que o site Forbes África Lusófona teve acesso.

O PIDLCP “foi ineficaz” na promoção da educação e também na melhoria da qualidade dos serviços de saúde, conclui ainda o estudo, recomendando, por isso, o aumento da verba para a merenda escolar e distribuição regular para dirimir o problema da desistência escolar.

No tocante à saúde, a recomendação vai no sentido de se construir um hospital de médio porte em cada comuna, com acesso a ambulância e uma logística que supra as necessidades dos cidadãos.

Quanto à fome e aos níveis de desnutrição crónica registados, devido à depressão da actividade agrícola, tendo como efeitos o êxodo rural das famílias à procura de outras áreas agricultáveis, os inquiridos pretendem que o Governo invista na agricultura e os ajude a cultivar.

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Redacção

O problema da pobreza extrema em Angola “é ainda mais forte do que se imagina, uma vez que vai além da realidade estatística frequentemente apresentada pelo INE (Instituto Nacional de Estatística)”, revelou um estudo sobre a execução do programa governamental de combate à pobreza, elaborado pela Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA).  

De acordo com o relatório daquela ONG, apresentado nesta terça-feira, e que avaliou a execução do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) nos municípios de Cacuso (província de Malanje), Bailundo (província do Huambo) e Ganda (província de Benguela), esse problema “vai além da realidade estatística” apresentada pelas autoridades, sobretudo para os que vivem em áreas recônditas.

Os inqueridos pela ADRA consideram “preocupante” a intensidade da pobreza. “Os angolanos, em particular os que vivem em áreas mais recônditas, sentem a pobreza e sentem-na numa proporção asfixiante”, refere a investigação, a que o site Forbes África Lusófona teve acesso.

O PIDLCP “foi ineficaz” na promoção da educação e também na melhoria da qualidade dos serviços de saúde, conclui ainda o estudo, recomendando, por isso, o aumento da verba para a merenda escolar e distribuição regular para dirimir o problema da desistência escolar.

No tocante à saúde, a recomendação vai no sentido de se construir um hospital de médio porte em cada comuna, com acesso a ambulância e uma logística que supra as necessidades dos cidadãos.

Quanto à fome e aos níveis de desnutrição crónica registados, devido à depressão da actividade agrícola, tendo como efeitos o êxodo rural das famílias à procura de outras áreas agricultáveis, os inquiridos pretendem que o Governo invista na agricultura e os ajude a cultivar.

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