A orientação presidencial, que levou ao lançamento do concurso para a construção de refinarias em Cabinda e no Lobito, teve em consideração o facto de a actual produção de refinados no país, pela refinaria de Luanda, representar apenas 20% das necessidades do mercado.
Sendo assim, os altos custos para o país com a importação de 80% dos referidos produtos, deu azo à existência de iniciativas, já em fase de materialização, como é o caso da construção de uma refinaria de alta conversão no Lobito, pela Sonangol, até 2022, com a capacidade de processar até 200 mil barris de petróleo por dia, e outra em Cabinda, com capacidade por definir, mediante estudos.
A informação consta no comunicado que recebemos, referente a uma reunião do grupo criado pelo Presidente da República para analisar as propostas técnicas, económicas e financeiras capazes de viabilizar a construção de refinarias em Angola, decorrida na semana passada, na sede da Sonangol EP, com os representantes das empresas nacionais e estrangeiras interessadas em investir no sector da refinação no país, onde foi acusada a recepção de 63 propostas.
O objectivo central do encontro, em que estiveram presentes o Secretário de Estado dos Petróleos, Paulino Jerónimo, o Presidente do Conselho de Admistração da Sonangol, Carlos Saturnino, o Director Nacional dos Petróleos, Amadeu Azevedo, membros executivos e não executivos do Conselho de Administração, a Vogal da Sonangol Refinação, Ana Fançony e mais de centena e meia de figuras afectas às entidades interessadas neste processo concursal para o aumento da refinação em Angola, foi a definição de um alinhamento e a apresentação do conjunto de procedimentos a observar, por parte daquelas entidades.
Por outro lado, a Sonangol firmou já um acordo com a petrolífera italiana, a ENI, para a optimização da refinaria de Luanda, no prazo de 24 meses, que lhe permitirá um processamento de crude superior à sua actual capacidade nominal de 65 mil barris por dia.
Estas realizações, de acordo com o documento, visam tornar Angola auto-suficiente em matéria de produção de refinados, estancar a exportação de divisas com a importação destes produtos, agregar valor às ramas angolanas, criar condições para o desenvolvimento da indústria petroquímica, com potencial de se tornar âncora para o desenvolvimento de um vasto leque da actividade indústrial nacional, arrecadar divisas através da exportação de excedentes para os mercados regionais e não só, promover o conteúdo local em matérias primas e geração de emprego, entre outros.
As empresas interessadas poderão apresentar as suas propostas, de acordo com as informações e critérios que foram apresentados pela comissão, até ao próximo dia 10 deste mês, e deverão, entre outros aspectos, evidenciar comprovada capacidade técnico-operacional, experiência no sector da refinação e capacidade e idoneidade financeira.
A orientação presidencial, que levou ao lançamento do concurso para a construção de refinarias em Cabinda e no Lobito, teve em consideração o facto de a actual produção de refinados no país, pela refinaria de Luanda, representar apenas 20% das necessidades do mercado.
Sendo assim, os altos custos para o país com a importação de 80% dos referidos produtos, deu azo à existência de iniciativas, já em fase de materialização, como é o caso da construção de uma refinaria de alta conversão no Lobito, pela Sonangol, até 2022, com a capacidade de processar até 200 mil barris de petróleo por dia, e outra em Cabinda, com capacidade por definir, mediante estudos.
A informação consta no comunicado que recebemos, referente a uma reunião do grupo criado pelo Presidente da República para analisar as propostas técnicas, económicas e financeiras capazes de viabilizar a construção de refinarias em Angola, decorrida na semana passada, na sede da Sonangol EP, com os representantes das empresas nacionais e estrangeiras interessadas em investir no sector da refinação no país, onde foi acusada a recepção de 63 propostas.
O objectivo central do encontro, em que estiveram presentes o Secretário de Estado dos Petróleos, Paulino Jerónimo, o Presidente do Conselho de Admistração da Sonangol, Carlos Saturnino, o Director Nacional dos Petróleos, Amadeu Azevedo, membros executivos e não executivos do Conselho de Administração, a Vogal da Sonangol Refinação, Ana Fançony e mais de centena e meia de figuras afectas às entidades interessadas neste processo concursal para o aumento da refinação em Angola, foi a definição de um alinhamento e a apresentação do conjunto de procedimentos a observar, por parte daquelas entidades.
Por outro lado, a Sonangol firmou já um acordo com a petrolífera italiana, a ENI, para a optimização da refinaria de Luanda, no prazo de 24 meses, que lhe permitirá um processamento de crude superior à sua actual capacidade nominal de 65 mil barris por dia.
Estas realizações, de acordo com o documento, visam tornar Angola auto-suficiente em matéria de produção de refinados, estancar a exportação de divisas com a importação destes produtos, agregar valor às ramas angolanas, criar condições para o desenvolvimento da indústria petroquímica, com potencial de se tornar âncora para o desenvolvimento de um vasto leque da actividade indústrial nacional, arrecadar divisas através da exportação de excedentes para os mercados regionais e não só, promover o conteúdo local em matérias primas e geração de emprego, entre outros.
As empresas interessadas poderão apresentar as suas propostas, de acordo com as informações e critérios que foram apresentados pela comissão, até ao próximo dia 10 deste mês, e deverão, entre outros aspectos, evidenciar comprovada capacidade técnico-operacional, experiência no sector da refinação e capacidade e idoneidade financeira.