Localizada nos Coqueiros, em Luanda, a Saphira Lilás é uma PME que existe há sensivelmente dois anos, tendo-se iniciado no negócio da decoração infantil, mas, por conta da sua paixão pela arte, Vilma Costa, mentora do projecto, passou a investir mais nos produtos personalizados para colmatar uma falta que verificou no mercado.
“A ideia surgiu porque uma vez eu fiz a decoração da despedida de solteiro de uma amiga. Ela pediu-me para organizar e ninguém decorou porque ela não tinha ninguém para o fazer. Então acabei por fazer eu e todo mundo gostou, incentivando-me a continuar” relatou a responsável, que esclareceu que “Saphira” é o nome de uma pedra preciosa, representa também pureza, como ela se imagina, tal como “Lilás” é também uma cor pura.
Contando com três pessoas na área das operações, dentre elas um entregador, os trabalhos são feitos usando vários tipos de materiais e a divulgação dos trabalhos é feita por via das redes sociais.
“Tem havido um feedback positivo e tem dado para entender cada vez melhor o mercado, em particular o segmento dos produtos personalizados, que são feitos de acordo com o evento, e por isso nem sempre temos que usar os mesmos artigos”, explicou.
Entretanto, Vilma Costa, que é economista de formação, usa essas valências como um complemento para os seus serviços, nomeadamente na questão do financiamento e melhor gestão, ao passo que fazer arte é a sua paixão, “pois é fluido e natural”.
Nível de procura e acesso à matéria-prima
A empreendedora esclareceu que actualmente a Saphira Lilás já não faz decoração, sendo que trabalha apenas com papel, desde as caixas com cortes, em forma de berços para os chás de bebé, caixas em forma de palmeira para decoração de uma festa, tudo feito por encomenda. Segundo Vilma Costa, tendencialmente, são para as festas infantis e chás de bebés que os produtos têm maior demanda, sendo estes os eventos onde se usam vários adornos personalizados. A seguir, acrescentou, vêm os casamentos, para os quais também são feitas encomendas regulares.
Questionada sobre o impacto que o cenário económico que o país vive tem sobre o seu negócio, Vilma Costa garantiu que, na verdade, facilita-lhe a vida, pois sentiu que o mercado poderia ser muito bem preenchido com produtos importados se os clientes tivessem facilidades de divisas.
“Com a crise, os clientes têm de procurar produtos aqui dentro. E então, a crise, para quem produz, vai facilitar as coisas, embora haja uma dificuldade também para nós, no que toca ao acesso à matéria-prima”, revelou, tendo referido que algumas empresas não conseguem fornecer papéis tão rápido e essa dificuldade faz com que seja difícil comprometer-se com os clientes, e pedir que os mesmos esperem.
A título de exemplo, disse, o papel couchê não é tão fácil de encontrar. “Não se encontra em nenhuma tabacaria, então muitas vezes o cliente fica à espera porque eu já não tenho a quantidade que ele pediu”, lamentou, porém realçou que tenta sempre contornar a situação, indo à procura de um papel mais caro, “porque chega uma altura em que o empreendedor tem que se virar, senão começa a perder os clientes”.
Investimento e Concorrência
A Saphira Lilás resulta de um investimento pessoal de Vilma Costa, porém, a empreendedora tem tentado adquirir empréstimo para que possa dar um outro impulso ao negócio. “Estamos a ver esta possibilidade e esperamos que dentro em breve tenhamos um financiamento, mas até agora, como disse, usamos capital próprio”, explicou.
Por outro lado, a fundadora da PME considera que a competitividade está cada vez mais alta, sendo que o consumidor angolano está cada vez mais exigente e “já não aceita desculpas”.
Porém, o diferencial da Saphira Lilás, esclareceu, é a forma como faz as coisas. “Por exemplo, para um chá de bebé, é raro encontrar uma caixa com formato de berço. Para um aniversário, noutro caso, há quem imprima ou produza enfeites muito parecidos, mas já os nossos trabalhos são feitos manualmente. Somos bem exigentes para connosco na qualidade de corte, na qualidade da cola, evitamos ter falhas, e sempre tentamos no máximo ser atenciosos e rigorosos”, reforçou a empreendedora.
Localizada nos Coqueiros, em Luanda, a Saphira Lilás é uma PME que existe há sensivelmente dois anos, tendo-se iniciado no negócio da decoração infantil, mas, por conta da sua paixão pela arte, Vilma Costa, mentora do projecto, passou a investir mais nos produtos personalizados para colmatar uma falta que verificou no mercado.
“A ideia surgiu porque uma vez eu fiz a decoração da despedida de solteiro de uma amiga. Ela pediu-me para organizar e ninguém decorou porque ela não tinha ninguém para o fazer. Então acabei por fazer eu e todo mundo gostou, incentivando-me a continuar” relatou a responsável, que esclareceu que “Saphira” é o nome de uma pedra preciosa, representa também pureza, como ela se imagina, tal como “Lilás” é também uma cor pura.
Contando com três pessoas na área das operações, dentre elas um entregador, os trabalhos são feitos usando vários tipos de materiais e a divulgação dos trabalhos é feita por via das redes sociais.
“Tem havido um feedback positivo e tem dado para entender cada vez melhor o mercado, em particular o segmento dos produtos personalizados, que são feitos de acordo com o evento, e por isso nem sempre temos que usar os mesmos artigos”, explicou.
Entretanto, Vilma Costa, que é economista de formação, usa essas valências como um complemento para os seus serviços, nomeadamente na questão do financiamento e melhor gestão, ao passo que fazer arte é a sua paixão, “pois é fluido e natural”.
Nível de procura e acesso à matéria-prima
A empreendedora esclareceu que actualmente a Saphira Lilás já não faz decoração, sendo que trabalha apenas com papel, desde as caixas com cortes, em forma de berços para os chás de bebé, caixas em forma de palmeira para decoração de uma festa, tudo feito por encomenda. Segundo Vilma Costa, tendencialmente, são para as festas infantis e chás de bebés que os produtos têm maior demanda, sendo estes os eventos onde se usam vários adornos personalizados. A seguir, acrescentou, vêm os casamentos, para os quais também são feitas encomendas regulares.
Questionada sobre o impacto que o cenário económico que o país vive tem sobre o seu negócio, Vilma Costa garantiu que, na verdade, facilita-lhe a vida, pois sentiu que o mercado poderia ser muito bem preenchido com produtos importados se os clientes tivessem facilidades de divisas.
“Com a crise, os clientes têm de procurar produtos aqui dentro. E então, a crise, para quem produz, vai facilitar as coisas, embora haja uma dificuldade também para nós, no que toca ao acesso à matéria-prima”, revelou, tendo referido que algumas empresas não conseguem fornecer papéis tão rápido e essa dificuldade faz com que seja difícil comprometer-se com os clientes, e pedir que os mesmos esperem.
A título de exemplo, disse, o papel couchê não é tão fácil de encontrar. “Não se encontra em nenhuma tabacaria, então muitas vezes o cliente fica à espera porque eu já não tenho a quantidade que ele pediu”, lamentou, porém realçou que tenta sempre contornar a situação, indo à procura de um papel mais caro, “porque chega uma altura em que o empreendedor tem que se virar, senão começa a perder os clientes”.
Investimento e Concorrência
A Saphira Lilás resulta de um investimento pessoal de Vilma Costa, porém, a empreendedora tem tentado adquirir empréstimo para que possa dar um outro impulso ao negócio. “Estamos a ver esta possibilidade e esperamos que dentro em breve tenhamos um financiamento, mas até agora, como disse, usamos capital próprio”, explicou.
Por outro lado, a fundadora da PME considera que a competitividade está cada vez mais alta, sendo que o consumidor angolano está cada vez mais exigente e “já não aceita desculpas”.
Porém, o diferencial da Saphira Lilás, esclareceu, é a forma como faz as coisas. “Por exemplo, para um chá de bebé, é raro encontrar uma caixa com formato de berço. Para um aniversário, noutro caso, há quem imprima ou produza enfeites muito parecidos, mas já os nossos trabalhos são feitos manualmente. Somos bem exigentes para connosco na qualidade de corte, na qualidade da cola, evitamos ter falhas, e sempre tentamos no máximo ser atenciosos e rigorosos”, reforçou a empreendedora.