O Ministério do Ambiente, juntamente com a Eventos Arena, empresa especializada na produção, promoção e gestão de feiras e eventos e na oferta de soluções de marketing e publicidade, realizam, de 5 a 8 de Julho deste ano, a 6ª edição da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais, denominada Ambiente Angola, a ter lugar na Baía de Luanda.

O protocolo de entendimento foi assinado na semana passada, no Hotel Continental, em celebração do regresso do “encontro”, que visa promover as boas práticas ambientais em Angola, ao calendário de eventos da cidade, após o interregno de um ano.

De acordo com António Matias, Director Nacional de Tecnologia de Armação Monumental do Ministério do Ambiente, esta edição do evento, que decorrerá sobre o lema “Promover o crescimento verde em todos os sectores da economia nacional”, conta com duas componentes, designadamente a exposição e um ciclo de conferências, onde serão debatidas questões ligadas ao tratamento de resíduos, sólidos, líquidos e gasosos, energias renováveis, noemadamente “solar, eólica, das marés, da biomassa, hídrica, assim como os produtos com baixo teor de punição, sendo um dos objectivos atrair empresários nacionais, locais e estrangeiros, e estimular a parceria entre si e ser uma oportunidade para atrair investimentos através da divulgação das potencialidades existentes em Angola”.

“São esses produtos que Angola realmente não produz, importa, e naturalmente, como parte signatária de vários tratados internacionais, no domínio do ambiente, o nosso país tem como obrigação trabalhar no sentido de sensibilizar e informar os empresários para optar na importação de produtos que cujo teor de poluição é reduzido”, disse o responsável.

A exemplo desses produtos, António Matias citou o Freon 22, que “é o tipo que utilizamos no sistema de refrigeração e ar condicionado, tem o potencial de aquecimento global e destruição do ozono t alto, porém já existem alternativos, como o Freon 400c, cujo potencial de aquecimento global é elevado, mas não destrói a camada de ozono”.

Acrescentou entretanto que Angola já  consome fluídos de refrigerantes por mais horas, fluídos de refrigerantes também  pertencentes à família dos hidrocarbonetos, que têm o potencial de aquecimento global muito reduzido e é o actualmente recomendado para a importação.

Por outro lado, fez saber que a causa para muitas doenças como a Cólera, Febre Tifóide, Amarela e Malária, que assolam o país e muitos outros países africanos série é a má gestão de resíduos, e então as tecnologias ambientais são utilizadas no sentido de mitigar a poluição dos solos, da água e do ar.

“Por essa razão, o Executivo angolano  aprovou o Decreto Presidencial nº 88/13, de 14 de Junho, que visa promover e incentivar a implementação das tecnologias ambientais. Nós encontramos as TA em todos os sectores da vida nacional e chamamos as empresas para podermos apresentar o que temos estado já a fazer, no que toca à redução da poluição, sendo que há empresa que já trabalham na mitigação da poluição, como a EPAL, que produz água potável e já tem uma estação de tratamento de resíduos, outras empresas que trabalham na recolha de resíduos, pneus, óleos usados e estamos já activos na reciclagem, o que quer dizer que do ponto de vista de crescimento verde estamos a marcar alguns passos, mas é importante fazermos mais”, argumentou a fonte, em entrevista à imprensa.

Por sua vez, Manuel Novais, Administrador do grupo Arena, realçou que a feira acontece focada no crescimento verde e de todas as economias, desde a indústria, agricultura, comércios e outros serviços.

Por fim, declarou que a  parceria  “é super importante, porque visa juntar entidades”, que é o que a organização faz.

“Não se  pode dizer que é uma parceria pública ou privada, mas a questão aqui é o saneamento, e por isso é uma honra sermos convidados para organizar o evento”, manifestou.