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Banco Sol vai ceder créditos aos professores da função pública

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Os professores do Ensino Geral, a nível da rede pública, passam a beneficiar de créditos do Banco Sol, na sequência de um acordo rubricado ontem, em Luanda, entre a instituição bancária e o Ministério da Educação.

O protocolo de financiamento, avaliado em quatro mil milhões de kwanzas, foi rubricado pela administradora do Banco Sol, Carla Van-Dúnem, e pela directora de Recursos Humanos do Ministério da Educação, Ludimila de Sousa, numa cerimónia presenciada pela ministra Maria Cândida Teixeira.

O Banco Sol vai pôr à disposição dos interessados três tipos de crédito - consumo, automóvel e habitação, uma decisão que a ministra da Educação disse ser demonstrativa do estado das relações de cooperação entre as duas instituições, que se deseja sólida, no âmbito da parceria público-privada, para a melhoria das condições dos funcionários do sector, incluindo os administrativos e dos serviços gerais. 

A garantia para a solicitação de crédito é o salário, domiciliado no Banco Sol, devendo o Ministério da Educação aparecer como facilitador.

Os créditos vão ser concedidos em função da “necessidade específica e pontual” de cada funcionário e dentro das condições pré-estabelecidas pelo protocolo rubricado.

Na ocasião, citada pelo Jornal de Angola, a ministra da Educação disse esperar que os trabalhadores dêem “destino certo” aos valores que receberem do Banco Sol, por ser uma via de cada um melhorar a vida das suas famílias.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Banco Sol, Coutinho Nobre Miguel, agradeceu à direcção do Ministério da Educação por confiar na instituição bancária, no mercado há 17 anos e com uma estratégia que a coloca como parceiro do Executivo. “O professor é um elemento  determinante para o desenvolvimento do país”, reconheceu o gestor bancário, para quem, “quando falamos de cidadania e desenvolvimento sustentável, temos que, antes de mais, olhar, de forma honesta e profunda, para o elemento fundamental, o professor”. 

Coutinho Nobre Miguel lembrou que o Banco Sol é a primeira instituição bancária em Angola a colocar no mercado o micro-crédito, um “instrumento  útil e valioso para a redução significativa da pobreza e o combate  à fome e ao desemprego”.

De acordo com o gestor bancário, o acordo rubricado com o Ministério da Educação resulta do facto de os professores terem enormes  dificuldades, daí o Banco Sol ter “estruturado produtos e serviços adoptados à classe”.

A administradora do Banco Sol, Carla  Van-Dúnem, garantiu que todos os professores da rede pública com salários domiciliados na instituição bancária vão ser contemplados e disse haver já alguns pedidos de concessão de créditos, tendo avançado, a título de exemplo, que o prazo para a liquidação do Crédito Consumo é de 48 meses e do Crédito Automóvel 60 meses.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Os professores do Ensino Geral, a nível da rede pública, passam a beneficiar de créditos do Banco Sol, na sequência de um acordo rubricado ontem, em Luanda, entre a instituição bancária e o Ministério da Educação.

O protocolo de financiamento, avaliado em quatro mil milhões de kwanzas, foi rubricado pela administradora do Banco Sol, Carla Van-Dúnem, e pela directora de Recursos Humanos do Ministério da Educação, Ludimila de Sousa, numa cerimónia presenciada pela ministra Maria Cândida Teixeira.

O Banco Sol vai pôr à disposição dos interessados três tipos de crédito - consumo, automóvel e habitação, uma decisão que a ministra da Educação disse ser demonstrativa do estado das relações de cooperação entre as duas instituições, que se deseja sólida, no âmbito da parceria público-privada, para a melhoria das condições dos funcionários do sector, incluindo os administrativos e dos serviços gerais. 

A garantia para a solicitação de crédito é o salário, domiciliado no Banco Sol, devendo o Ministério da Educação aparecer como facilitador.

Os créditos vão ser concedidos em função da “necessidade específica e pontual” de cada funcionário e dentro das condições pré-estabelecidas pelo protocolo rubricado.

Na ocasião, citada pelo Jornal de Angola, a ministra da Educação disse esperar que os trabalhadores dêem “destino certo” aos valores que receberem do Banco Sol, por ser uma via de cada um melhorar a vida das suas famílias.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Banco Sol, Coutinho Nobre Miguel, agradeceu à direcção do Ministério da Educação por confiar na instituição bancária, no mercado há 17 anos e com uma estratégia que a coloca como parceiro do Executivo. “O professor é um elemento  determinante para o desenvolvimento do país”, reconheceu o gestor bancário, para quem, “quando falamos de cidadania e desenvolvimento sustentável, temos que, antes de mais, olhar, de forma honesta e profunda, para o elemento fundamental, o professor”. 

Coutinho Nobre Miguel lembrou que o Banco Sol é a primeira instituição bancária em Angola a colocar no mercado o micro-crédito, um “instrumento  útil e valioso para a redução significativa da pobreza e o combate  à fome e ao desemprego”.

De acordo com o gestor bancário, o acordo rubricado com o Ministério da Educação resulta do facto de os professores terem enormes  dificuldades, daí o Banco Sol ter “estruturado produtos e serviços adoptados à classe”.

A administradora do Banco Sol, Carla  Van-Dúnem, garantiu que todos os professores da rede pública com salários domiciliados na instituição bancária vão ser contemplados e disse haver já alguns pedidos de concessão de créditos, tendo avançado, a título de exemplo, que o prazo para a liquidação do Crédito Consumo é de 48 meses e do Crédito Automóvel 60 meses.

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