Os seguranças prestadores de serviço na Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) no Bié reclamam atraso de cinco meses de salários, tendo impedido, como protesto, funcionários e clientes de entrarem na instituição, nas primeiras horas de hoje.
Pertencentes à empresa de segurança privada JF.AP, os mesmos alegam estar a viver momentos críticos, sobretudo alimentar.
Afonso Catungo, um dos seguranças, revela não saber o que fazer para garantir o sustento da família, com o agravante de não haver pronunciamentos favoráveis quando ao pagamento dos ordenados por parte da empresa.
“As famílias estão a sofrer com fome, alguns colegas as suas esposas saíram de casa, tudo porque os maridos não conseguem sustentar o lar”, lamentou.
Outro manifestante, que pediu anonimato, adiantou que a ENDE assegurou que já pagou o dinheiro à JF.AP, informação negada pelo chefe da empresa. “Este e outros factores, como por exemplo, a ausência de alimentação no serviço, assistência médica e outros apoios em casos de problemas no seio das famílias, fizeram com que nós os seguranças promovêssemos essa manifestação, para despertar a sociedade e não só da triste situação em que estamos mergulhados”, explicou.
Já Avelino Cláudio, responsável da empresa de segurança privada naquela província, responsabilizou a ENDE por não honrar com os compromissos, situação que deixa a empresa sem capital para pagar os salários em atraso.
São no total 121 trabalhadores que auferem um salário de 40 mil kwanzas/mês. Dos seis meses em atraso, adiantou, a ENDE pagou a factura de apenas um mês, na semana passada, quando havia promessas de liquidar todo o valor.
Questionado sobre o assunto, o director da ENDE no Bié, João Maria Domingos Buco, sublinhou que esta instituição não tem nenhum vínculo contratual com os seguranças, mas sim com a JF.AP.
Além disso, avançou que o contrato entre ambas empresas foi firmado em Luanda e não localmente (Cuito).
Os seguranças prestadores de serviço na Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) no Bié reclamam atraso de cinco meses de salários, tendo impedido, como protesto, funcionários e clientes de entrarem na instituição, nas primeiras horas de hoje.
Pertencentes à empresa de segurança privada JF.AP, os mesmos alegam estar a viver momentos críticos, sobretudo alimentar.
Afonso Catungo, um dos seguranças, revela não saber o que fazer para garantir o sustento da família, com o agravante de não haver pronunciamentos favoráveis quando ao pagamento dos ordenados por parte da empresa.
“As famílias estão a sofrer com fome, alguns colegas as suas esposas saíram de casa, tudo porque os maridos não conseguem sustentar o lar”, lamentou.
Outro manifestante, que pediu anonimato, adiantou que a ENDE assegurou que já pagou o dinheiro à JF.AP, informação negada pelo chefe da empresa. “Este e outros factores, como por exemplo, a ausência de alimentação no serviço, assistência médica e outros apoios em casos de problemas no seio das famílias, fizeram com que nós os seguranças promovêssemos essa manifestação, para despertar a sociedade e não só da triste situação em que estamos mergulhados”, explicou.
Já Avelino Cláudio, responsável da empresa de segurança privada naquela província, responsabilizou a ENDE por não honrar com os compromissos, situação que deixa a empresa sem capital para pagar os salários em atraso.
São no total 121 trabalhadores que auferem um salário de 40 mil kwanzas/mês. Dos seis meses em atraso, adiantou, a ENDE pagou a factura de apenas um mês, na semana passada, quando havia promessas de liquidar todo o valor.
Questionado sobre o assunto, o director da ENDE no Bié, João Maria Domingos Buco, sublinhou que esta instituição não tem nenhum vínculo contratual com os seguranças, mas sim com a JF.AP.
Além disso, avançou que o contrato entre ambas empresas foi firmado em Luanda e não localmente (Cuito).