Sociedade
Combate às drogas

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos flagelos da sociedade angolana, segundo escritora Luísa dos Santos

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos flagelos da sociedade angolana, segundo escritora Luísa dos Santos
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A jornalista Luísa dos Santos, autora do livro “Juventude de hoje… por que age assim?!”, que foi lançado no início de Novembro, na Galeria dos Desportos, em Luanda, considerou que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos grandes flagelos actuais da sociedade angolana, em particular da juventude.

“Mais do que falar, eu decidi fazer, uma vez que estou associada a um projecto social denominado Juventude e Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas, do qual sou fundadora. Entre os vários flagelos que têm assolado a sociedade angolana, detectámos que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos principais, e que afecta não só os jovens, mas também a sociedade em geral”, afirmou.

De acordo com a autora, as ideias do livro surgiram de tudo quanto tem visto na sociedade, sendo que a função não é apenas fazer críticas, mas também apontar para algumas soluções para aquiolo que observa.

As investigações feitas para livro, segundo Luísa dos Santos, indicam que a falta de emprego acaba por tornar-se num dos motes principais para o alcoolismo e o uso de outros estupefacientes.

“Inspirei-me em algumas histórias verídicas e em pessoas que acabaram por tomar um caminho não tão recto na vida” e “espelho estas histórias para chamar a atenção da sociedade, de modo que também resolva algumas questões transversais tanto no sector social quanto no sector económico”, defendeu.

40% do “Juventude de hoje… por que age assim?!” foi comercializado, nos dias 7 e 9 deste mês, em Luanda, ao preço de 3.500 kwanzas, e as receitas, segundo a autora, vão destinar-se a ajudar a formação profissional de alguns jovens desfavorecidos, na área de empreendedorismo e motivação.

A também empreendedora, desde os seus 19 anos de idade, acredita que para que uma ideia escrita se transforme em prática, é preciso identificar aquilo que se quer fazer, ter foco e viabilizá-la, porque nem todo plano necessita de dinheiro para pôr-se em prática. “No âmbito do empreendeorismo, nós devemos persistir e não desistir”, ressaltou.

Em relação à abertura do primeiro negócio no país, a fonte desabafa ser muito agressivo falar do mundo de negócios em Angola. “Temos muitas dificuldades, principalmente para jovens que querem empreender”, argumentou. Contudo, advertiu para a criação de políticas para desburocratizar os processos, a fim de ajudar os jovens a empreender.

“Muitos jovens são obrigados a cancelar os seus projectos porque não estão legalizados, não porque querem desistir, mas porque o custo da legalização é alto” realçou, afirmando então que “o Estado tem que desburocratizar a o processo de constituição de empresas, principalmente ao nível do empreendedorismo juvenil, para que possa dar asas aos negócios”, finalizou.

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Pedro Kididi

Jornalista

A jornalista Luísa dos Santos, autora do livro “Juventude de hoje… por que age assim?!”, que foi lançado no início de Novembro, na Galeria dos Desportos, em Luanda, considerou que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos grandes flagelos actuais da sociedade angolana, em particular da juventude.

“Mais do que falar, eu decidi fazer, uma vez que estou associada a um projecto social denominado Juventude e Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas, do qual sou fundadora. Entre os vários flagelos que têm assolado a sociedade angolana, detectámos que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos principais, e que afecta não só os jovens, mas também a sociedade em geral”, afirmou.

De acordo com a autora, as ideias do livro surgiram de tudo quanto tem visto na sociedade, sendo que a função não é apenas fazer críticas, mas também apontar para algumas soluções para aquiolo que observa.

As investigações feitas para livro, segundo Luísa dos Santos, indicam que a falta de emprego acaba por tornar-se num dos motes principais para o alcoolismo e o uso de outros estupefacientes.

“Inspirei-me em algumas histórias verídicas e em pessoas que acabaram por tomar um caminho não tão recto na vida” e “espelho estas histórias para chamar a atenção da sociedade, de modo que também resolva algumas questões transversais tanto no sector social quanto no sector económico”, defendeu.

40% do “Juventude de hoje… por que age assim?!” foi comercializado, nos dias 7 e 9 deste mês, em Luanda, ao preço de 3.500 kwanzas, e as receitas, segundo a autora, vão destinar-se a ajudar a formação profissional de alguns jovens desfavorecidos, na área de empreendedorismo e motivação.

A também empreendedora, desde os seus 19 anos de idade, acredita que para que uma ideia escrita se transforme em prática, é preciso identificar aquilo que se quer fazer, ter foco e viabilizá-la, porque nem todo plano necessita de dinheiro para pôr-se em prática. “No âmbito do empreendeorismo, nós devemos persistir e não desistir”, ressaltou.

Em relação à abertura do primeiro negócio no país, a fonte desabafa ser muito agressivo falar do mundo de negócios em Angola. “Temos muitas dificuldades, principalmente para jovens que querem empreender”, argumentou. Contudo, advertiu para a criação de políticas para desburocratizar os processos, a fim de ajudar os jovens a empreender.

“Muitos jovens são obrigados a cancelar os seus projectos porque não estão legalizados, não porque querem desistir, mas porque o custo da legalização é alto” realçou, afirmando então que “o Estado tem que desburocratizar a o processo de constituição de empresas, principalmente ao nível do empreendedorismo juvenil, para que possa dar asas aos negócios”, finalizou.

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