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Censo 2024: Mais de 23,9 milhões de angolanos vivem em zonas urbanas

Censo 2024: Mais de 23,9 milhões de angolanos vivem em zonas urbanas
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Angola deu conhecer os resultados definitivos do Censo realizado em 2024, revelando um país em expansão contínua e com uma população marcadamente jovem. Em dez anos, o número de residentes passou de 25 789 024 habitantes (2014) para 36 604 681 habitantes em 2024, traduzindo um crescimento expressivo de 3,5% no período intercensitário.

A urbanização continua a marcar o ritmo das transformações sociais: 65,5% da população, cerca de 23,9 milhões de pessoas reside actualmente em áreas urbanas, enquanto 34,5% (12,6 milhões) vive em zonas rurais.

O índice de masculinidade nacional fixa-se nos 96 homens por cada 100 mulheres, embora com variações regionais significativas. As províncias da Lunda Norte (106%) e Cuando (104%) apresentam os rácios mais elevados, ao passo que Benguela e Cunene surgem com os mais baixos, ambos com 92 homens por cada 100 mulheres.

Com uma idade média de 23 anos, Angola reafirma o seu perfil de nação jovem. A população urbana mantém a mesma média, enquanto nas zonas rurais a idade média desce ligeiramente para os 22 anos.

A província de Luanda permanece como o principal centro demográfico do país, concentrando 8 816 297 habitantes, ao mesmo tempo que o Cuando se mantém como o território menos populoso, com 138 770 residentes.

O Censo 2024 contabiliza ainda 9 110 616 agregados familiares, maioritariamente chefiados por homens. A faixa etária entre 25 e 34 anos representa a maior proporção de chefes de agregado (27%).

Com uma extensão territorial de 1 246 700 km², Angola apresenta uma densidade populacional global de 29,4 habitantes por quilómetro quadrado. A discrepância entre províncias é notável: Luanda lidera com 5 349,3 habitantes/km², enquanto o Cuando regista apenas 1,3 habitantes/km², confirmando-se como a província mais dispersa do país.

Os dados agora divulgados oferecem uma radiografia precisa do retrato demográfico nacional e serão fundamentais para orientar políticas públicas nos próximos anos.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

Angola deu conhecer os resultados definitivos do Censo realizado em 2024, revelando um país em expansão contínua e com uma população marcadamente jovem. Em dez anos, o número de residentes passou de 25 789 024 habitantes (2014) para 36 604 681 habitantes em 2024, traduzindo um crescimento expressivo de 3,5% no período intercensitário.

A urbanização continua a marcar o ritmo das transformações sociais: 65,5% da população, cerca de 23,9 milhões de pessoas reside actualmente em áreas urbanas, enquanto 34,5% (12,6 milhões) vive em zonas rurais.

O índice de masculinidade nacional fixa-se nos 96 homens por cada 100 mulheres, embora com variações regionais significativas. As províncias da Lunda Norte (106%) e Cuando (104%) apresentam os rácios mais elevados, ao passo que Benguela e Cunene surgem com os mais baixos, ambos com 92 homens por cada 100 mulheres.

Com uma idade média de 23 anos, Angola reafirma o seu perfil de nação jovem. A população urbana mantém a mesma média, enquanto nas zonas rurais a idade média desce ligeiramente para os 22 anos.

A província de Luanda permanece como o principal centro demográfico do país, concentrando 8 816 297 habitantes, ao mesmo tempo que o Cuando se mantém como o território menos populoso, com 138 770 residentes.

O Censo 2024 contabiliza ainda 9 110 616 agregados familiares, maioritariamente chefiados por homens. A faixa etária entre 25 e 34 anos representa a maior proporção de chefes de agregado (27%).

Com uma extensão territorial de 1 246 700 km², Angola apresenta uma densidade populacional global de 29,4 habitantes por quilómetro quadrado. A discrepância entre províncias é notável: Luanda lidera com 5 349,3 habitantes/km², enquanto o Cuando regista apenas 1,3 habitantes/km², confirmando-se como a província mais dispersa do país.

Os dados agora divulgados oferecem uma radiografia precisa do retrato demográfico nacional e serão fundamentais para orientar políticas públicas nos próximos anos.

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