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Cuida-te!

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Já perdi a conta das vezes que tive como companhia a procrastinação, ou a criatividade. No entanto, à medida que a maturidade insiste em ser parceira de vida, aconchego melhor o conceito de cuidado do corpo, da mente e do espírito.

No cuidado do corpo vou discorrer um pouco aqui. Este veículo fantástico que nos foi oferecido, quando estudado e percebido pode ser melhor respeitado. Não é preciso ser uma médica ou um enfermeiro para dominar o conhecimento que o corpo humano “enciclopedia”, basta, por exemplo, ser um curioso do ginásio, que percebe que o corpo precisa de quatro coisas principais para funcionar em pleno, livrar-se de doenças, ser útil e funcional:

1. Exercício físico – se fosse para ficar imóvel, o corpo não seria biológico. Basta gastar alguma energia no movimento correcto de várias partes do corpo durante 30 minutos por dia. Existem outras medidas (Google it), e aqui partilho um dos conceitos que tenho orgulho de exemplificar: parceiro de exercício. É aquele individuo que ou é melhor que você, ou quer ser melhor, ou quer ser igual, porém, o objectivo da presença dele é de puxar por si para ser a melhor versão de si mesmo (o que completa os 30min. de treino diário, não o sedentário; o que faz 10km de bicicleta, não o que diz “hoje não vou porque o pneu está furado”). No meu caso, abracei o objectivo de ser activo todas as semanas, então o parceiro que puxa por mim e cobra os 30min. mínimos...sou eu mesmo. Agora, Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “que exercícios físicos fiz hoje?”;

2. Boa alimentação – a comida é a fonte de energia, é o combustível do corpo e um grande aliado do bem-estar. 9Escolha o tipo de alimentação que vai seguir, procure as orientações que melhor se adequem ao seu corpo e siga o máximo possível. Não vou falar da comida de plástico, nem das desvantagens de comer carne e peixe, apenas porque tropecei num documentário (The Game Changers) que foi mais um a convencer-me a mudar para o vegetarianismo. É minha opção. Contudo, é importantíssimo conhecer, aprender e respeitar o corpo e nutri-lo então com o suficiente para garantir o equilíbrio necessário ao seu bom funcionamento. Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “o que comi hoje?”;

3. Descanso – já sabemos da história das 7 ou 8 horas mínimas de sono noturno (longe de TV, telemóveis, tablets, laptops...ahfh! até cansa saber que aquela luz é semelhante à uma porção da luz solar que ajuda a deixar-nos despertos e activos). É preciso deixar o corpo descansar, principalmente o motor número 1: o cérebro. Sim, ele continua a funcionar enquanto dormimos, porém as funções são reduzidas (não há distrações do dia-à-dia, nem exigências de comportamentos decisórios). Descanse o mínimo ao longo do dia para apreciar a própria vida, e tudo que lhe pertence. Descanse para recuperar as energias para as próximas horas. Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “quantas horas descansei hoje?”;

4. Meditação/Oração – sim o cérebro precisa de descansar, assim como o nosso campo magnético precisa de reequilibrar-se. A meditação, as orações, o minuto de silêncio controlado, tornam possível a participação na conspiração de tornar o corpo equilibrado, concentrado, enquadrado e capaz de...viver. Para os religiosos e crentes, a oração conecta-os a uma entidade superior a quem prestam contas, porém, em quem depositam a sua fé para terem o melhor da vida, começando por uma mente sadia, forte, sábia, corajosa, pacífica, amorosa.  Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “Já meditei/orei hoje?”;

O objectivo das perguntas no final de cada dia é de promover uma mudança por auto-cobrança. Se não exercitou todo dia, faça cinco flexões, se não comeu como deveria pegue aquele iogurte ou tome aquela sopa, se não descansou não se deixe levar pelas desnecessárias distracções, lance o corpo à cama e aproveite o momento para fazer aquela oração ou meditação que deixou escapar ao longo do dia.

O desafio é diário, sendo mais eficaz com uma mudança de cada vez, porém repetida ao longo de vários dias. Como bem defende James Clear, 1% de melhoria de um hábito bom, é preferível a 1% de melhoria de um mau hábito.

Vá, faça a festa da vida, um passo de cada vez.

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Edilson Buchartts

Cronista

Já perdi a conta das vezes que tive como companhia a procrastinação, ou a criatividade. No entanto, à medida que a maturidade insiste em ser parceira de vida, aconchego melhor o conceito de cuidado do corpo, da mente e do espírito.

No cuidado do corpo vou discorrer um pouco aqui. Este veículo fantástico que nos foi oferecido, quando estudado e percebido pode ser melhor respeitado. Não é preciso ser uma médica ou um enfermeiro para dominar o conhecimento que o corpo humano “enciclopedia”, basta, por exemplo, ser um curioso do ginásio, que percebe que o corpo precisa de quatro coisas principais para funcionar em pleno, livrar-se de doenças, ser útil e funcional:

1. Exercício físico – se fosse para ficar imóvel, o corpo não seria biológico. Basta gastar alguma energia no movimento correcto de várias partes do corpo durante 30 minutos por dia. Existem outras medidas (Google it), e aqui partilho um dos conceitos que tenho orgulho de exemplificar: parceiro de exercício. É aquele individuo que ou é melhor que você, ou quer ser melhor, ou quer ser igual, porém, o objectivo da presença dele é de puxar por si para ser a melhor versão de si mesmo (o que completa os 30min. de treino diário, não o sedentário; o que faz 10km de bicicleta, não o que diz “hoje não vou porque o pneu está furado”). No meu caso, abracei o objectivo de ser activo todas as semanas, então o parceiro que puxa por mim e cobra os 30min. mínimos...sou eu mesmo. Agora, Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “que exercícios físicos fiz hoje?”;

2. Boa alimentação – a comida é a fonte de energia, é o combustível do corpo e um grande aliado do bem-estar. 9Escolha o tipo de alimentação que vai seguir, procure as orientações que melhor se adequem ao seu corpo e siga o máximo possível. Não vou falar da comida de plástico, nem das desvantagens de comer carne e peixe, apenas porque tropecei num documentário (The Game Changers) que foi mais um a convencer-me a mudar para o vegetarianismo. É minha opção. Contudo, é importantíssimo conhecer, aprender e respeitar o corpo e nutri-lo então com o suficiente para garantir o equilíbrio necessário ao seu bom funcionamento. Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “o que comi hoje?”;

3. Descanso – já sabemos da história das 7 ou 8 horas mínimas de sono noturno (longe de TV, telemóveis, tablets, laptops...ahfh! até cansa saber que aquela luz é semelhante à uma porção da luz solar que ajuda a deixar-nos despertos e activos). É preciso deixar o corpo descansar, principalmente o motor número 1: o cérebro. Sim, ele continua a funcionar enquanto dormimos, porém as funções são reduzidas (não há distrações do dia-à-dia, nem exigências de comportamentos decisórios). Descanse o mínimo ao longo do dia para apreciar a própria vida, e tudo que lhe pertence. Descanse para recuperar as energias para as próximas horas. Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “quantas horas descansei hoje?”;

4. Meditação/Oração – sim o cérebro precisa de descansar, assim como o nosso campo magnético precisa de reequilibrar-se. A meditação, as orações, o minuto de silêncio controlado, tornam possível a participação na conspiração de tornar o corpo equilibrado, concentrado, enquadrado e capaz de...viver. Para os religiosos e crentes, a oração conecta-os a uma entidade superior a quem prestam contas, porém, em quem depositam a sua fé para terem o melhor da vida, começando por uma mente sadia, forte, sábia, corajosa, pacífica, amorosa.  Seja sincero consigo, sem desculpas, sem rodeios e justificações e pergunte no final do dia: “Já meditei/orei hoje?”;

O objectivo das perguntas no final de cada dia é de promover uma mudança por auto-cobrança. Se não exercitou todo dia, faça cinco flexões, se não comeu como deveria pegue aquele iogurte ou tome aquela sopa, se não descansou não se deixe levar pelas desnecessárias distracções, lance o corpo à cama e aproveite o momento para fazer aquela oração ou meditação que deixou escapar ao longo do dia.

O desafio é diário, sendo mais eficaz com uma mudança de cada vez, porém repetida ao longo de vários dias. Como bem defende James Clear, 1% de melhoria de um hábito bom, é preferível a 1% de melhoria de um mau hábito.

Vá, faça a festa da vida, um passo de cada vez.

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