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Director da Cultura em Malanje afirma ser importante trabalhar para que as artes na província não morram

Director da Cultura em Malanje afirma ser importante trabalhar para que as artes na província não morram
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Andrade Lino

O director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, em Malanje, afirmou ser importante trabalhar mais para que as artes naquela província não morram, apesar das dificuldades dos criadores, muitos dos quais ainda a debater-se com a ausência de espaços para a promoção cultural.

Por esse motivo, Fernandes Cristóvão, que falou ao Jornal de Angola, convidou o sector privado a investir mais nas artes locais, assim como apostar forte na criação de espaços de recreação e promoção cultural, tendo em conta o papel das artes na vida dos jovens, adiantando que “o Estado deve ser chamado à responsabilidade de trabalhar com os parceiros do sector privado no sentido de incentivar um maior investimento”.

O responsável chamou à atenção a classe empresarial para os ganhos a serem obtidos com uma forte aposta na cultura e nas artes. “A construção de uma sala de artes é um bom negócio, tendo em conta que além de Malanje possuir bons produtores e artistas, o público consumidor também é imenso”, explicou, tendo precisado que o número de espaços culturais é ainda insuficiente para congregar todos que gostam de arte.

“O convite que lançamos é para os empresários empreendedores dispostos a construir Angola e oferecer oportunidade aos jovens, para virem investir em Malanje”, disse, acrescentando que dentro de dois meses a província vai ganhar um espaço para as artes, na Mediateca Provincial.

Os esforços, avançou Fernandes Cristóvão, estão a ser desenvolvidos para, o mais breve possível, ficarem concluídas as obras da Casa da Juventude, no bairro da Voavala, de forma que os jovens possam recrear e ter mais interesse pelas artes.

“Esses espaços não vão atender ainda às necessidades, por terem uma capacidade incipiente, mas podem juntar-se aos outros existentes, evitando a procura que se regista e ajudar a satisfazer a  necessidade de todos”, referiu.

Por outro lado, o director da Cultura de Malanje defendeu a importância de se revitalizar a dança folclórica, que tem estado a desaparecer aos poucos.

“Queremos que ela volte aos tempos áureos. Hoje quase pouco se nota este género. No passado era bem notável o número de fazedores. Agora é preciso chamar  a atenção dos jovens para a importância da identidade artística própria, devido a cada vez crescente aculturação. Mesmo alguns artistas têm abandonado os estilos mais tradicionais e característicos da região”, lamentou.

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Redacção

O director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, em Malanje, afirmou ser importante trabalhar mais para que as artes naquela província não morram, apesar das dificuldades dos criadores, muitos dos quais ainda a debater-se com a ausência de espaços para a promoção cultural.

Por esse motivo, Fernandes Cristóvão, que falou ao Jornal de Angola, convidou o sector privado a investir mais nas artes locais, assim como apostar forte na criação de espaços de recreação e promoção cultural, tendo em conta o papel das artes na vida dos jovens, adiantando que “o Estado deve ser chamado à responsabilidade de trabalhar com os parceiros do sector privado no sentido de incentivar um maior investimento”.

O responsável chamou à atenção a classe empresarial para os ganhos a serem obtidos com uma forte aposta na cultura e nas artes. “A construção de uma sala de artes é um bom negócio, tendo em conta que além de Malanje possuir bons produtores e artistas, o público consumidor também é imenso”, explicou, tendo precisado que o número de espaços culturais é ainda insuficiente para congregar todos que gostam de arte.

“O convite que lançamos é para os empresários empreendedores dispostos a construir Angola e oferecer oportunidade aos jovens, para virem investir em Malanje”, disse, acrescentando que dentro de dois meses a província vai ganhar um espaço para as artes, na Mediateca Provincial.

Os esforços, avançou Fernandes Cristóvão, estão a ser desenvolvidos para, o mais breve possível, ficarem concluídas as obras da Casa da Juventude, no bairro da Voavala, de forma que os jovens possam recrear e ter mais interesse pelas artes.

“Esses espaços não vão atender ainda às necessidades, por terem uma capacidade incipiente, mas podem juntar-se aos outros existentes, evitando a procura que se regista e ajudar a satisfazer a  necessidade de todos”, referiu.

Por outro lado, o director da Cultura de Malanje defendeu a importância de se revitalizar a dança folclórica, que tem estado a desaparecer aos poucos.

“Queremos que ela volte aos tempos áureos. Hoje quase pouco se nota este género. No passado era bem notável o número de fazedores. Agora é preciso chamar  a atenção dos jovens para a importância da identidade artística própria, devido a cada vez crescente aculturação. Mesmo alguns artistas têm abandonado os estilos mais tradicionais e característicos da região”, lamentou.

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