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Evanilde Veiga: “Há um maior crescimento no sector do empreendedorismo, fruto de uma visão diferente de criar negócios”

Evanilde Veiga: “Há um maior crescimento no sector do empreendedorismo, fruto de uma visão diferente de criar negócios”
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Andrade Lino

A directora-geral da Edeme, Evanilde Veiga, afirmou recentemente que, no seu entender, há um maior crescimento no sector do empreendedorismo, fruto de uma visão diferente de criar negócios e da dinâmica actual da nossa sociedade.

Falando por ocasião da mais recente edição da FILDA, onde a empresa que se dedica à actividade comercial de kits para novos empreendedores foi expositora, continuou que os níveis de instrução e conhecimento fazem com que as pessoas demonstrem mais interesse em criar um negócio, procurando autonomia financeira, e podem implementar actividades diversas com as suas visões e habilidades que apresentam.

“Há também por outro lado muita informação sobre os benefícios de empreender, principalmente pelo papel do Estado e o reforço no sector privado, para alavancar o crescimento de emprego, que será determinante para o desenvolvimento do país”, reforçou a gestora, tendo relevado que, nesta questão, pensa que o Estado deve aprimorar as políticas de apoio e incentivos as classes empreendedoras, promovendo a criação de um melhor ambiente de negócios, “para retirar o peso do sector público, que por si só não consegue  responder ao fenómeno de desemprego, evitar um êxodo das forças vivas activas da nossa sociedade”.

A Edeme, enquanto empresa ligada ao sector de panificação, tem estado a desenvolver as suas actividades no plano de restituição do melhoramento da qualidade dos produtos, como o pão, que é um alimento básico para a dieta de muitos angolanos, e produtos ligados à pastelaria. “Há poucos anos, assistimos a um crescimento de muitas panificadoras em toda parte do país, mas este crescimento não está alinhado com o factor qualidade, em muitos casos por falta de bons equipamentos de produção, e outros com insuficiência de qualidade de matérias-primas e a fraca qualificação dos profissionais do sector”, esclareceu, questionada sobre qual tem sido a sua maior missão enquanto empresa, sustentando que o grupo procura interagir com os produtores locais de matérias-primas, como o trigo e não só, e a obrigação dos investigadores do sector a optarem por equipamentos que dêem garantias e concomitantemente a profissionalização dos colaboradores quanto à formação contínua.

Evanilde Veiga frisou entretanto que as responsabilidades são várias, quer pela forma de produção ou por via de instruções, desde as consultorias  efectuadas com clientes, no sentido de  criar estruturas e estratégias  firmes que vão de encontro com o investimento e a expectativa dos consumidores. “Dizer que este negócio de panificação é maioritariamente feito por empresas e investidores expatriados, mas nós temos incentivado muitos empreendedores nacionais, e temos neste momento muitas padarias e pastelarias de direito angolano e que estão a desempenhar o trabalho com muita seriedade e com sucesso”, referiu, em entrevista exclusiva ao ONgoma News.

A Edeme, uma empresa 100% angolana existe do mercado desde 2016 e actua no sector industrial vendendo maquinaria  de processamento alimentar. Representa duas marcas, que são  a Unox, companhia italiana, e a Macadams, grupo sul-africano, e serve alguns supermercados, fazendo instalação, manutenção e reparação dos equipamentos. “Muita gente pensa que o pão só tem a ver com a receita, com o padeiro, mas não, eu consigo afirmar e provar que o pão tem muito a ver com a qualidade do equipamento, e nós oferecemos isso. Nós fazemos consultoria, porque existem clientes que não sabem como é que devem empreender, então nós damos instrução”, esclareceu.

Para a empresária, foi um grande desafio estar na FILDA, sendo a primeira vez. “Não é fácil porque existem muitas coisas envolvidas, sendo nós empreendedores. Temos que alocar um valor para a compra de um determinado espaço ou arrendar durante 5 dias e colocar o stand. Temos que montar o stand ou contratar uma empresa para o fazer e depois ficamos com frio na barriga, a pensar no retorno, mas há um feedback muito grande este ano, foi a minha primeira experiência e eu gostei muito”, expressou Evanilde. 

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Ylson Menezes

Repórter

Ylson Menezes é poeta. Amante de leitura e de escrita, é também aspirante a jornalista.

A directora-geral da Edeme, Evanilde Veiga, afirmou recentemente que, no seu entender, há um maior crescimento no sector do empreendedorismo, fruto de uma visão diferente de criar negócios e da dinâmica actual da nossa sociedade.

Falando por ocasião da mais recente edição da FILDA, onde a empresa que se dedica à actividade comercial de kits para novos empreendedores foi expositora, continuou que os níveis de instrução e conhecimento fazem com que as pessoas demonstrem mais interesse em criar um negócio, procurando autonomia financeira, e podem implementar actividades diversas com as suas visões e habilidades que apresentam.

“Há também por outro lado muita informação sobre os benefícios de empreender, principalmente pelo papel do Estado e o reforço no sector privado, para alavancar o crescimento de emprego, que será determinante para o desenvolvimento do país”, reforçou a gestora, tendo relevado que, nesta questão, pensa que o Estado deve aprimorar as políticas de apoio e incentivos as classes empreendedoras, promovendo a criação de um melhor ambiente de negócios, “para retirar o peso do sector público, que por si só não consegue  responder ao fenómeno de desemprego, evitar um êxodo das forças vivas activas da nossa sociedade”.

A Edeme, enquanto empresa ligada ao sector de panificação, tem estado a desenvolver as suas actividades no plano de restituição do melhoramento da qualidade dos produtos, como o pão, que é um alimento básico para a dieta de muitos angolanos, e produtos ligados à pastelaria. “Há poucos anos, assistimos a um crescimento de muitas panificadoras em toda parte do país, mas este crescimento não está alinhado com o factor qualidade, em muitos casos por falta de bons equipamentos de produção, e outros com insuficiência de qualidade de matérias-primas e a fraca qualificação dos profissionais do sector”, esclareceu, questionada sobre qual tem sido a sua maior missão enquanto empresa, sustentando que o grupo procura interagir com os produtores locais de matérias-primas, como o trigo e não só, e a obrigação dos investigadores do sector a optarem por equipamentos que dêem garantias e concomitantemente a profissionalização dos colaboradores quanto à formação contínua.

Evanilde Veiga frisou entretanto que as responsabilidades são várias, quer pela forma de produção ou por via de instruções, desde as consultorias  efectuadas com clientes, no sentido de  criar estruturas e estratégias  firmes que vão de encontro com o investimento e a expectativa dos consumidores. “Dizer que este negócio de panificação é maioritariamente feito por empresas e investidores expatriados, mas nós temos incentivado muitos empreendedores nacionais, e temos neste momento muitas padarias e pastelarias de direito angolano e que estão a desempenhar o trabalho com muita seriedade e com sucesso”, referiu, em entrevista exclusiva ao ONgoma News.

A Edeme, uma empresa 100% angolana existe do mercado desde 2016 e actua no sector industrial vendendo maquinaria  de processamento alimentar. Representa duas marcas, que são  a Unox, companhia italiana, e a Macadams, grupo sul-africano, e serve alguns supermercados, fazendo instalação, manutenção e reparação dos equipamentos. “Muita gente pensa que o pão só tem a ver com a receita, com o padeiro, mas não, eu consigo afirmar e provar que o pão tem muito a ver com a qualidade do equipamento, e nós oferecemos isso. Nós fazemos consultoria, porque existem clientes que não sabem como é que devem empreender, então nós damos instrução”, esclareceu.

Para a empresária, foi um grande desafio estar na FILDA, sendo a primeira vez. “Não é fácil porque existem muitas coisas envolvidas, sendo nós empreendedores. Temos que alocar um valor para a compra de um determinado espaço ou arrendar durante 5 dias e colocar o stand. Temos que montar o stand ou contratar uma empresa para o fazer e depois ficamos com frio na barriga, a pensar no retorno, mas há um feedback muito grande este ano, foi a minha primeira experiência e eu gostei muito”, expressou Evanilde. 

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