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Saúde animal

FRESAN apoia campanha nacional de vacinação bovina

FRESAN apoia campanha nacional de vacinação bovina
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O programa FRESAN/Camões I.P., financiado pela União Europeia, apoia a Campanha Nacional de Vacinação Bovina na região das províncias da Huíla, Cunene e Namibe, acção que, com a previsão de três meses de duração, teve início a 2 de Maio, na província da Huíla, município de Caluquembe.

Trata-se de uma actividade que o Ministério da Agricultura realiza por intermédio do Instituto dos Serviços de Veterinária, em parceria com os governos provinciais que delegam as administrações municipais, sendo que, no quadro de transferências de competências, estas têm grande responsabilidade durante a implementação da campanha, pois é onde se encontra o gado.

As localidades supracitadas, de acordo com a nota que recebemos, destacam-se por possuírem o maior número de efectivo animal, tendo Huíla 1.270.000, Cunene 1.250.000, e Namibe 600.000 cabeças de gado.

Entretanto, o FRESAN apoia o projecto por meio da aquisição de equipamentos para o armazenamento e conservação das vacinas de forma a garantir uma rede de frio que permita salvaguardar as características iniciais para assegurar a imunidade.

Nesse momento, refere a nota, foram vacinadas mais de 300.000 cabeças de gado na região sul. E segundo Henrique Gimi, director do Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV), a cooperação com o FRESAN é necessária, e “tem sido útil de várias maneiras, principalmente na rede de frio: uma componente indispensável na conservação de vacinas. Sem uma rede de frio funcional seria muito difícil levar as vacinas pelos municípios”, declarou.

Com a finalidade de imunizar o efectivo animal, prevenir a disseminação de doenças e minimizar prejuízos económicos e nutricionais, essa campanha de vacinação massiva permite ter um melhor domínio no que toca a saúde bovina.

“Embora os criadores de gado tradicional usem o sistema expansivo e o sector empresarial o intensivo, os serviços veterinários garantem sanidade animal para todos os criadores de gado. Como sabemos, o gado percorre grandes distâncias e quase não há delimitação nas zonas de pastagem, o que implica que o gado acaba por se misturar. A vacinação massiva serve para imunizar todo o gado e garantir a irradicação de factores que servem de intermediários na transmissão de doenças”, garantiu ainda Henrique Gimi.

As vacinas aplicadas são direccionadas fundamentalmente para a pleuropneumonia contagiosa, carbúnculo hemático, carbúnculo sintomático e dermatite nodular, que têm sido a causa de morte de um número considerável do gado nacional, declara a nota, que continua que, além da campanha de vacinação bovina, está a ser efectuada a recolha de amostras para um estudo veterinário que determinará a distribuição específica das enfermidades para cada região.

Com os resultados desse estudo, então, será produzido um mapa de controlo sanitário, onde constarão considerações e recomendações oficiais para as vacinas necessárias e para o tratamento das doenças por cada região.

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Redacção

O programa FRESAN/Camões I.P., financiado pela União Europeia, apoia a Campanha Nacional de Vacinação Bovina na região das províncias da Huíla, Cunene e Namibe, acção que, com a previsão de três meses de duração, teve início a 2 de Maio, na província da Huíla, município de Caluquembe.

Trata-se de uma actividade que o Ministério da Agricultura realiza por intermédio do Instituto dos Serviços de Veterinária, em parceria com os governos provinciais que delegam as administrações municipais, sendo que, no quadro de transferências de competências, estas têm grande responsabilidade durante a implementação da campanha, pois é onde se encontra o gado.

As localidades supracitadas, de acordo com a nota que recebemos, destacam-se por possuírem o maior número de efectivo animal, tendo Huíla 1.270.000, Cunene 1.250.000, e Namibe 600.000 cabeças de gado.

Entretanto, o FRESAN apoia o projecto por meio da aquisição de equipamentos para o armazenamento e conservação das vacinas de forma a garantir uma rede de frio que permita salvaguardar as características iniciais para assegurar a imunidade.

Nesse momento, refere a nota, foram vacinadas mais de 300.000 cabeças de gado na região sul. E segundo Henrique Gimi, director do Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV), a cooperação com o FRESAN é necessária, e “tem sido útil de várias maneiras, principalmente na rede de frio: uma componente indispensável na conservação de vacinas. Sem uma rede de frio funcional seria muito difícil levar as vacinas pelos municípios”, declarou.

Com a finalidade de imunizar o efectivo animal, prevenir a disseminação de doenças e minimizar prejuízos económicos e nutricionais, essa campanha de vacinação massiva permite ter um melhor domínio no que toca a saúde bovina.

“Embora os criadores de gado tradicional usem o sistema expansivo e o sector empresarial o intensivo, os serviços veterinários garantem sanidade animal para todos os criadores de gado. Como sabemos, o gado percorre grandes distâncias e quase não há delimitação nas zonas de pastagem, o que implica que o gado acaba por se misturar. A vacinação massiva serve para imunizar todo o gado e garantir a irradicação de factores que servem de intermediários na transmissão de doenças”, garantiu ainda Henrique Gimi.

As vacinas aplicadas são direccionadas fundamentalmente para a pleuropneumonia contagiosa, carbúnculo hemático, carbúnculo sintomático e dermatite nodular, que têm sido a causa de morte de um número considerável do gado nacional, declara a nota, que continua que, além da campanha de vacinação bovina, está a ser efectuada a recolha de amostras para um estudo veterinário que determinará a distribuição específica das enfermidades para cada região.

Com os resultados desse estudo, então, será produzido um mapa de controlo sanitário, onde constarão considerações e recomendações oficiais para as vacinas necessárias e para o tratamento das doenças por cada região.

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