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Governo defende criação de centros urbanos para diminuir êxodo populacional no interior do país

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O embaixador de Angola no Quénia defendeu recentemente a criação e potencialização de pequenos centros urbanos no interior do país como uma das soluções para reduzir o êxodo populacional nas grandes cidades africanas, sobretudo nas capitais provinciais.

Citado numa nota enviada à Angop, Sianga Abílio sublinhou que o apoio do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) deveria priorizar a criação de condições aceitáveis nos pequenos centros urbanos, com vista a evitar o excesso de população nas cidades capitais africanas.

Segundo o documento, o também Representante Permanente de Angola junto dos Escritórios da ONU, em Nairobi, teceu essas afirmações durante uma reunião de um grupo de países de língua oficial portuguesa, destinada a apresentar um projecto de apoio técnico ao UN-Habitat, que, dentre os vários temas, aborda a questão do acesso universal à habitação a preços acessíveis.

Conforme esse projecto, apresentado às delegações de Angola, Brasil, Portugal e Moçambique, prevê-se a prestação de apoio técnico, por parte do UN-Habitat, a mil cidades que serão seleccionadas para contribuir na solução das suas dificuldades, visando a edificação de centros urbanos resilientes e adequados aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

O encontro das delegações lusófonas ocorreu à margem dos trabalhos da Assembleia do UN-Habitat, que decorre desde o dia 5 e tem fim amanhã, em Nairobi.

Segundo dados avançados pelos conferencistas, actualmente, no mundo, cerca de 1.1 mil milhões de pessoas vivem em assentamentos informais e 1.6 mil milhões em habitações inadequadas.

As projecções para 2050 indicam que mais 2.5 mil milhões de pessoas estarão a viver nos centros urbanos, o que corresponderá a 70 por cento da população mundial a viver nas cidades. Actualmente, recordam, estima-se que 2.3 mil milhões de pessoas vivem em centros urbanos.

Sob o lema "Um futuro urbano sustentável, através de um multilateralismo inclusivo e eficaz", a Assembleia do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) junta delegados dos 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive Angola.

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Redacção

O embaixador de Angola no Quénia defendeu recentemente a criação e potencialização de pequenos centros urbanos no interior do país como uma das soluções para reduzir o êxodo populacional nas grandes cidades africanas, sobretudo nas capitais provinciais.

Citado numa nota enviada à Angop, Sianga Abílio sublinhou que o apoio do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) deveria priorizar a criação de condições aceitáveis nos pequenos centros urbanos, com vista a evitar o excesso de população nas cidades capitais africanas.

Segundo o documento, o também Representante Permanente de Angola junto dos Escritórios da ONU, em Nairobi, teceu essas afirmações durante uma reunião de um grupo de países de língua oficial portuguesa, destinada a apresentar um projecto de apoio técnico ao UN-Habitat, que, dentre os vários temas, aborda a questão do acesso universal à habitação a preços acessíveis.

Conforme esse projecto, apresentado às delegações de Angola, Brasil, Portugal e Moçambique, prevê-se a prestação de apoio técnico, por parte do UN-Habitat, a mil cidades que serão seleccionadas para contribuir na solução das suas dificuldades, visando a edificação de centros urbanos resilientes e adequados aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

O encontro das delegações lusófonas ocorreu à margem dos trabalhos da Assembleia do UN-Habitat, que decorre desde o dia 5 e tem fim amanhã, em Nairobi.

Segundo dados avançados pelos conferencistas, actualmente, no mundo, cerca de 1.1 mil milhões de pessoas vivem em assentamentos informais e 1.6 mil milhões em habitações inadequadas.

As projecções para 2050 indicam que mais 2.5 mil milhões de pessoas estarão a viver nos centros urbanos, o que corresponderá a 70 por cento da população mundial a viver nas cidades. Actualmente, recordam, estima-se que 2.3 mil milhões de pessoas vivem em centros urbanos.

Sob o lema "Um futuro urbano sustentável, através de um multilateralismo inclusivo e eficaz", a Assembleia do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) junta delegados dos 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive Angola.

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