A Huawei Angola ainda pretende inaugurar, em Luanda, um centro de inovação avaliado em 60 milhões de dólares, acto previsto para o próximo ano.
O centro vai fazer parte das instalações da empresa em Angola, e nos seus planos constam ainda um centro de formação e certificação profissional (depois de ter formado 68 pessoas em 2019) e um centro de experiências onde são divulgadas as novas tecnologias, produtos e soluções disponíveis.
Segundo o CEO da empresa em Angola, Chu Xiaoxin, a actividade principal no país, no entanto, está focada nos serviços de conectividade, venda de telemóveis e na instalação e gestão de redes de telecomunicações (de fibra óptica, por exemplo).
Internacionalmente, a companhia chinesa também é bastante relevante na distribuição de componentes (chips e outras peças similares). Os seus principais clientes são os operadores de telefonia móvel do país, o que significa que o tráfego de chamadas e de internet dependem, em larga medida, de infra-estruturas montadas pela Huawei.
Não é assim apenas em Angola, refere Xiaoxin. A multinacional fornece 45 dos 50 maiores operadores de telefonia móvel do mundo, cenário que pode mudar radicalmente com as sanções aplicadas pelos EUA.
Também fornece o mesmo tipo de serviços ao sector empresarial e governamental, como na produção e distribuição de energia, transportes (gestão de aeroportos e ferrovias) e governação electrónica.
Mas para lá dos negócios em Angola, a Huawei enfrenta uma pressão tão forte dos EUA e Reino Unido, que depois deve alastrar-se aos países aliados, que pode comprometer grande parte da trajectória vencedora da empresa chinesa, sobretudo nos mercados mais desenvolvidos e ricos, de acordo com o gestor.
No limite, o cerco que está a ser montado pode impedir, por exemplo, o acesso dos aparelhos da marca Huawei a aplicações como Facebook ou WhatsApp, entre outras dificuldades.
Uma decisão deste género colocaria em risco todo o modelo de negócio da multinacional chinesa, que apresentou uma facturação de cerca de 65 mil milhões de dólares apenas nos primeiros seis meses de 2020.
A Huawei, com presença em África desde 1998, é, neste momento, a marca de telemóveis mais vendida no mundo, à frente da Samsung (Coreia do Sul) e da Nokia (Finlândia). Só que o Governo de Donald Trump parece não querer saber dos futuros impactos internos e externos da exclusão da Huawei das redes de última geração, também conhecidas por 5G.
Ao Jornal de Angola, a fonte declarou que esta tecnologia vai expandir e melhorar os serviços destinados aos carros autónomos, robôs, cirurgias remotas e outras aplicações modernas.
“Temos de continuar a servir os nossos clientes. É o foco da Huawei. Algumas coisas não dependem só de nós e da nossa vontade. Desde o ano passado que sentimos a pressão a aumentar, mas devemos estar focados apenas em criar valor para os nossos clientes”, acredita o líder da multinacional chinesa em Angola.
A Huawei Angola ainda pretende inaugurar, em Luanda, um centro de inovação avaliado em 60 milhões de dólares, acto previsto para o próximo ano.
O centro vai fazer parte das instalações da empresa em Angola, e nos seus planos constam ainda um centro de formação e certificação profissional (depois de ter formado 68 pessoas em 2019) e um centro de experiências onde são divulgadas as novas tecnologias, produtos e soluções disponíveis.
Segundo o CEO da empresa em Angola, Chu Xiaoxin, a actividade principal no país, no entanto, está focada nos serviços de conectividade, venda de telemóveis e na instalação e gestão de redes de telecomunicações (de fibra óptica, por exemplo).
Internacionalmente, a companhia chinesa também é bastante relevante na distribuição de componentes (chips e outras peças similares). Os seus principais clientes são os operadores de telefonia móvel do país, o que significa que o tráfego de chamadas e de internet dependem, em larga medida, de infra-estruturas montadas pela Huawei.
Não é assim apenas em Angola, refere Xiaoxin. A multinacional fornece 45 dos 50 maiores operadores de telefonia móvel do mundo, cenário que pode mudar radicalmente com as sanções aplicadas pelos EUA.
Também fornece o mesmo tipo de serviços ao sector empresarial e governamental, como na produção e distribuição de energia, transportes (gestão de aeroportos e ferrovias) e governação electrónica.
Mas para lá dos negócios em Angola, a Huawei enfrenta uma pressão tão forte dos EUA e Reino Unido, que depois deve alastrar-se aos países aliados, que pode comprometer grande parte da trajectória vencedora da empresa chinesa, sobretudo nos mercados mais desenvolvidos e ricos, de acordo com o gestor.
No limite, o cerco que está a ser montado pode impedir, por exemplo, o acesso dos aparelhos da marca Huawei a aplicações como Facebook ou WhatsApp, entre outras dificuldades.
Uma decisão deste género colocaria em risco todo o modelo de negócio da multinacional chinesa, que apresentou uma facturação de cerca de 65 mil milhões de dólares apenas nos primeiros seis meses de 2020.
A Huawei, com presença em África desde 1998, é, neste momento, a marca de telemóveis mais vendida no mundo, à frente da Samsung (Coreia do Sul) e da Nokia (Finlândia). Só que o Governo de Donald Trump parece não querer saber dos futuros impactos internos e externos da exclusão da Huawei das redes de última geração, também conhecidas por 5G.
Ao Jornal de Angola, a fonte declarou que esta tecnologia vai expandir e melhorar os serviços destinados aos carros autónomos, robôs, cirurgias remotas e outras aplicações modernas.
“Temos de continuar a servir os nossos clientes. É o foco da Huawei. Algumas coisas não dependem só de nós e da nossa vontade. Desde o ano passado que sentimos a pressão a aumentar, mas devemos estar focados apenas em criar valor para os nossos clientes”, acredita o líder da multinacional chinesa em Angola.