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IFC e Hemera Capital firmam parceria para fortalecer mercado de capitais angolano

IFC e Hemera Capital firmam parceria para fortalecer mercado de capitais angolano
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As empresas IFC e Hemera Capital Partners firmaram uma parceria que vai ajudar Angola a fortalecer o seu mercado de capitais e a canalizar novas fontes de financiamento para  empresas do país que necessitem de capital de giro, anunciaram ontem as organizações.

De acordo com a nota que recebemos, as companhias trabalharão com os vários intervenientes do mercado para estruturar um veículo de investimento que irá impulsionar a negociação no mercado secundário de obrigações do país, sendo que o objectivo é atrair mais investidores locais e internacionais.

O IFC e a Hemera Capital Partners esperam que o veículo de investimento seja lançado nos próximos meses, sujeita à aprovação pela gestão e conselho de administração de ambas organizações.

“Estamos muito satisfeitos em cooperar com o IFC nesta iniciativa. O mercado de capitais em Angola, ainda que numa fase inicial de desenvolvimento, tem o potencial para impulsionar o sector privado de Angola”, afirmou Miguel Raposo Alves, PCA e Administrador Executivo da Hemera Capital Partners.

Refere a nota que os mercados de capitais locais podem proteger uma economia dos fluxos de capitais voláteis, reduzir a dependência de um país da dívida externa, bem como fornecer financiamento de risco, aumentando oacesso ao financiamento a longo prazo e em moeda local, para o sector privado, um factor-chave para o crescimento das empresas e geração de emprego.

O Governo angolano é actualmente o único emitente activo de obrigações no país, enquanto as instituições financeiras têm sido as principais investidoras nestas obrigações. A recessão recente, causada pela queda do preço do petróleo e exacerbada pela COVID-19, levou a uma crise de liquidez no mercado secundário de obrigações. As empresas que detêm títulos públicos, a maioria devido à regularização de atrasados pelo Estado, enfrentam dificuldades para negociar e convertê-los em dinheiro, devido ao número limitado de compradores. Estima-se que o mercado de Obrigações do Tesouro emitido para a regularização de atrasados ande em torno de 1,5 mil milhões dedólares norte americanos, lê-se no documento.

“O mercado de capitais de dívida é um mecanismo importante para dar uso da poupança interna, nomeadamente, a que é gerida por fundos de pensões e outros investidores institucionais, para financiar empresas produtivas na economia local”, disse Adel Meer, gestor do Departamento Global de Upstream para instituições financeiras doIFC.

Por sua vez, Hector Gomez Ang, CountryManager do IFCpara Angola, declarou que “o veículo de investimento, quando implementado, ajudará a canalizar liquidez tão necessária às empresas privadas e representará um passo importante no desenvolvimento do mercado de capitais local, como fonte de financiamento para o sector privado de Angola”.

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Redacção

As empresas IFC e Hemera Capital Partners firmaram uma parceria que vai ajudar Angola a fortalecer o seu mercado de capitais e a canalizar novas fontes de financiamento para  empresas do país que necessitem de capital de giro, anunciaram ontem as organizações.

De acordo com a nota que recebemos, as companhias trabalharão com os vários intervenientes do mercado para estruturar um veículo de investimento que irá impulsionar a negociação no mercado secundário de obrigações do país, sendo que o objectivo é atrair mais investidores locais e internacionais.

O IFC e a Hemera Capital Partners esperam que o veículo de investimento seja lançado nos próximos meses, sujeita à aprovação pela gestão e conselho de administração de ambas organizações.

“Estamos muito satisfeitos em cooperar com o IFC nesta iniciativa. O mercado de capitais em Angola, ainda que numa fase inicial de desenvolvimento, tem o potencial para impulsionar o sector privado de Angola”, afirmou Miguel Raposo Alves, PCA e Administrador Executivo da Hemera Capital Partners.

Refere a nota que os mercados de capitais locais podem proteger uma economia dos fluxos de capitais voláteis, reduzir a dependência de um país da dívida externa, bem como fornecer financiamento de risco, aumentando oacesso ao financiamento a longo prazo e em moeda local, para o sector privado, um factor-chave para o crescimento das empresas e geração de emprego.

O Governo angolano é actualmente o único emitente activo de obrigações no país, enquanto as instituições financeiras têm sido as principais investidoras nestas obrigações. A recessão recente, causada pela queda do preço do petróleo e exacerbada pela COVID-19, levou a uma crise de liquidez no mercado secundário de obrigações. As empresas que detêm títulos públicos, a maioria devido à regularização de atrasados pelo Estado, enfrentam dificuldades para negociar e convertê-los em dinheiro, devido ao número limitado de compradores. Estima-se que o mercado de Obrigações do Tesouro emitido para a regularização de atrasados ande em torno de 1,5 mil milhões dedólares norte americanos, lê-se no documento.

“O mercado de capitais de dívida é um mecanismo importante para dar uso da poupança interna, nomeadamente, a que é gerida por fundos de pensões e outros investidores institucionais, para financiar empresas produtivas na economia local”, disse Adel Meer, gestor do Departamento Global de Upstream para instituições financeiras doIFC.

Por sua vez, Hector Gomez Ang, CountryManager do IFCpara Angola, declarou que “o veículo de investimento, quando implementado, ajudará a canalizar liquidez tão necessária às empresas privadas e representará um passo importante no desenvolvimento do mercado de capitais local, como fonte de financiamento para o sector privado de Angola”.

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