Actualidade
Política

João Lourenço espera que José Eduardo dos Santos cumpra promessa de sair da vida política activa este ano

João Lourenço espera que José Eduardo dos Santos cumpra promessa de sair da vida política activa este ano
Foto por:
vídeo por:
DR

O Presidente da República de Angola disse ontem que não sente crispação para com o ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, mas aguarda que o mesmo cumpra o compromisso anteriormente assumido, de deixar a liderança do partido em 2018.

 João Lourenço, que falava nas vestes de vice-presidente do partido MPLA, pronunciou-se à margem da sua primeira conferência de imprensa com mais de uma centena de jornalistas de órgãos nacionais e estrangeiros, quando passam 100 dias após ter chegado à Presidência do país.

"Só a ele compete dizer se o fará, se vai cumprir com esse compromisso. Quando isso vai acontecer, só a ele compete dizer", reiterou, e questionado sobre a alegada tensão que mantém com o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder em Angola desde 1975, e ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, o Presidente negou qualquer problema, tendo confessado não sentir “essa crispação” nas suas relações.

Entretanto, acrescentou que mantém "relações normais de trabalho" com o presidente do partido, negando qualquer “bicefalia” na governação em Angola, até porque "nada está acima da Constituição", ambos a trabalhar em "campos distintos" e "cada um a cumprir o seu papel".

"Oito dias (do mês de Janeiro) não são nada. Vamos aguardar os próximos tempos", refutou, sobre o anúncio feito em 2016 por José Eduardo dos Santos, que disse abandonar a vida política em 2018.

De acordo com o site Notícias ao Minuto, desde que assumiu à liderança do Governo, João Lourenço já realizou mais de 300 nomeações, que corresponderam a várias dezenas de exonerações, incluindo da empresária Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, da Sonangol, e de mais de 30 oficiais generais em posições de topo na hierarquia militar, que lhe valeram a alcunha nas redes sociais: "O exonerador implacável".

Foram "tantas quantas as necessárias", respondeu, a propósito, o chefe de Estado.

 

6galeria

Pedro Kididi

Jornalista

O Presidente da República de Angola disse ontem que não sente crispação para com o ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, mas aguarda que o mesmo cumpra o compromisso anteriormente assumido, de deixar a liderança do partido em 2018.

 João Lourenço, que falava nas vestes de vice-presidente do partido MPLA, pronunciou-se à margem da sua primeira conferência de imprensa com mais de uma centena de jornalistas de órgãos nacionais e estrangeiros, quando passam 100 dias após ter chegado à Presidência do país.

"Só a ele compete dizer se o fará, se vai cumprir com esse compromisso. Quando isso vai acontecer, só a ele compete dizer", reiterou, e questionado sobre a alegada tensão que mantém com o presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder em Angola desde 1975, e ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, o Presidente negou qualquer problema, tendo confessado não sentir “essa crispação” nas suas relações.

Entretanto, acrescentou que mantém "relações normais de trabalho" com o presidente do partido, negando qualquer “bicefalia” na governação em Angola, até porque "nada está acima da Constituição", ambos a trabalhar em "campos distintos" e "cada um a cumprir o seu papel".

"Oito dias (do mês de Janeiro) não são nada. Vamos aguardar os próximos tempos", refutou, sobre o anúncio feito em 2016 por José Eduardo dos Santos, que disse abandonar a vida política em 2018.

De acordo com o site Notícias ao Minuto, desde que assumiu à liderança do Governo, João Lourenço já realizou mais de 300 nomeações, que corresponderam a várias dezenas de exonerações, incluindo da empresária Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, da Sonangol, e de mais de 30 oficiais generais em posições de topo na hierarquia militar, que lhe valeram a alcunha nas redes sociais: "O exonerador implacável".

Foram "tantas quantas as necessárias", respondeu, a propósito, o chefe de Estado.

 

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form