O actor, director e dramaturgo angolano Licínio Januário lançou, no dia 25 de Dezembro de 2020, no Brasil, onde reside há mais de 10 anos, a Wolo TV, primeira plataforma de streaming com conteúdo focado na população negra, baptizada pela revista EXAME como “Netflix da diversidade”.
O projecto chega a público em parceria com Leandro Lemos, que possui mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia no Brasil e Estados Unidos, e representa 110 milhões de pessoas negras no Brasil, com assuntos como cultura urbana, diversidade regional e de narrativas, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News.
A Wolo TV tem como objectivo ser uma plataforma de streaming com a cara do Brasil. Licínio Januário explica que “o grande objectivo” da Wolo TV é “promover o empoderamento intelectual e económico” da população negra do Brasil, pois, diz a fonte, naquele país sul-americano, apesar de a população negra ser “a grande precursora dos movimentos culturais”, o dinheiro gerado “não volta” para esta franja.
“No Brasil, você não vê pessoas negras, na sua maioria, em lugares de destaque económico e financeiro como os negros em outros lugares do mundo. Então, é a nossa hora aqui, no Brasil, assumir este lugar e protagonismo em todas as instâncias”, afirmou o fundadora da plataforma, avançando que a Wolo TV também pretende expandir-se para outros países, como Angola e Portugal, por exemplo, porque o objectivo é descentralizar o mercado, com vista a expandi-lo.
Disse ainda que se trata de um projecto “estratégico” que visa fazer o mesmo que os EUA, a Nigéria e a África do Sul estão a fazer. “Eles estão todos conectados, hoje em dia. Você vê a Beyoncé a fazer um filme com muita influência do Afrobeat, e a nossa grande missão é fazer isso com os países lusófonos, conectar Brasil com Angola, Cabo Verde, Portugal, etc.”, esclareceu Licínio Januário em entrevista à revista Mutamba Audiovisual, reforçando que a ideia é pensar a lusofonia como uma só indústria do entretenimento, ainda de acordo com a nota que recebemos.
Entretanto, a primeira produção audiovisual que foi lançada é a comédia “A Casa da Vó”, que conta com participações especiais do rapper e produtor musical Rincon Sapiência, do actor Wilson Rabelo e do influenciador digital Dum Ice, e há outros nomes conhecidos por trás das câmeras, como os directores de fotografia Sergio Isidoro e Cris Conceição.
A série de 5 episódios, com duração de meia hora cada, é protagonizada pela cantora Margareth Menezes, a avó Teresa, uma ex-funcionária pública, bem-sucedida, que abriga seus 4 netos em sua casa, no bairro do Jabaquara, para ajudá-los a enfrentar o mundo.
Escrita por Licínio Januário, junto com Allex Miranda, Erica Ribeiro e Milena Anjos, a série é parte da iniciativa de produzir narrativas positivas e representativas para a população negra no Brasil e no mundo.
“No Brasil, um jovem negro é morto pela polícia a cada 23 minutos. Isso é real. O mundo não sabe disso. Para mudar essa realidade, precisamos mudar a política e a mídia. Estamos trabalhando com a Wolo TV para usar a tecnologia e a mídia para mudar como as pessoas negras são representadas por aqui”, declarou Licínio.
Refira-se que o primeiro episódio é gratuito e os quatro seguintes serão liberados mediante pagamento único a preço popular.
Para assistir à série, os usuários precisarão baixar o aplicativo da Wolo TV no smartphone, tablet, ou acessando do computador no site www.wolo.tv.
O actor, director e dramaturgo angolano Licínio Januário lançou, no dia 25 de Dezembro de 2020, no Brasil, onde reside há mais de 10 anos, a Wolo TV, primeira plataforma de streaming com conteúdo focado na população negra, baptizada pela revista EXAME como “Netflix da diversidade”.
O projecto chega a público em parceria com Leandro Lemos, que possui mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia no Brasil e Estados Unidos, e representa 110 milhões de pessoas negras no Brasil, com assuntos como cultura urbana, diversidade regional e de narrativas, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News.
A Wolo TV tem como objectivo ser uma plataforma de streaming com a cara do Brasil. Licínio Januário explica que “o grande objectivo” da Wolo TV é “promover o empoderamento intelectual e económico” da população negra do Brasil, pois, diz a fonte, naquele país sul-americano, apesar de a população negra ser “a grande precursora dos movimentos culturais”, o dinheiro gerado “não volta” para esta franja.
“No Brasil, você não vê pessoas negras, na sua maioria, em lugares de destaque económico e financeiro como os negros em outros lugares do mundo. Então, é a nossa hora aqui, no Brasil, assumir este lugar e protagonismo em todas as instâncias”, afirmou o fundadora da plataforma, avançando que a Wolo TV também pretende expandir-se para outros países, como Angola e Portugal, por exemplo, porque o objectivo é descentralizar o mercado, com vista a expandi-lo.
Disse ainda que se trata de um projecto “estratégico” que visa fazer o mesmo que os EUA, a Nigéria e a África do Sul estão a fazer. “Eles estão todos conectados, hoje em dia. Você vê a Beyoncé a fazer um filme com muita influência do Afrobeat, e a nossa grande missão é fazer isso com os países lusófonos, conectar Brasil com Angola, Cabo Verde, Portugal, etc.”, esclareceu Licínio Januário em entrevista à revista Mutamba Audiovisual, reforçando que a ideia é pensar a lusofonia como uma só indústria do entretenimento, ainda de acordo com a nota que recebemos.
Entretanto, a primeira produção audiovisual que foi lançada é a comédia “A Casa da Vó”, que conta com participações especiais do rapper e produtor musical Rincon Sapiência, do actor Wilson Rabelo e do influenciador digital Dum Ice, e há outros nomes conhecidos por trás das câmeras, como os directores de fotografia Sergio Isidoro e Cris Conceição.
A série de 5 episódios, com duração de meia hora cada, é protagonizada pela cantora Margareth Menezes, a avó Teresa, uma ex-funcionária pública, bem-sucedida, que abriga seus 4 netos em sua casa, no bairro do Jabaquara, para ajudá-los a enfrentar o mundo.
Escrita por Licínio Januário, junto com Allex Miranda, Erica Ribeiro e Milena Anjos, a série é parte da iniciativa de produzir narrativas positivas e representativas para a população negra no Brasil e no mundo.
“No Brasil, um jovem negro é morto pela polícia a cada 23 minutos. Isso é real. O mundo não sabe disso. Para mudar essa realidade, precisamos mudar a política e a mídia. Estamos trabalhando com a Wolo TV para usar a tecnologia e a mídia para mudar como as pessoas negras são representadas por aqui”, declarou Licínio.
Refira-se que o primeiro episódio é gratuito e os quatro seguintes serão liberados mediante pagamento único a preço popular.
Para assistir à série, os usuários precisarão baixar o aplicativo da Wolo TV no smartphone, tablet, ou acessando do computador no site www.wolo.tv.