Quem acompanhou, com alguma atenção, mas sobretudo isenção, as intervenções de alguns líderes regiliosos neste último fim-de-semana, a propósito das reclamações dos partidos políticos em relação aos resultados provisórios das Eleições Gerais de 23 de Agosto, provavelmente também terá ficado com a ideia de que, infelizmente, os “homens de Deus” se terão juntado aqueles que nos querem fazer crer, a todo o custo, que a manifestação cívica, um direito que nos é constitucionalmente conferido, é pura e simplesmente sinómino de guerra.
Já soa “estranho” que entidades regiliosas e tradicionais se mostrem “desapontadas com a atitude da oposição”, em não aceitar os resultados provisórios das eleições do dia 23 - porque se trata precisamente de um período de apuramento dos dados definidos, daí que quaisquer irregularidades devem ser denunciadas de imediato, de modo que sejam corrigidas -, e soa ainda mais estranho que um líder religioso se refira às manifestações (neste caso entenda-se pacífica), como um momento em que os partidos políticos querem usar o povo como carne para canhão. Não senhores! Manifestação não é guerra. Mais ninguém quer voltar a empunhar armas. No entanto, é necessário que antes desmilitarizemos as nossas mentes e os nossos discursos, e que a igreja se posicione como uma verdadeira entidade do bem, da união e da reconciliação nacional em todo esse processo.
Quem acompanhou, com alguma atenção, mas sobretudo isenção, as intervenções de alguns líderes regiliosos neste último fim-de-semana, a propósito das reclamações dos partidos políticos em relação aos resultados provisórios das Eleições Gerais de 23 de Agosto, provavelmente também terá ficado com a ideia de que, infelizmente, os “homens de Deus” se terão juntado aqueles que nos querem fazer crer, a todo o custo, que a manifestação cívica, um direito que nos é constitucionalmente conferido, é pura e simplesmente sinómino de guerra.
Já soa “estranho” que entidades regiliosas e tradicionais se mostrem “desapontadas com a atitude da oposição”, em não aceitar os resultados provisórios das eleições do dia 23 - porque se trata precisamente de um período de apuramento dos dados definidos, daí que quaisquer irregularidades devem ser denunciadas de imediato, de modo que sejam corrigidas -, e soa ainda mais estranho que um líder religioso se refira às manifestações (neste caso entenda-se pacífica), como um momento em que os partidos políticos querem usar o povo como carne para canhão. Não senhores! Manifestação não é guerra. Mais ninguém quer voltar a empunhar armas. No entanto, é necessário que antes desmilitarizemos as nossas mentes e os nossos discursos, e que a igreja se posicione como uma verdadeira entidade do bem, da união e da reconciliação nacional em todo esse processo.