O docente universitário Hermenegildo Seca fez a apresentação pública do manual didáctico “Língua Portuguesa, 10.ª Classe”, na segunda-feira, dia 8 de Maio, na União dos Escritores Angolanos, seis meses depois de a mesma ter sido apresentada no ISCED.
“Língua Portuguesa, 10ª Classe” é destinado aos alunos da 10ª classe e do 2º Ciclo do Ensino Secundário, foi elaborado com base no programa de Língua Portuguesa aprovado pelo INIDE (Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação) e pretende, dessa forma, dar um contributo para a melhoria do ensino do português nas escolas, de forma que o professor, por meio da utilização dos métodos indutivo e dedutivo, e outros, possa fazer com que o aluno desenvolva habilidades, quer no domínio oral, quer no escrito e até no comportamental.
O manual, feito sob chancela da Plural Editores, contém 224 páginas e comporta, além das orientações de utilização, quatro unidades destacadas em Comunicação e Linguagem, Texto Narrativo, Texto Lírico e Textos Informativos Diversificados.
Em entrevista exclusiva ao ONgoma, Hermenegildo Jorge Chaves Seca realçou que são quatro unidades compactas relacionadas entre si, porque conteúdos gramaticais e outros anteriormente abordados são recuperados para que os alunos continuem a lembrar-se dos conteúdos ora aprendidos.
Sendo que o objectivo da escola é ajudar o estudante a interpretar textos de várias índoles e produzi-los, nomeadamente textos publicitários, textos jornalísticos, bilhetes, SMS, dentre outros, bem como a ter a capacidade de interpretar o seu mundo, afirmou o autor, a terceira unidade do manual (texto lírico), por exemplo, faz à menção às características desta tipologia textual, com recurso à interpretação de textos de diversos autores, quer angolanos, quer estrangeiros, e vai à busca de letras de canções como “Angola que Canta”, de Paulo Flores, “País Novo”, de Matias Damásio e “Equilíbrio”, de Keita Mayanda, dentre outras.
“Os alunos, com as plataformas digitais, poderão ouvir entrevistas, reportagens e músicas para interpretarem a língua. Isto é uma forma mais atraente de se estudar a língua e, além disso, há alguns exercícios ligados a vídeos também. No capítulo inicial fala-se sobre as variedades linguísticas e os níveis de língua. Entretanto, eu sugiro aos estudantes para se gravarem no Skype e posteriormente verificarem a forma como eles usam a língua”, disse.
Ainda de acordo com o autor, este exercício permitirá que os alunos se apercebam que “ao conversarem com pessoas íntimas, vão usar a língua de modo mais informal, mais livre, ou seja, essa é uma forma também de estudar a língua, porque a juventude actual está ligada a tecnologias. Logo, nada melhor do que fazer uso delas para estudar coisas sérias. No entanto, se os professores conseguirem alinhar a ciência ao estudo da língua, os alunos adolescentes ficarão mais interessados em aprender a língua”, argumentou, tendo acrescentado que “há também sugestões de debates, porque o aluno deve aprender, não só a escrever, mas a falar de modo correcto e adequado em situações formais. O debate vai ajudá-lo a saber ouvir, a respeitar a ideia do outro, a contribuir, acrescentando, não repetindo o que já foi dito, o que é uma forma de prepará-los para a cidadania (reuniões nas empresas, parlamentos, mesmo na família, enfim).
Por seu turno, o Presidente do Conselho Administrativo da Imprensa Nacional fez uma apreciação da obra como sendo, para si, nada surpreendente. “Eu conheço a veia de escrita do Hermenegildo há longos anos, pois temos vindo a trabalhar juntos no dia-a-dia e, em todos os trabalhos que ele apresenta e exerce, tem sempre patenteado a sua veia poética e da produção do conhecimento contínuo. É evidente que eu não acompanhei a evolução do trabalho, mas certamente compreenderão que percorreu uma etapa muito grande para produzir um trabalho com essa envergadura e com a dimensão deste conteúdo. É um exemplo que todos nós deveríamos seguir”, felicitou Assunção Barros.
O evento foi apresentado por Vânia Frederico e contou com recitais de poesias, incluindo “Náusea”, de Agostinho Neto, que pode ser encontrada na página 92 do manual.
O docente universitário Hermenegildo Seca fez a apresentação pública do manual didáctico “Língua Portuguesa, 10.ª Classe”, na segunda-feira, dia 8 de Maio, na União dos Escritores Angolanos, seis meses depois de a mesma ter sido apresentada no ISCED.
“Língua Portuguesa, 10ª Classe” é destinado aos alunos da 10ª classe e do 2º Ciclo do Ensino Secundário, foi elaborado com base no programa de Língua Portuguesa aprovado pelo INIDE (Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação) e pretende, dessa forma, dar um contributo para a melhoria do ensino do português nas escolas, de forma que o professor, por meio da utilização dos métodos indutivo e dedutivo, e outros, possa fazer com que o aluno desenvolva habilidades, quer no domínio oral, quer no escrito e até no comportamental.
O manual, feito sob chancela da Plural Editores, contém 224 páginas e comporta, além das orientações de utilização, quatro unidades destacadas em Comunicação e Linguagem, Texto Narrativo, Texto Lírico e Textos Informativos Diversificados.
Em entrevista exclusiva ao ONgoma, Hermenegildo Jorge Chaves Seca realçou que são quatro unidades compactas relacionadas entre si, porque conteúdos gramaticais e outros anteriormente abordados são recuperados para que os alunos continuem a lembrar-se dos conteúdos ora aprendidos.
Sendo que o objectivo da escola é ajudar o estudante a interpretar textos de várias índoles e produzi-los, nomeadamente textos publicitários, textos jornalísticos, bilhetes, SMS, dentre outros, bem como a ter a capacidade de interpretar o seu mundo, afirmou o autor, a terceira unidade do manual (texto lírico), por exemplo, faz à menção às características desta tipologia textual, com recurso à interpretação de textos de diversos autores, quer angolanos, quer estrangeiros, e vai à busca de letras de canções como “Angola que Canta”, de Paulo Flores, “País Novo”, de Matias Damásio e “Equilíbrio”, de Keita Mayanda, dentre outras.
“Os alunos, com as plataformas digitais, poderão ouvir entrevistas, reportagens e músicas para interpretarem a língua. Isto é uma forma mais atraente de se estudar a língua e, além disso, há alguns exercícios ligados a vídeos também. No capítulo inicial fala-se sobre as variedades linguísticas e os níveis de língua. Entretanto, eu sugiro aos estudantes para se gravarem no Skype e posteriormente verificarem a forma como eles usam a língua”, disse.
Ainda de acordo com o autor, este exercício permitirá que os alunos se apercebam que “ao conversarem com pessoas íntimas, vão usar a língua de modo mais informal, mais livre, ou seja, essa é uma forma também de estudar a língua, porque a juventude actual está ligada a tecnologias. Logo, nada melhor do que fazer uso delas para estudar coisas sérias. No entanto, se os professores conseguirem alinhar a ciência ao estudo da língua, os alunos adolescentes ficarão mais interessados em aprender a língua”, argumentou, tendo acrescentado que “há também sugestões de debates, porque o aluno deve aprender, não só a escrever, mas a falar de modo correcto e adequado em situações formais. O debate vai ajudá-lo a saber ouvir, a respeitar a ideia do outro, a contribuir, acrescentando, não repetindo o que já foi dito, o que é uma forma de prepará-los para a cidadania (reuniões nas empresas, parlamentos, mesmo na família, enfim).
Por seu turno, o Presidente do Conselho Administrativo da Imprensa Nacional fez uma apreciação da obra como sendo, para si, nada surpreendente. “Eu conheço a veia de escrita do Hermenegildo há longos anos, pois temos vindo a trabalhar juntos no dia-a-dia e, em todos os trabalhos que ele apresenta e exerce, tem sempre patenteado a sua veia poética e da produção do conhecimento contínuo. É evidente que eu não acompanhei a evolução do trabalho, mas certamente compreenderão que percorreu uma etapa muito grande para produzir um trabalho com essa envergadura e com a dimensão deste conteúdo. É um exemplo que todos nós deveríamos seguir”, felicitou Assunção Barros.
O evento foi apresentado por Vânia Frederico e contou com recitais de poesias, incluindo “Náusea”, de Agostinho Neto, que pode ser encontrada na página 92 do manual.