Actualidade
Música

Músicos que se afastam da raiz tradicional colocam em risco os ritmos de África, afirma Bonga

Músicos que se afastam da raiz tradicional colocam em risco os ritmos de África, afirma Bonga
Foto por:
vídeo por:
DR

“Os jovens africanos afastam-se da raiz tradicional, são influenciados por outros universos musicais e afastando-se da raiz da música africana colocam em risco uma evolução saudável dos ritmos africanos como a kizomba ou o semba”.

O cantor Bonga, que vai apresentar, na quinta-feira, no festival O Sol da Caparica, em Portugal, celebra 75 anos em Setembro  e conta mais de 50 anos de carreira, lembrou a convivência que teve com "músicos de valor" como Eleutério Sanches, Rui Mingas, Duo Ouro Negro e Lily Tchiumba.

“Estão a cantar kizombas para inglês ver e isso não é saudável, falta-lhes as referências, a experiência, a matriz”, disse o intérprete de “Mariquinha” e “Hora Kota”. Em O Sol da Caparica Bonga disse que vai apresentar “uma síntese de tudo” o que é a sua música, pois “a coerência assim obriga”. 

Bonga, que gravou na Luaka Bop de David Byrne e colaborou com nomes como Cesária Évora e Ana Moura, defendeu que “a identidade da música angolana deve sempre prevalecer”. 

Na visão do músico, segundo uma publicação do Jornal de Angola, “nós podemos colaborar com outros músicos, e é sempre interessante, mas a nossa identidade tem de estar lá, bem definida, só assim temos as condições de criar com os outros”, disse Bonga para acrescentar: “Nós podemos colaborar com outros músicos, e é sempre interessante, mas a nossa identidade tem de estar lá, bem definida, só assim temos as condições de criar com os outros.”  

O músico, que editou “Angola 72”, álbum apontado pelo festival como um “clássico” e “Angola 74”, que “grita liberdade”, afirmou que sente saudade de “um convívio de músicos africanos em Portugal”. “Era bom organizar-se um festival de música africana, como já aconteceu, em que o reencontro dos músicos foi uma festa”, acrescentou o cantor.

6galeria

Redacção

“Os jovens africanos afastam-se da raiz tradicional, são influenciados por outros universos musicais e afastando-se da raiz da música africana colocam em risco uma evolução saudável dos ritmos africanos como a kizomba ou o semba”.

O cantor Bonga, que vai apresentar, na quinta-feira, no festival O Sol da Caparica, em Portugal, celebra 75 anos em Setembro  e conta mais de 50 anos de carreira, lembrou a convivência que teve com "músicos de valor" como Eleutério Sanches, Rui Mingas, Duo Ouro Negro e Lily Tchiumba.

“Estão a cantar kizombas para inglês ver e isso não é saudável, falta-lhes as referências, a experiência, a matriz”, disse o intérprete de “Mariquinha” e “Hora Kota”. Em O Sol da Caparica Bonga disse que vai apresentar “uma síntese de tudo” o que é a sua música, pois “a coerência assim obriga”. 

Bonga, que gravou na Luaka Bop de David Byrne e colaborou com nomes como Cesária Évora e Ana Moura, defendeu que “a identidade da música angolana deve sempre prevalecer”. 

Na visão do músico, segundo uma publicação do Jornal de Angola, “nós podemos colaborar com outros músicos, e é sempre interessante, mas a nossa identidade tem de estar lá, bem definida, só assim temos as condições de criar com os outros”, disse Bonga para acrescentar: “Nós podemos colaborar com outros músicos, e é sempre interessante, mas a nossa identidade tem de estar lá, bem definida, só assim temos as condições de criar com os outros.”  

O músico, que editou “Angola 72”, álbum apontado pelo festival como um “clássico” e “Angola 74”, que “grita liberdade”, afirmou que sente saudade de “um convívio de músicos africanos em Portugal”. “Era bom organizar-se um festival de música africana, como já aconteceu, em que o reencontro dos músicos foi uma festa”, acrescentou o cantor.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form