O membro fundador da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) Fernado Pacheco afirmou que o Programa Integrado de Intervenção Municipal (PIIM), avaliado em dois milhões de dólares, aparentemente, é bom, mas deveria ser discutido em aberto, antes do seu anúncio ou aprovação, uma vez que está a envolver recursos do Fundo Soberano do país.
O também engenheiro agronónomo, que falou durante um seminário provincial sobre os desafios do processo de descentralização e desenvolvimento local em Benguela, decorrido na semana passada, frisou que no seu percurso profissional, durante anos, foi notando que, na realidade, a vida deveria fazer-se nos municípios, o que ainda não acontece, e tal é a precariedade das condições de vida em grande parte do interior.
Por essa razão, defendeu que o PIIM deveria ser complementado com outro plano ou programa económico, sem o qual, entende, não se pode atingir o desenvolvimento económico e social pretendedido, o que poderá desiludir os jovens e levá-los a maus caminhos.
Afirmou, citado pelo portal Gazeta Uigense, que grande parte dos projectos e programas desenhados para permitir o desenvolvimento local não resultaram por falta de contra-pesos na sua definição.
O orador, que defende maior participação dos cidadãos e de equilíbrios na tomada de decisões do poder político, disse ainda que Beguela conhece alguns exemplos de falta de participação da cidadania e de equilíbiros na tomada de decisões, o que terá resultado, por exemplo, na construção de um complexo agrícola no Cubal para a produção de fuba de milho (numa zona sem tradição de cultura de milho), com aplicação de elevadas quantidades de dinheiro.
O membro fundador da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) Fernado Pacheco afirmou que o Programa Integrado de Intervenção Municipal (PIIM), avaliado em dois milhões de dólares, aparentemente, é bom, mas deveria ser discutido em aberto, antes do seu anúncio ou aprovação, uma vez que está a envolver recursos do Fundo Soberano do país.
O também engenheiro agronónomo, que falou durante um seminário provincial sobre os desafios do processo de descentralização e desenvolvimento local em Benguela, decorrido na semana passada, frisou que no seu percurso profissional, durante anos, foi notando que, na realidade, a vida deveria fazer-se nos municípios, o que ainda não acontece, e tal é a precariedade das condições de vida em grande parte do interior.
Por essa razão, defendeu que o PIIM deveria ser complementado com outro plano ou programa económico, sem o qual, entende, não se pode atingir o desenvolvimento económico e social pretendedido, o que poderá desiludir os jovens e levá-los a maus caminhos.
Afirmou, citado pelo portal Gazeta Uigense, que grande parte dos projectos e programas desenhados para permitir o desenvolvimento local não resultaram por falta de contra-pesos na sua definição.
O orador, que defende maior participação dos cidadãos e de equilíbrios na tomada de decisões do poder político, disse ainda que Beguela conhece alguns exemplos de falta de participação da cidadania e de equilíbiros na tomada de decisões, o que terá resultado, por exemplo, na construção de um complexo agrícola no Cubal para a produção de fuba de milho (numa zona sem tradição de cultura de milho), com aplicação de elevadas quantidades de dinheiro.