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Países Baixos financiam jovens empreendedores angolanos com 2,2 milhões de euros

Países Baixos financiam jovens empreendedores angolanos com 2,2 milhões de euros
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Os Países Baixos vão investir 2,2 milhões de euros em jovens empreendedores nas províncias de Luanda, Huambo, Bié e Namibe, com especial atenção às raparigas. O anúncio foi feito pelo embaixador neerlandês em Angola, Tsjeard Hoekstra, durante uma visita ao Huambo e Bié, no âmbito da digressão de diplomatas da União Europeia.

O apoio será concedido através do programa Orange Corners, criado para impulsionar ideias de negócio com enfoque no agro-negócio. Cada jovem poderá beneficiar até 50 mil euros, em fases, para criar o seu próprio negócio, garantir rendimento inicial e desenvolver parcerias comerciais.

Segundo o embaixador, o programa responde ao interesse demonstrado pela juventude angolana em empreender, mas que encontra grandes barreiras devido à falta de acesso a financiamento. O objectivo é dar condições para que esses jovens transformem ideias em projectos sustentáveis.

Em Angola, o Orange Corners é implementado em parceria com a incubadora Acelera Angola, que fornece formação, mentoria e acesso a capital, promovendo inovação, inclusão económica e o fortalecimento do ecossistema empreendedor juvenil.

Paralelamente, os Países Baixos investiram um milhão de euros no incentivo à produção de abacate no Huambo e no Bié. O produto angolano, descrito como “ouro verde”, será exportado para a Europa, onde tem mercado garantido devido à sua qualidade.

O diplomata sublinhou ainda o interesse do seu país em contribuir para o desenvolvimento da plataforma logística da Caála, tirando partido da experiência holandesa em logística e agricultura para apoiar o crescimento das regiões inseridas no Corredor do Lobito.

Jovens agricultores, como Geremias Alfredo, do município do Chinguar, manifestaram esperança nos impactos do projecto, mas pedem apoio técnico e infra-estruturas para evitar perdas de produção, sobretudo no tomate, que continua a apodrecer por falta de escoamento e transformação.

Fonte: Jornal de Angola

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

Os Países Baixos vão investir 2,2 milhões de euros em jovens empreendedores nas províncias de Luanda, Huambo, Bié e Namibe, com especial atenção às raparigas. O anúncio foi feito pelo embaixador neerlandês em Angola, Tsjeard Hoekstra, durante uma visita ao Huambo e Bié, no âmbito da digressão de diplomatas da União Europeia.

O apoio será concedido através do programa Orange Corners, criado para impulsionar ideias de negócio com enfoque no agro-negócio. Cada jovem poderá beneficiar até 50 mil euros, em fases, para criar o seu próprio negócio, garantir rendimento inicial e desenvolver parcerias comerciais.

Segundo o embaixador, o programa responde ao interesse demonstrado pela juventude angolana em empreender, mas que encontra grandes barreiras devido à falta de acesso a financiamento. O objectivo é dar condições para que esses jovens transformem ideias em projectos sustentáveis.

Em Angola, o Orange Corners é implementado em parceria com a incubadora Acelera Angola, que fornece formação, mentoria e acesso a capital, promovendo inovação, inclusão económica e o fortalecimento do ecossistema empreendedor juvenil.

Paralelamente, os Países Baixos investiram um milhão de euros no incentivo à produção de abacate no Huambo e no Bié. O produto angolano, descrito como “ouro verde”, será exportado para a Europa, onde tem mercado garantido devido à sua qualidade.

O diplomata sublinhou ainda o interesse do seu país em contribuir para o desenvolvimento da plataforma logística da Caála, tirando partido da experiência holandesa em logística e agricultura para apoiar o crescimento das regiões inseridas no Corredor do Lobito.

Jovens agricultores, como Geremias Alfredo, do município do Chinguar, manifestaram esperança nos impactos do projecto, mas pedem apoio técnico e infra-estruturas para evitar perdas de produção, sobretudo no tomate, que continua a apodrecer por falta de escoamento e transformação.

Fonte: Jornal de Angola

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