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PIIM não ajudou a impulsionar o sector não petrolífero

PIIM não ajudou a impulsionar o sector não petrolífero
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O economista Francisco Paulo afirmou que o PIIM (Plano Integrado de Intervenção nos Municípios), “não ajudou a impulsionar o sector não petrolífero da economia”, ao contrário das expectativas iniciais.

Segundo o investigador, que falava na apresentação do Relatório Económico de Angola 2019-2020, pelo Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola, até final de 2021, a economia nacional poderá registar uma recessão de até 2%, o que não será uma grande surpresa.

Segundo o documento apresentado ontem, a economia angolana poderá registar uma recessão de 1,8% em 2021, contra um crescimento de 0,4% e 0,9%, previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), respectivamente. Já em 2022, a economia poderá crescer 1,54%, contra 2,4% e 3,5% previstos pelo FMI e pelo BM, respectivamente.

Já o economista Alves Rocha afirmou que a crise que se vive no país não é de 2014, devido à queda do preço do petróleo. “Desde 2009, analisando os dados do INE, assistimos a uma desaceleração estrutural das dinâmicas de crescimento em Angola”. Segundo o também director do CEIC, essa essa desaceleração agudizou-se, evidentemente, a partir de 2016. “Não fomos capazes de congeminar políticas que colocassem o país numa trajectória dinâmica de crescimento”, afirmou.

De acordo com o site oficial do PIIM, essa iniciativa governamental, avaliada em 672 mil milhões de kwanzas, tem como objectivo materializar acções de investimentos no âmbito do Programa de Investimentos Públicos (PIP), de Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD) e de Actividades Básicas (Act), com prioridade para as acções de carácter social, de modo a inibir o êxodo rural e promover o crescimento económico, social e regional mais inclusivo no país.

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António Mbassi

O economista Francisco Paulo afirmou que o PIIM (Plano Integrado de Intervenção nos Municípios), “não ajudou a impulsionar o sector não petrolífero da economia”, ao contrário das expectativas iniciais.

Segundo o investigador, que falava na apresentação do Relatório Económico de Angola 2019-2020, pelo Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola, até final de 2021, a economia nacional poderá registar uma recessão de até 2%, o que não será uma grande surpresa.

Segundo o documento apresentado ontem, a economia angolana poderá registar uma recessão de 1,8% em 2021, contra um crescimento de 0,4% e 0,9%, previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), respectivamente. Já em 2022, a economia poderá crescer 1,54%, contra 2,4% e 3,5% previstos pelo FMI e pelo BM, respectivamente.

Já o economista Alves Rocha afirmou que a crise que se vive no país não é de 2014, devido à queda do preço do petróleo. “Desde 2009, analisando os dados do INE, assistimos a uma desaceleração estrutural das dinâmicas de crescimento em Angola”. Segundo o também director do CEIC, essa essa desaceleração agudizou-se, evidentemente, a partir de 2016. “Não fomos capazes de congeminar políticas que colocassem o país numa trajectória dinâmica de crescimento”, afirmou.

De acordo com o site oficial do PIIM, essa iniciativa governamental, avaliada em 672 mil milhões de kwanzas, tem como objectivo materializar acções de investimentos no âmbito do Programa de Investimentos Públicos (PIP), de Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD) e de Actividades Básicas (Act), com prioridade para as acções de carácter social, de modo a inibir o êxodo rural e promover o crescimento económico, social e regional mais inclusivo no país.

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