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Redução do orçamento para o Carnaval coloca em risco a grande festa popular

Redução do orçamento para o Carnaval coloca em risco a grande festa popular
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O Executivo angolano disponibilizou 12 milhões de kwanzas para a realização da edição 2018 do Carnaval a nível nacional, garantiu na sexta-feira, dia 12, no Museu Nacional de História Natural, em Luanda, a ministra da Cultura, num encontro de auscultação com os grupos da capital.

Durante o encontro marcado pela “contradição e polémica”, devido à redução do orçamento estimado para a realização com êxito da edição 2018 do Entrudo, Carolina Cerqueira reconhece as dificuldades existentes para a participação condigna dos grupos, mas apelou a “máxima compreensão e espírito de solidariedade de todos”.

Tendo se mostrado sensível aos problemas dos grupos, a governante compreende que “a situação actual é bastante complexa, sobretudo pelos atrasos na alocação das verbas aos grupos carnavalescos.

“Estamos conscientes do momento que todos estamos a ultrapassar, mas é preciso apelar ao espírito de união e solidariedade por parte dos grupos”, afirmou, citada pelo Jornal de Angola, e garantiu, apesar de tudo, que os grupos vão se apresentar na Marginal da Praia do Bispo em Luanda para os desfiles das classes A e B (adulto) e C (infantil).

“O Carnaval é a grande festa da unidade nacional, da expressão da riqueza do saber, onde são representados os vários símbolos que são transmitidos pelos grupos durante os desfiles”, disse.

Carolina Cerqueira garante ainda que tudo está a fazer para que se aumente os valores alocados em mais cinco milhões de kwanzas, sendo que a Associação Provincial do Carnaval de Luanda (APROCAL) estima em 170 milhões de kwanzas o orçamento para a realização com êxito da edição 2018 do Entrudo.

Assim, a vice-governadora de Luanda, Ana Paula Correia Victor, apelou a um sentido de responsabilidade dos grupos e compreensão pela actual situação em que o país se encontra.

Porém, o presidente do grupo União Recreativo do Kilamba e porta-voz da Comissão de Reestruturação e Melhoria para o Carnaval de Luanda, Poly Rocha, garante que o Carnaval de Luanda está em risco de não ser realizado, caso os valores alocados se mantiverem, para o apoio dos  grupos carnavalescos das três classes.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Executivo angolano disponibilizou 12 milhões de kwanzas para a realização da edição 2018 do Carnaval a nível nacional, garantiu na sexta-feira, dia 12, no Museu Nacional de História Natural, em Luanda, a ministra da Cultura, num encontro de auscultação com os grupos da capital.

Durante o encontro marcado pela “contradição e polémica”, devido à redução do orçamento estimado para a realização com êxito da edição 2018 do Entrudo, Carolina Cerqueira reconhece as dificuldades existentes para a participação condigna dos grupos, mas apelou a “máxima compreensão e espírito de solidariedade de todos”.

Tendo se mostrado sensível aos problemas dos grupos, a governante compreende que “a situação actual é bastante complexa, sobretudo pelos atrasos na alocação das verbas aos grupos carnavalescos.

“Estamos conscientes do momento que todos estamos a ultrapassar, mas é preciso apelar ao espírito de união e solidariedade por parte dos grupos”, afirmou, citada pelo Jornal de Angola, e garantiu, apesar de tudo, que os grupos vão se apresentar na Marginal da Praia do Bispo em Luanda para os desfiles das classes A e B (adulto) e C (infantil).

“O Carnaval é a grande festa da unidade nacional, da expressão da riqueza do saber, onde são representados os vários símbolos que são transmitidos pelos grupos durante os desfiles”, disse.

Carolina Cerqueira garante ainda que tudo está a fazer para que se aumente os valores alocados em mais cinco milhões de kwanzas, sendo que a Associação Provincial do Carnaval de Luanda (APROCAL) estima em 170 milhões de kwanzas o orçamento para a realização com êxito da edição 2018 do Entrudo.

Assim, a vice-governadora de Luanda, Ana Paula Correia Victor, apelou a um sentido de responsabilidade dos grupos e compreensão pela actual situação em que o país se encontra.

Porém, o presidente do grupo União Recreativo do Kilamba e porta-voz da Comissão de Reestruturação e Melhoria para o Carnaval de Luanda, Poly Rocha, garante que o Carnaval de Luanda está em risco de não ser realizado, caso os valores alocados se mantiverem, para o apoio dos  grupos carnavalescos das três classes.

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