31 trabalhadores da morgue do Hospital Municipal de Cacuaco, há 17 meses sem salários, ameaçam paralisar todas as actividades, caso não seja resolvida a situação, que se arrasta desde Abril do ano passado.
Na morgue daquela unidade sanitária, o único funcionário colocado em regime integral é o director, que trabalha como efectivo. Os outros 31 labutam em regime de contrato, segundo soube o Jornal de Angola.
Luís Gonçalves Fula, recepcionista da morgue, desde 2015, confirmou a pretensão de cruzarem os braços, caso não seja resolvida a questão dos salários em falta,
tendo informado que o grupo fez “várias diligências junto do Governo Provincial de Luanda e não houve solução”, tendo clareado que outras diligências foram encetadas a nível local, tendo o administrador municipal respondido “que não sabia onde tirar o dinheiro” para os pagar.
“Estamos indignados com essas respostas, porque nós fomos recrutados, por intermédio da Administração Municipal de Cacuaco”, ilustrou Luís Fula, que lamentou ainda não saber quem é o seu patrão, uma situação que os admira, “uma vez que a morgue é do Estado”.
Justino Casimiro, também trabalhador da instituição, reforçou as palavras do colega, apontando a greve como a solução para reivindicar a situação que os aflige, visto que todos têm enormes dificuldades para gerir a situação financeira nas suas casas.
O administrador municipal de Cacuaco, Augusto José, deixou, por sua vez, a promessa de tudo fazer junto das instituições de direito no sentido de encontrar uma solução para esse enredo, tendo justificado a situação com o facto de o Ministério das Finanças ter suspenso as contas a nível dos municípios, a favor da Conta Única do Tesouro, o que levou as circunscrições a perderem a capacidade de ressarcir dívidas e honrar atempadamente alguns compromissos.
“Há uma directiva do Ministério das Finanças que suspende as contas a nível dos municípios, passando as receitas a serem depositadas no Portal do Município ou na Conta Única do Tesouro (CUT), o que originou o impedimento de pagar trabalhos sob contrato”, explicou o responsável, contactado pelo Jornal de Angola.
O administrador de Cacuaco disse estar a fazer diligências junto do Governo Provincial de Luanda (GPL) e do Ministério das Finanças para que os valores alocados ao município possam fazer a cobertura dessa despesa, relacionada com o pagamento dos salários dos trabalhadores da morgue.
Augusto José disse ser ainda necessário actualizar primeiro os contratos, tendo explicado, igualmente, que a morgue não faz parte do quadro orgânico da Administração Municipal, e explicou que essa situação surge na sequência da inauguração da morgue, ocorrida em 2015, em função da pressão que a população vinha exercendo para a sua utilização.
Depois da sua inauguração, contou, houve muita pressão da população para que ela entrasse em funcionamento, o que levou a indicação imediata de um quadro da Direcção Provincial dos Serviços Comunitários de Luanda, por sinal, o único que se encontra na condição de efectivo, a trabalhar naquela instituição, enquanto que o restante foi recrutado localmente.
31 trabalhadores da morgue do Hospital Municipal de Cacuaco, há 17 meses sem salários, ameaçam paralisar todas as actividades, caso não seja resolvida a situação, que se arrasta desde Abril do ano passado.
Na morgue daquela unidade sanitária, o único funcionário colocado em regime integral é o director, que trabalha como efectivo. Os outros 31 labutam em regime de contrato, segundo soube o Jornal de Angola.
Luís Gonçalves Fula, recepcionista da morgue, desde 2015, confirmou a pretensão de cruzarem os braços, caso não seja resolvida a questão dos salários em falta,
tendo informado que o grupo fez “várias diligências junto do Governo Provincial de Luanda e não houve solução”, tendo clareado que outras diligências foram encetadas a nível local, tendo o administrador municipal respondido “que não sabia onde tirar o dinheiro” para os pagar.
“Estamos indignados com essas respostas, porque nós fomos recrutados, por intermédio da Administração Municipal de Cacuaco”, ilustrou Luís Fula, que lamentou ainda não saber quem é o seu patrão, uma situação que os admira, “uma vez que a morgue é do Estado”.
Justino Casimiro, também trabalhador da instituição, reforçou as palavras do colega, apontando a greve como a solução para reivindicar a situação que os aflige, visto que todos têm enormes dificuldades para gerir a situação financeira nas suas casas.
O administrador municipal de Cacuaco, Augusto José, deixou, por sua vez, a promessa de tudo fazer junto das instituições de direito no sentido de encontrar uma solução para esse enredo, tendo justificado a situação com o facto de o Ministério das Finanças ter suspenso as contas a nível dos municípios, a favor da Conta Única do Tesouro, o que levou as circunscrições a perderem a capacidade de ressarcir dívidas e honrar atempadamente alguns compromissos.
“Há uma directiva do Ministério das Finanças que suspende as contas a nível dos municípios, passando as receitas a serem depositadas no Portal do Município ou na Conta Única do Tesouro (CUT), o que originou o impedimento de pagar trabalhos sob contrato”, explicou o responsável, contactado pelo Jornal de Angola.
O administrador de Cacuaco disse estar a fazer diligências junto do Governo Provincial de Luanda (GPL) e do Ministério das Finanças para que os valores alocados ao município possam fazer a cobertura dessa despesa, relacionada com o pagamento dos salários dos trabalhadores da morgue.
Augusto José disse ser ainda necessário actualizar primeiro os contratos, tendo explicado, igualmente, que a morgue não faz parte do quadro orgânico da Administração Municipal, e explicou que essa situação surge na sequência da inauguração da morgue, ocorrida em 2015, em função da pressão que a população vinha exercendo para a sua utilização.
Depois da sua inauguração, contou, houve muita pressão da população para que ela entrasse em funcionamento, o que levou a indicação imediata de um quadro da Direcção Provincial dos Serviços Comunitários de Luanda, por sinal, o único que se encontra na condição de efectivo, a trabalhar naquela instituição, enquanto que o restante foi recrutado localmente.