
A tensão entre o Grupo Castel Angola e o colectivo de trabalhadores do grupo conheceu um novo capítulo na sexta-feira, 31 de Outubro, após o anúncio oficial da greve, prevista para decorrer entre os dias 17 e 19 de Novembro, numa primeira fase.
A decisão foi tomada em assembleias de trabalhadores realizadas em várias províncias, incluindo Luanda, Cabinda, Huambo e Huíla, envolvendo mais de 3 mil funcionários. Inicialmente, a paralisação seria de apenas um dia, mas, segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Bebidas e Similares, José Rufino, o sentimento geral entre os trabalhadores era de que um único dia de greve não teria impacto suficiente.
“Os trabalhadores estavam insatisfeitos com a ideia de um dia, por achar que isso daria tranquilidade ao patrão e que estaríamos a fingir estar com ele quando não”, explicou José Rufino.
O sindicalista afirmou ainda que as autoridades policiais foram notificadas e que não há intenção de promover vandalismo ou desrespeito à entidade patronal. O objectivo, garante, é apenas reivindicar melhores condições laborais.
O plano de greve prevê a manutenção dos serviços mínimos, como estabelece a lei, e o sindicato sublinha que as relações de respeito e urbanidade com a direcção do grupo se mantêm. “Mesmo no âmbito dessas declarações de greve, todos pontualizaram o respeito pelos condicionalismos de contingência”, reforçou José Rufino.
Apesar do impasse, o colectivo de trabalhadores mostra-se aberto ao diálogo. Segundo Rufino, há vontade de retomar as conversações com a entidade patronal e com as instituições públicas que acompanham o caso.
Entre as cinco empresas que compõem o grupo em Luanda, apenas a Nocal decidiu não aderir à paralisação, segundo o secretário-geral do Sindicato Provincial dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares de Luanda, Alberto Sebastião. “Nesse momento, os trabalhadores da Nocal recomendaram à comissão sindical que não participasse na greve. Das cinco empresas do grupo holandês, quatro aprovaram a paralisação”, explicou.
Questionado sobre a intervenção do Ministério do Comércio, o sindicato admitiu que não houve contactos formais, embora tenham recebido respostas informais e um convite para novas conversas.
Entretanto, surgiram denúncias de restrições de acesso à empresa Cuca impostas a membros do sindicato, situação já comunicada aos inspectores que acompanham o processo.
A concretização da greve dependerá das negociações em curso e da posição final da direcção do Grupo Castel Angola nas próximas semanas.
A tensão entre o Grupo Castel Angola e o colectivo de trabalhadores do grupo conheceu um novo capítulo na sexta-feira, 31 de Outubro, após o anúncio oficial da greve, prevista para decorrer entre os dias 17 e 19 de Novembro, numa primeira fase.
A decisão foi tomada em assembleias de trabalhadores realizadas em várias províncias, incluindo Luanda, Cabinda, Huambo e Huíla, envolvendo mais de 3 mil funcionários. Inicialmente, a paralisação seria de apenas um dia, mas, segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Bebidas e Similares, José Rufino, o sentimento geral entre os trabalhadores era de que um único dia de greve não teria impacto suficiente.
“Os trabalhadores estavam insatisfeitos com a ideia de um dia, por achar que isso daria tranquilidade ao patrão e que estaríamos a fingir estar com ele quando não”, explicou José Rufino.
O sindicalista afirmou ainda que as autoridades policiais foram notificadas e que não há intenção de promover vandalismo ou desrespeito à entidade patronal. O objectivo, garante, é apenas reivindicar melhores condições laborais.
O plano de greve prevê a manutenção dos serviços mínimos, como estabelece a lei, e o sindicato sublinha que as relações de respeito e urbanidade com a direcção do grupo se mantêm. “Mesmo no âmbito dessas declarações de greve, todos pontualizaram o respeito pelos condicionalismos de contingência”, reforçou José Rufino.
Apesar do impasse, o colectivo de trabalhadores mostra-se aberto ao diálogo. Segundo Rufino, há vontade de retomar as conversações com a entidade patronal e com as instituições públicas que acompanham o caso.
Entre as cinco empresas que compõem o grupo em Luanda, apenas a Nocal decidiu não aderir à paralisação, segundo o secretário-geral do Sindicato Provincial dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares de Luanda, Alberto Sebastião. “Nesse momento, os trabalhadores da Nocal recomendaram à comissão sindical que não participasse na greve. Das cinco empresas do grupo holandês, quatro aprovaram a paralisação”, explicou.
Questionado sobre a intervenção do Ministério do Comércio, o sindicato admitiu que não houve contactos formais, embora tenham recebido respostas informais e um convite para novas conversas.
Entretanto, surgiram denúncias de restrições de acesso à empresa Cuca impostas a membros do sindicato, situação já comunicada aos inspectores que acompanham o processo.
A concretização da greve dependerá das negociações em curso e da posição final da direcção do Grupo Castel Angola nas próximas semanas.