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A Palanca que dominou a savana: derrubou o Leão e voou mais alto que a Águia

A Palanca que dominou a savana: derrubou o Leão e voou mais alto que a Águia
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Num feito histórico que reafirma a sua supremacia no continente, Angola conquistou o 12.º título africano de basquetebol, consolidando-se como a maior potência da modalidade em África. Mais do que uma nova taça para a galeria nacional, esta vitória é o reflexo de décadas de trabalho, disciplina e paixão por um desporto que se tornou parte da identidade angolana.

O caminho até à glória

A afirmação de Angola no basquetebol africano começou a ganhar forma nos anos 80, mas foi na década de 1990 que o país se impôs verdadeiramente no cenário continental. Com uma geração de ouro, liderada por nomes como Jean-Jacques Conceição, a seleção conquistou múltiplos Afrobaskets e exibiu um estilo de jogo disciplinado, técnico e fisicamente dominante.

Desde então, Angola tornou-se sinónimo de excelência. De 1989 até hoje, foram doze títulos erguidos, superando potências emergentes como Nigéria, Senegal, Egito e Tunísia. A consistência, a formação de base e o investimento contínuo na modalidade têm sido os alicerces desta caminhada.

O 12.º título: mais do que uma vitória, uma afirmação

O 12.º campeonato foi disputado com intensidade e espírito de superação. Determinada a provar que continua a ser referência, mesmo perante a crescente competitividade do basquetebol africano, a seleção uniu experiência e juventude. Com coesão táctica, garra e uma defesa implacável, Angola soube vencer os momentos decisivos.

Na final, frente a um adversário forte e tecnicamente preparado, prevaleceu a maturidade da equipa. A vitória trouxe o troféu de volta a casa e reacendeu a esperança entre os jovens atletas, mostrando que o legado não só está vivo, como tem força para se renovar.

Um legado que inspira gerações

Mais do que títulos, Angola construiu uma cultura de basquetebol admirada em todo o continente. Clubes como o 1.º de Agosto, o Petro de Luanda e o Interclube tornaram-se academias de talento, de onde saíram jogadores que brilharam também em palcos internacionais.

A conquista do 12.º título é um marco de continuidade e renovação. Reconhece uma escola de basquetebol que alia paixão, disciplina e visão estratégica, mas é também um convite à nova geração para manter acesa essa chama e fazer Angola voar ainda mais alto.

Ao erguer o troféu pela 12.ª vez, Angola não apenas escreve mais uma página da sua história: reafirma-se como gigante do basquetebol africano, com uma trajetória construída em suor, talento e orgulho nacional — um feito que merece ser celebrado por todos os angolanos, dentro e fora das quadras.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

Num feito histórico que reafirma a sua supremacia no continente, Angola conquistou o 12.º título africano de basquetebol, consolidando-se como a maior potência da modalidade em África. Mais do que uma nova taça para a galeria nacional, esta vitória é o reflexo de décadas de trabalho, disciplina e paixão por um desporto que se tornou parte da identidade angolana.

O caminho até à glória

A afirmação de Angola no basquetebol africano começou a ganhar forma nos anos 80, mas foi na década de 1990 que o país se impôs verdadeiramente no cenário continental. Com uma geração de ouro, liderada por nomes como Jean-Jacques Conceição, a seleção conquistou múltiplos Afrobaskets e exibiu um estilo de jogo disciplinado, técnico e fisicamente dominante.

Desde então, Angola tornou-se sinónimo de excelência. De 1989 até hoje, foram doze títulos erguidos, superando potências emergentes como Nigéria, Senegal, Egito e Tunísia. A consistência, a formação de base e o investimento contínuo na modalidade têm sido os alicerces desta caminhada.

O 12.º título: mais do que uma vitória, uma afirmação

O 12.º campeonato foi disputado com intensidade e espírito de superação. Determinada a provar que continua a ser referência, mesmo perante a crescente competitividade do basquetebol africano, a seleção uniu experiência e juventude. Com coesão táctica, garra e uma defesa implacável, Angola soube vencer os momentos decisivos.

Na final, frente a um adversário forte e tecnicamente preparado, prevaleceu a maturidade da equipa. A vitória trouxe o troféu de volta a casa e reacendeu a esperança entre os jovens atletas, mostrando que o legado não só está vivo, como tem força para se renovar.

Um legado que inspira gerações

Mais do que títulos, Angola construiu uma cultura de basquetebol admirada em todo o continente. Clubes como o 1.º de Agosto, o Petro de Luanda e o Interclube tornaram-se academias de talento, de onde saíram jogadores que brilharam também em palcos internacionais.

A conquista do 12.º título é um marco de continuidade e renovação. Reconhece uma escola de basquetebol que alia paixão, disciplina e visão estratégica, mas é também um convite à nova geração para manter acesa essa chama e fazer Angola voar ainda mais alto.

Ao erguer o troféu pela 12.ª vez, Angola não apenas escreve mais uma página da sua história: reafirma-se como gigante do basquetebol africano, com uma trajetória construída em suor, talento e orgulho nacional — um feito que merece ser celebrado por todos os angolanos, dentro e fora das quadras.

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