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“Acesso à Internet em Angola continua proibitivamente caro para muitas pessoas”

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O acesso à Internet em Angola continua proibitivamente caro para muitas pessoas, especialmente nas áreas rurais, embora o Governo e algumas empresas privadas tenham feito esforços para estabelecer pontos gratuitos de acesso à rede sem fios.

Essa informação foi revelada no relatório anual da Freedom House, denominado “Liberdade na Rede 2022: Contrariando uma revisão autoritária da Internet”, estudo que realça que a liberdade na Internet em Angola “permaneceu ameaçada” enquanto o país se preparava para as eleições de Agosto deste ano, apesar da infra-estrutura digital angolana continuar “pobre e deficiente”.

Segundo ainda o documento da organização sem fins lucrativos, que resulta de uma análise feita entre Junho de 2021 e Maio deste ano, e analisa a liberdade na Internet em 70 países, representando 89% dos utilizadores de Internet do mundo, “os preços de dados móveis, planos de chamadas e acesso à Internet de banda larga em Angola são altos, em comparação com os países vizinhos — 10 vezes mais altos que os da África do Sul, por exemplo”.

Além disso, o estudo, a que o site MenosFios teve acesso, dá conta de que os problemas de rede da Unitel, o maior fornecedor de telecomunicações em Angola, atribuídos a falhas de equipamentos, afectaram quase três milhões de pessoas e onde as mesmas perderam o acesso ao serviço de voz e mensagens curtas (SMS) pelo menos seis vezes entre Fevereiro e Março de 2022.

Por outro lado, a crise económica em curso, segundo a mesma fonte, afectou também a viabilidade de alguns meios de comunicação online em Angola.

Refira-se que o relatório em causa é um dos principais estudos anuais sobre direitos humanos na esfera digital, examinando tendências globais, descobertas específicas sobre cada país e melhores práticas sobre como proteger os direitos humanos online.

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Redacção

O acesso à Internet em Angola continua proibitivamente caro para muitas pessoas, especialmente nas áreas rurais, embora o Governo e algumas empresas privadas tenham feito esforços para estabelecer pontos gratuitos de acesso à rede sem fios.

Essa informação foi revelada no relatório anual da Freedom House, denominado “Liberdade na Rede 2022: Contrariando uma revisão autoritária da Internet”, estudo que realça que a liberdade na Internet em Angola “permaneceu ameaçada” enquanto o país se preparava para as eleições de Agosto deste ano, apesar da infra-estrutura digital angolana continuar “pobre e deficiente”.

Segundo ainda o documento da organização sem fins lucrativos, que resulta de uma análise feita entre Junho de 2021 e Maio deste ano, e analisa a liberdade na Internet em 70 países, representando 89% dos utilizadores de Internet do mundo, “os preços de dados móveis, planos de chamadas e acesso à Internet de banda larga em Angola são altos, em comparação com os países vizinhos — 10 vezes mais altos que os da África do Sul, por exemplo”.

Além disso, o estudo, a que o site MenosFios teve acesso, dá conta de que os problemas de rede da Unitel, o maior fornecedor de telecomunicações em Angola, atribuídos a falhas de equipamentos, afectaram quase três milhões de pessoas e onde as mesmas perderam o acesso ao serviço de voz e mensagens curtas (SMS) pelo menos seis vezes entre Fevereiro e Março de 2022.

Por outro lado, a crise económica em curso, segundo a mesma fonte, afectou também a viabilidade de alguns meios de comunicação online em Angola.

Refira-se que o relatório em causa é um dos principais estudos anuais sobre direitos humanos na esfera digital, examinando tendências globais, descobertas específicas sobre cada país e melhores práticas sobre como proteger os direitos humanos online.

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