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Criminalidade informática já impõe alguma preocupação

Criminalidade informática já impõe alguma preocupação
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A Direcção Nacional de Combate dos Crimes Informáticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) declarou hoje que "a criminalidade informática no país já impõe alguma preocupação, porquanto os números, sobretudo no período que vai de Janeiro até ao preciso momento, já são preocupantes".

Essa preocupação foi demonstrada pelo responsável do órgão, Edgar Cuico, que defendeu por isso o agravamento das penas dos crimes informáticos para "desencorajar e travar o sentimento de impunidade" dos autores, cujos números são preocupantes.

"Até ao preciso momento, temos o registo de mais de 2.000 casos, que são aqueles que chegam ao nosso conhecimento, porque sabemos que há casos que acontecem, mas não são reportados às autoridades", frisou o gestor, em declarações no final da cerimónia de apresentação do projecto "Cidadão Digital", iniciativa da EMIS (Empresa Interbancária de Serviços), tendo apontado as províncias de Cabinda, Luanda e Benguela como as que maiores índices de crimes informáticos apresentam.

As burlas informáticas nas telecomunicações lideram as tipologias dos crimes, "seguido da falsidade informática, acesso ilegítimo, hoje também há muitas difamações, injúrias e calúnias praticadas através das tecnologias de informação e comunicação", notou Edgar Cuico, também superintendente-chefe de investigação criminal, que disse então que a actual moldura penal dos crimes informáticos é branda e a mesma deveria ser agravada para desencorajar a prática.

"Considero brandas (as penalizações da criminalidade informática) e acho que devíamos elevar um bocadinho mais, também para desencorajar e não existir aquele sentimento de impunidade por parte daqueles que praticam esse tipo de crimes, quando as penas são brandas. Se calhar deviam ser um bocadinho mais pesadas, mais duras", respondeu, quando questionado pela Lusa.

A EMIS anunciou ainda que a fraude por via de cartões de débito multicaixa em Angola duplicou em 2022, em relação ao ano anterior, com um total de 4.587 ocorrências registadas contra os 2.294 registados em 2021.

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Redacção

A Direcção Nacional de Combate dos Crimes Informáticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) declarou hoje que "a criminalidade informática no país já impõe alguma preocupação, porquanto os números, sobretudo no período que vai de Janeiro até ao preciso momento, já são preocupantes".

Essa preocupação foi demonstrada pelo responsável do órgão, Edgar Cuico, que defendeu por isso o agravamento das penas dos crimes informáticos para "desencorajar e travar o sentimento de impunidade" dos autores, cujos números são preocupantes.

"Até ao preciso momento, temos o registo de mais de 2.000 casos, que são aqueles que chegam ao nosso conhecimento, porque sabemos que há casos que acontecem, mas não são reportados às autoridades", frisou o gestor, em declarações no final da cerimónia de apresentação do projecto "Cidadão Digital", iniciativa da EMIS (Empresa Interbancária de Serviços), tendo apontado as províncias de Cabinda, Luanda e Benguela como as que maiores índices de crimes informáticos apresentam.

As burlas informáticas nas telecomunicações lideram as tipologias dos crimes, "seguido da falsidade informática, acesso ilegítimo, hoje também há muitas difamações, injúrias e calúnias praticadas através das tecnologias de informação e comunicação", notou Edgar Cuico, também superintendente-chefe de investigação criminal, que disse então que a actual moldura penal dos crimes informáticos é branda e a mesma deveria ser agravada para desencorajar a prática.

"Considero brandas (as penalizações da criminalidade informática) e acho que devíamos elevar um bocadinho mais, também para desencorajar e não existir aquele sentimento de impunidade por parte daqueles que praticam esse tipo de crimes, quando as penas são brandas. Se calhar deviam ser um bocadinho mais pesadas, mais duras", respondeu, quando questionado pela Lusa.

A EMIS anunciou ainda que a fraude por via de cartões de débito multicaixa em Angola duplicou em 2022, em relação ao ano anterior, com um total de 4.587 ocorrências registadas contra os 2.294 registados em 2021.

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