Hoje, 8 de setembro, celebra-se o Dia Internacional da Literacia, instituído em 1967 pela UNESCO. A decisão foi tomada no ano anterior, durante a 14.ª Conferência Geral da organização, em Paris, quando os Estados-membros reconheceram que o analfabetismo era mais do que uma limitação individual: era um obstáculo ao desenvolvimento das sociedades.
Naquele tempo, quase metade da população adulta mundial não sabia ler nem escrever. A UNESCO, fundada em 1945, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, assumiu que a literacia seria uma chave essencial para a paz e para a dignidade humana. A data de 8 de setembro tornou-se, assim, um marco de compromisso: aprender a ler e a escrever é mais do que uma competência escolar, é conquistar um instrumento de emancipação, cidadania e transformação social.
Passadas décadas, a efeméride mantém toda a sua actualidade. O século XXI exige literacias múltiplas: que vai da digital, científica, financeira, e a mediática, que capacitam cada cidadão a compreender o mundo e a participar nele com consciência e criticidade.
Em Angola, a história da literacia cruza-se com a da reconstrução nacional. Programas de alfabetização têm alcançado milhões de jovens e adultos, sobretudo mulheres, mas os desafios continuam presentes.
Em 2022, a taxa de literacia entre pessoas com 15 anos ou mais era de 72,4%.
Entre os jovens (15–24 anos), atingia 83,3%.
A desigualdade de género permanece evidente: 82,8% dos homens adultos sabem ler e escrever, contra 62,5% das mulheres adultas.
O Governo projecta elevar a taxa nacional para 78% até 2027, reforçando programas de educação de adultos e a obrigatoriedade da escolaridade até ao 9.º ano.
Apesar dos progressos, milhões de angolanos continuam em situação de analfabetismo funcional conseguem escrever palavras simples, mas enfrentam dificuldades em interpretar textos, gerir informação ou participar plenamente na vida cívica.
Celebrar o Dia Internacional da Literacia em Angola é reconhecer conquistas, mas sobretudo renovar compromissos. A leitura e a escrita não são apenas instrumentos escolares: são alicerces para compreender o mundo, tomar decisões informadas e defender direitos.
Num tempo marcado pelo excesso de informação e pela ameaça da desinformação, ser letrado é um acto de resistência e de liberdade. Hoje, 8 de setembro, a efeméride recorda-nos que cada livro aberto, cada palavra compreendida e cada cidadão formado são passos firmes para um futuro mais justo, consciente e digno.
Hoje, 8 de setembro, celebra-se o Dia Internacional da Literacia, instituído em 1967 pela UNESCO. A decisão foi tomada no ano anterior, durante a 14.ª Conferência Geral da organização, em Paris, quando os Estados-membros reconheceram que o analfabetismo era mais do que uma limitação individual: era um obstáculo ao desenvolvimento das sociedades.
Naquele tempo, quase metade da população adulta mundial não sabia ler nem escrever. A UNESCO, fundada em 1945, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, assumiu que a literacia seria uma chave essencial para a paz e para a dignidade humana. A data de 8 de setembro tornou-se, assim, um marco de compromisso: aprender a ler e a escrever é mais do que uma competência escolar, é conquistar um instrumento de emancipação, cidadania e transformação social.
Passadas décadas, a efeméride mantém toda a sua actualidade. O século XXI exige literacias múltiplas: que vai da digital, científica, financeira, e a mediática, que capacitam cada cidadão a compreender o mundo e a participar nele com consciência e criticidade.
Em Angola, a história da literacia cruza-se com a da reconstrução nacional. Programas de alfabetização têm alcançado milhões de jovens e adultos, sobretudo mulheres, mas os desafios continuam presentes.
Em 2022, a taxa de literacia entre pessoas com 15 anos ou mais era de 72,4%.
Entre os jovens (15–24 anos), atingia 83,3%.
A desigualdade de género permanece evidente: 82,8% dos homens adultos sabem ler e escrever, contra 62,5% das mulheres adultas.
O Governo projecta elevar a taxa nacional para 78% até 2027, reforçando programas de educação de adultos e a obrigatoriedade da escolaridade até ao 9.º ano.
Apesar dos progressos, milhões de angolanos continuam em situação de analfabetismo funcional conseguem escrever palavras simples, mas enfrentam dificuldades em interpretar textos, gerir informação ou participar plenamente na vida cívica.
Celebrar o Dia Internacional da Literacia em Angola é reconhecer conquistas, mas sobretudo renovar compromissos. A leitura e a escrita não são apenas instrumentos escolares: são alicerces para compreender o mundo, tomar decisões informadas e defender direitos.
Num tempo marcado pelo excesso de informação e pela ameaça da desinformação, ser letrado é um acto de resistência e de liberdade. Hoje, 8 de setembro, a efeméride recorda-nos que cada livro aberto, cada palavra compreendida e cada cidadão formado são passos firmes para um futuro mais justo, consciente e digno.