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Doentes angolanos em Portugal queixam-se de condições precárias

Doentes angolanos em Portugal queixam-se de condições precárias
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Pelo menos cem doentes angolanos em Portugal lamentam as péssimas condições de alojamento e a qualidade da alimentação no abrigo, além “do valor irrisório dos subsídios mensais” oferecidos pela Comissão da Junta Médica da Embaixada de Angola em Lisboa, reportou DW. Entre os pacientes que lamentam a situação difícil por que passam está Paixão da Fonseca, que é doente renal há onze anos. 

Em Portugal há três anos, ele agora vive provisoriamente numa pensão, na capital portuguesa, que diz ter péssimas condições. O custo de alojamento é suportado pela Embaixada de Angola em Portugal. “O problema é que eu acho que eles gastam muito dinheiro nessas pensões. Não aceitam que o doente receba um valor para que possa tratar da sua vida. E é um valor que seria muito inferior àquilo que eles pagam nas pensões”, protestou Fonseca em declarações à DW. 

Apesar de tudo, Paixão da Fonseca diz que tem sido bem tratado pelo sistema de saúde português. “O único problema”, pondera Paixão da Fonseca, é só a forma como são atendidos pelo sector de saúde angolano. Ainda de acordo com a fonte, os responsáveis da Saúde “não cumprem com o que deviam cumprir como uma instituição que tem que tomar conta dos doentes”. 

De acordo com a mesma fonte, além das condições precárias de alojamento, os doentes dizem que a dieta alimentar nas pensões é péssima. Os acompanhantes dos doentes não beneficiam de assistência médica e medicamentosa e os subsídios, de sete euros diários nalguns casos e de 12 euros mensais noutros, são pagos também com atraso.

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Redacção

Pelo menos cem doentes angolanos em Portugal lamentam as péssimas condições de alojamento e a qualidade da alimentação no abrigo, além “do valor irrisório dos subsídios mensais” oferecidos pela Comissão da Junta Médica da Embaixada de Angola em Lisboa, reportou DW. Entre os pacientes que lamentam a situação difícil por que passam está Paixão da Fonseca, que é doente renal há onze anos. 

Em Portugal há três anos, ele agora vive provisoriamente numa pensão, na capital portuguesa, que diz ter péssimas condições. O custo de alojamento é suportado pela Embaixada de Angola em Portugal. “O problema é que eu acho que eles gastam muito dinheiro nessas pensões. Não aceitam que o doente receba um valor para que possa tratar da sua vida. E é um valor que seria muito inferior àquilo que eles pagam nas pensões”, protestou Fonseca em declarações à DW. 

Apesar de tudo, Paixão da Fonseca diz que tem sido bem tratado pelo sistema de saúde português. “O único problema”, pondera Paixão da Fonseca, é só a forma como são atendidos pelo sector de saúde angolano. Ainda de acordo com a fonte, os responsáveis da Saúde “não cumprem com o que deviam cumprir como uma instituição que tem que tomar conta dos doentes”. 

De acordo com a mesma fonte, além das condições precárias de alojamento, os doentes dizem que a dieta alimentar nas pensões é péssima. Os acompanhantes dos doentes não beneficiam de assistência médica e medicamentosa e os subsídios, de sete euros diários nalguns casos e de 12 euros mensais noutros, são pagos também com atraso.

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