Depois das eleições de Agosto último, a palavra “corrigir” deve ter adquirido um significado “algo especial” na vida dos angolanos, não só por força do trabalho de marketing político feito pelo partido que a incorporou no seu slogan de campanha, mas também pela força representada pela transição política em si, na medida em que, depois de 38 anos, acabaríamos por ter um novo Presidente e teríamos pela frente a oportunidade de traçar um novo Destino para nós e para o país em si.
Tal como as eleições representaram uma transição, neste caso política, cada dia da nossa vida, senão mesmo cada hora e cada minuto, representam ou podem representar uma oportunidade de transição, uma oportunidade para fazermos melhor as coisas, corrigindo o que estiver mal. O Dicionário de Sinónimos da Porto Editora apresenta as palavras “admoestar”, “aperfeiçoar”, “emendar”, mas também “castigar”, “cauterizar” e “censurar” como sinónimos de “corrigir”. Entretanto, cabe a nós, de acordo com a situação, adoptar um destes sentidos que esse grupo de vocábulos traduzem, na medida em que um significa continuidade, mas o outro significa “descontinuidade”.
Faltando-nos poucas horas para a passagem de ano, esse período interessante e mágico em que conseguimos ver o filme dos últimos doze meses da nossa vida em minutos e sentimos o peito a encher-se de ar de tão boas expectativas e esperanças que criamos em relação ao que nos espera ou podemos criar nos doze meses seguintes, é fundamental definirmos o que é que deve ser “censurado” e o que é que deve ser “aperfeiçoado” na nossa vida.
Sonhar não é proibido e sobre sonhos não se deve discutir, acredito. Entretanto, é fundamental que sonhemos acordados, porque só assim conseguimos mensurar a viabilidade dos projectos, pois são esses que materializam os nossos sonhos.
Por um lado, precisamos de persistência para que atinjamos o sucesso em qualquer área da vida, e aqui é fundamental que nos superemos – pode-se ler “aperfeiçoemos” – a cada dia, mas, por outro lado, também precisamos de ter capacidade e frieza para dizer “Não” ou desistir – pode ler “censurar” - de projectos, relações (quer pessoais, quer institucionais) e sonhos que não nos levam a lado nenhum. Sonhar não é proibido e sobre sonhos não se deve discutir, acredito. Entretanto, é fundamental que sonhemos acordados, porque só assim conseguimos mensurar a viabilidade dos projectos, pois são esses que materializam os nossos sonhos.
Sendo assim, devemos estar dispostos a corrigir, em 2018, o que esteve mal nesse ano que termina e que serviu de mais um degrau, um passo para frente e uma oportunidade única de aprendizagem sobre a vida em geral. Em 2018, devemos aperfeiçoar o que merece ser continuado, mas, por outro lado, não podemos hesitar em censurar o que merece ser descontinuado. Aliás, nunca teremos resultados diferentes se continuarmos a fazer as mesmíssimas coisas.
Até 2018!!!
Depois das eleições de Agosto último, a palavra “corrigir” deve ter adquirido um significado “algo especial” na vida dos angolanos, não só por força do trabalho de marketing político feito pelo partido que a incorporou no seu slogan de campanha, mas também pela força representada pela transição política em si, na medida em que, depois de 38 anos, acabaríamos por ter um novo Presidente e teríamos pela frente a oportunidade de traçar um novo Destino para nós e para o país em si.
Tal como as eleições representaram uma transição, neste caso política, cada dia da nossa vida, senão mesmo cada hora e cada minuto, representam ou podem representar uma oportunidade de transição, uma oportunidade para fazermos melhor as coisas, corrigindo o que estiver mal. O Dicionário de Sinónimos da Porto Editora apresenta as palavras “admoestar”, “aperfeiçoar”, “emendar”, mas também “castigar”, “cauterizar” e “censurar” como sinónimos de “corrigir”. Entretanto, cabe a nós, de acordo com a situação, adoptar um destes sentidos que esse grupo de vocábulos traduzem, na medida em que um significa continuidade, mas o outro significa “descontinuidade”.
Faltando-nos poucas horas para a passagem de ano, esse período interessante e mágico em que conseguimos ver o filme dos últimos doze meses da nossa vida em minutos e sentimos o peito a encher-se de ar de tão boas expectativas e esperanças que criamos em relação ao que nos espera ou podemos criar nos doze meses seguintes, é fundamental definirmos o que é que deve ser “censurado” e o que é que deve ser “aperfeiçoado” na nossa vida.
Sonhar não é proibido e sobre sonhos não se deve discutir, acredito. Entretanto, é fundamental que sonhemos acordados, porque só assim conseguimos mensurar a viabilidade dos projectos, pois são esses que materializam os nossos sonhos.
Por um lado, precisamos de persistência para que atinjamos o sucesso em qualquer área da vida, e aqui é fundamental que nos superemos – pode-se ler “aperfeiçoemos” – a cada dia, mas, por outro lado, também precisamos de ter capacidade e frieza para dizer “Não” ou desistir – pode ler “censurar” - de projectos, relações (quer pessoais, quer institucionais) e sonhos que não nos levam a lado nenhum. Sonhar não é proibido e sobre sonhos não se deve discutir, acredito. Entretanto, é fundamental que sonhemos acordados, porque só assim conseguimos mensurar a viabilidade dos projectos, pois são esses que materializam os nossos sonhos.
Sendo assim, devemos estar dispostos a corrigir, em 2018, o que esteve mal nesse ano que termina e que serviu de mais um degrau, um passo para frente e uma oportunidade única de aprendizagem sobre a vida em geral. Em 2018, devemos aperfeiçoar o que merece ser continuado, mas, por outro lado, não podemos hesitar em censurar o que merece ser descontinuado. Aliás, nunca teremos resultados diferentes se continuarmos a fazer as mesmíssimas coisas.
Até 2018!!!