O especialista em regulamentação de leis Miguel Vieira dá nota positiva à decisão de entrega à gestão privada da rede de hipermercado e supermercados Kero, de acordo com um Decreto Presidencial que autoriza a abertura de um concurso público para a gestão privada dos empreendimentos agora detidos pelo Estado em 90 por cento do capital.
Como noticiou a Rádio Nacional de Angola, o Decreto determina que está, de igual modo, prevista a cessação do direito de gestão da rede Kero, delegando-se a mesma de forma provisória aos Ministérios das Finanças e da Indústria e Comércio. Mas Miguel Vieira mostrou-se preocupado com o modelo de gestão a adoptar, pois é a favor da terciarização da gestão.
"Acredito que os gestores públicos não tiveram o apoio necessário para levar adiante a gestão da entidade. A mim, o que me preocupa é sempre uma parceria, o objecto ou modelo da parceria. Essas parcerias são extremamente complexas, num mercado tão restritivo como o das grandes superfícies comerciais, em que não há mais de seis players com experiência necessária. Até podemos ter gente com muito capital, mas sente-se que o capital por si só não é uma vantagem agregada", disse, citado pelo Jornal de Angola.
Miguel Vieira, que defende também a realização de um concurso público transparente para conferir lisura ao processo, disse ainda que, no nosso caso, temos poucas empresas com experiência e a preocupação é se no caso a entidade que ficar com a gestão da rede Kero não representará um problema de concentração abusiva, de posição dominante, etc.
Todavia, reitera, é uma medida muito boa.
O especialista em regulamentação de leis Miguel Vieira dá nota positiva à decisão de entrega à gestão privada da rede de hipermercado e supermercados Kero, de acordo com um Decreto Presidencial que autoriza a abertura de um concurso público para a gestão privada dos empreendimentos agora detidos pelo Estado em 90 por cento do capital.
Como noticiou a Rádio Nacional de Angola, o Decreto determina que está, de igual modo, prevista a cessação do direito de gestão da rede Kero, delegando-se a mesma de forma provisória aos Ministérios das Finanças e da Indústria e Comércio. Mas Miguel Vieira mostrou-se preocupado com o modelo de gestão a adoptar, pois é a favor da terciarização da gestão.
"Acredito que os gestores públicos não tiveram o apoio necessário para levar adiante a gestão da entidade. A mim, o que me preocupa é sempre uma parceria, o objecto ou modelo da parceria. Essas parcerias são extremamente complexas, num mercado tão restritivo como o das grandes superfícies comerciais, em que não há mais de seis players com experiência necessária. Até podemos ter gente com muito capital, mas sente-se que o capital por si só não é uma vantagem agregada", disse, citado pelo Jornal de Angola.
Miguel Vieira, que defende também a realização de um concurso público transparente para conferir lisura ao processo, disse ainda que, no nosso caso, temos poucas empresas com experiência e a preocupação é se no caso a entidade que ficar com a gestão da rede Kero não representará um problema de concentração abusiva, de posição dominante, etc.
Todavia, reitera, é uma medida muito boa.