A Etiópia celebra hoje, 11 de agosto o Enkutatash, o seu tradicional Ano Novo, uma festa que marca não só a mudança de ano, mas também a transição para uma nova estação de colheitas e esperança. O país africano distingue-se pelo seu calendário único, o Calendário Etíope, que possui 13 meses e se encontra aproximadamente sete anos e oito meses atrasado em relação ao calendário gregoriano universalmente adotado.
Assim, enquanto o resto do mundo se prepara para o final de 2025, a Etiópia está a dar as boas-vindas ao ano de 2018 no seu próprio ciclo temporal.
De acordo a BBC áfrica, o Enkutatash, que se traduz aproximadamente como "presente de jóias", tem raízes históricas profundas e está ligado a várias tradições: O regresso da Rainha de Sabá, uma das lendas mais populares associa o início do ano ao retorno da lendária Rainha de Sabá de sua visita ao Rei Salomão, em Jerusalém. Diz-se que, ao regressar, trouxe consigo jóias que foram distribuídas ao seu povo, dando origem ao nome da festa.
O Calendário Etíope: diferença de sete anos e oito meses em relação ao calendário gregoriano deve-se a uma divergência na contagem dos anos após o Concílio de Niceia em 325 d.C., que estabeleceu uma nova forma de calcular a data da Páscoa. A Igreja Ortodoxa Etíope continuou a usar a contagem mais antiga.
O Enkutatash é, portanto, muito mais do que uma simples viragem de calendário. É um momento de reflexão, de gratidão pela colheita e de renovação de laços comunitários e familiares, celebrado com uma riqueza cultural que reflecte a longa e distinta história da Etiópia.
A Etiópia celebra hoje, 11 de agosto o Enkutatash, o seu tradicional Ano Novo, uma festa que marca não só a mudança de ano, mas também a transição para uma nova estação de colheitas e esperança. O país africano distingue-se pelo seu calendário único, o Calendário Etíope, que possui 13 meses e se encontra aproximadamente sete anos e oito meses atrasado em relação ao calendário gregoriano universalmente adotado.
Assim, enquanto o resto do mundo se prepara para o final de 2025, a Etiópia está a dar as boas-vindas ao ano de 2018 no seu próprio ciclo temporal.
De acordo a BBC áfrica, o Enkutatash, que se traduz aproximadamente como "presente de jóias", tem raízes históricas profundas e está ligado a várias tradições: O regresso da Rainha de Sabá, uma das lendas mais populares associa o início do ano ao retorno da lendária Rainha de Sabá de sua visita ao Rei Salomão, em Jerusalém. Diz-se que, ao regressar, trouxe consigo jóias que foram distribuídas ao seu povo, dando origem ao nome da festa.
O Calendário Etíope: diferença de sete anos e oito meses em relação ao calendário gregoriano deve-se a uma divergência na contagem dos anos após o Concílio de Niceia em 325 d.C., que estabeleceu uma nova forma de calcular a data da Páscoa. A Igreja Ortodoxa Etíope continuou a usar a contagem mais antiga.
O Enkutatash é, portanto, muito mais do que uma simples viragem de calendário. É um momento de reflexão, de gratidão pela colheita e de renovação de laços comunitários e familiares, celebrado com uma riqueza cultural que reflecte a longa e distinta história da Etiópia.