A Etiópia prepara-se para inaugurar oficialmente a Grande Barragem do Renascimento Etíope (GERD), um marco monumental que se posiciona como a maior usina hidrelétrica da África. Celebrada internamente como um triunfo nacional e um poderoso símbolo de unidade e desenvolvimento, a barragem representa a ambição etíope de impulsionar o seu crescimento económico e garantir o futuro energético do país.
No entanto, a grandiosidade deste projecto é ofuscada por profundas preocupações no Egipto, cujas autoridades consideram a barragem uma "ameaça existencial". O Egipto, que depende historicamente do Rio Nilo para cerca de 97% do seu abastecimento de água, teme que o enchimento e a operação da GERD possam reduzir significativamente o fluxo de água que chega ao seu território, impactando a agricultura, o abastecimento de água potável e a geração de energia no país.
Em entrevista exclusiva a BBC África, o Ministro da Água e Energia da Etiópia, Habtamu Geleta, reafirmou que a barragem não cortará o fluxo de água para os países a montante, como o Egipto e o Sudão.
A grande Barragem do Renascimento Etíope, localizada no Rio Nilo Azul, tem como objectivo principal a geração de energia elétrica, com uma capacidade projectada de 5.150 megawatts. A construção, iniciada em 2011, foi financiada em grande parte por recursos próprios do país, com um investimento de US$ 4,6 bilhões , o que reforça o seu significado como um projecto de soberania e autossuficiência.
Habtamu, também enfatizou que as negociações sobre a partilha das águas do Nilo com o Egipto e o Sudão podem e devem continuar. A construção da barragem, que começou em 2011, foi marcada por controvérsias, mas o governo etíope acredita que a GERD pode ser um exemplo de cooperação regional, se forem estabelecidas regras claras e justas.
A Etiópia prepara-se para inaugurar oficialmente a Grande Barragem do Renascimento Etíope (GERD), um marco monumental que se posiciona como a maior usina hidrelétrica da África. Celebrada internamente como um triunfo nacional e um poderoso símbolo de unidade e desenvolvimento, a barragem representa a ambição etíope de impulsionar o seu crescimento económico e garantir o futuro energético do país.
No entanto, a grandiosidade deste projecto é ofuscada por profundas preocupações no Egipto, cujas autoridades consideram a barragem uma "ameaça existencial". O Egipto, que depende historicamente do Rio Nilo para cerca de 97% do seu abastecimento de água, teme que o enchimento e a operação da GERD possam reduzir significativamente o fluxo de água que chega ao seu território, impactando a agricultura, o abastecimento de água potável e a geração de energia no país.
Em entrevista exclusiva a BBC África, o Ministro da Água e Energia da Etiópia, Habtamu Geleta, reafirmou que a barragem não cortará o fluxo de água para os países a montante, como o Egipto e o Sudão.
A grande Barragem do Renascimento Etíope, localizada no Rio Nilo Azul, tem como objectivo principal a geração de energia elétrica, com uma capacidade projectada de 5.150 megawatts. A construção, iniciada em 2011, foi financiada em grande parte por recursos próprios do país, com um investimento de US$ 4,6 bilhões , o que reforça o seu significado como um projecto de soberania e autossuficiência.
Habtamu, também enfatizou que as negociações sobre a partilha das águas do Nilo com o Egipto e o Sudão podem e devem continuar. A construção da barragem, que começou em 2011, foi marcada por controvérsias, mas o governo etíope acredita que a GERD pode ser um exemplo de cooperação regional, se forem estabelecidas regras claras e justas.