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Falta de formação condiciona identidade das criações

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A estilista angolana Nadir Tati considera crítico o actual momento da moda em Angola por "existirem poucos designers formados na área" o que leva muitos a "não perceberem de moda", afirmou, tendo sustentado que a moda pode ser uma forma de comunicação, mas isso exige algumas responsabilidades.

O apelo foi dirigido aos criadores nacionais a primarem por  identidade. Para Nadir Tati,  "mesmo dentro da globalização, deve haver alguma responsabilidade, é necessário que se façam mais estudos e pesquisas. O que infelizmente os artistas e muitos criadores se esquecem de fazer", lamentou em entrevista ao Jornal de Angola.  

A criminologista de formação sublinhou a necessidade de criação de uma linha de trabalho, sem cópias daquilo que é feito no exterior do país. "Penso que 99% dos criadores em Angola passa-lhes tudo isso, porque a maior tendência é seguir o que outros criadores fazem. A partir da altura em que alguém se senta e começa a reproduzir o que foi feito no exterior, é cópia".

Crente no potencial nacional e continental, Nadir Tati defende a divulgação dos nossos valores. "Vários são os criadores internacionais que fazem a produção em África e nós temos de ter a capacidade de identificar o que queremos. Se estivermos atentos, vamos ver que em África há muito para ser explorado", defendeu.

Questionada sobre como consegue manter as raízes e apresentá-las com força, depois de longos anos de vivências no exterior, a também especialista em Abuso e Tráfico de Menores considera a dedicação e a responsabilidade como os principais "ingredientes", pois é uma pessoa muito curiosa e está sempre "atenta e aprendo com detalhes pequenos".

Nadir Tati carrega a bandeira de Angola e de África além-fronteiras. Entre a sua obra destaca-se o vestido vermelho, preto e amarelo usado pela actriz congolesa Rachel Mwanza na entrega dos óscares nos Estados Unidos da América e em outro evento no Canadá. "Foi tudo estudado, porque são as cores que melhor representam o continente africano e eu precisava mostrar o sangue de África e o nosso luto", referiu orgulhosa pelo feito.

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Joaquim Dala

A estilista angolana Nadir Tati considera crítico o actual momento da moda em Angola por "existirem poucos designers formados na área" o que leva muitos a "não perceberem de moda", afirmou, tendo sustentado que a moda pode ser uma forma de comunicação, mas isso exige algumas responsabilidades.

O apelo foi dirigido aos criadores nacionais a primarem por  identidade. Para Nadir Tati,  "mesmo dentro da globalização, deve haver alguma responsabilidade, é necessário que se façam mais estudos e pesquisas. O que infelizmente os artistas e muitos criadores se esquecem de fazer", lamentou em entrevista ao Jornal de Angola.  

A criminologista de formação sublinhou a necessidade de criação de uma linha de trabalho, sem cópias daquilo que é feito no exterior do país. "Penso que 99% dos criadores em Angola passa-lhes tudo isso, porque a maior tendência é seguir o que outros criadores fazem. A partir da altura em que alguém se senta e começa a reproduzir o que foi feito no exterior, é cópia".

Crente no potencial nacional e continental, Nadir Tati defende a divulgação dos nossos valores. "Vários são os criadores internacionais que fazem a produção em África e nós temos de ter a capacidade de identificar o que queremos. Se estivermos atentos, vamos ver que em África há muito para ser explorado", defendeu.

Questionada sobre como consegue manter as raízes e apresentá-las com força, depois de longos anos de vivências no exterior, a também especialista em Abuso e Tráfico de Menores considera a dedicação e a responsabilidade como os principais "ingredientes", pois é uma pessoa muito curiosa e está sempre "atenta e aprendo com detalhes pequenos".

Nadir Tati carrega a bandeira de Angola e de África além-fronteiras. Entre a sua obra destaca-se o vestido vermelho, preto e amarelo usado pela actriz congolesa Rachel Mwanza na entrega dos óscares nos Estados Unidos da América e em outro evento no Canadá. "Foi tudo estudado, porque são as cores que melhor representam o continente africano e eu precisava mostrar o sangue de África e o nosso luto", referiu orgulhosa pelo feito.

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