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FILDA 2017. Contagem decrescente para a reabertura da maior feira de negócios de Angola

FILDA 2017. Contagem decrescente para a reabertura da maior feira de negócios de Angola
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Faltam dois dias para o arranque da 34.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que volta a ser realizada depois de uma ausência no ano passado, devido à falta de condições financeiras, em resultado da crise económica e cambial que Angola enfrenta desde 2014.

Com 200 empresas inscritas, sendo 70% delas nacionais, a Feira Internacional de Luanda, que acontece de 26 a 30 de Julho, tem como objectivo promover a produção nacional, informou, em entrevista ao ONgoma News, o administrador do Grupo Arena, Manuel Novais. De acordo com a fonte, entre os expositores estrangeiros destacam-se empresas de Portugal (20) e do Brasil (10), contactadas directamente pela Associação Empresarial de Portugal e  a  Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP); por um lado, e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

Entretanto, participam também da Feira Internacional Nacional de Luanda 2017, que terá lugar na Praça A da Baía de Luanda, defronte ao Baleizão, expositores da Zâmbia, África do Sul e Alemanha, que vão partilhar o sector “Internacional” da FILDA. Ainda segundo Manuel Novais, 90% dos expositores estrangeiros ainda não têm actividade empresarial em Angola.

Questionado sobre as razões da mudança de morada da FILDA, o administrador do Grupo Arena esclareceu que  “as antigas instalações já não estão adequadas, ao nível técnico, para receber os expositores e visitantes”, disse, acrescentando que, após várias reuniões com o organizador do evento, o Ministério da Economia, através do Instituto de Fomento Empresarial (IFE), chegou-se à conclusão que “a alternativa mais credível, em termos de espaço, seria a Baía de Luanda, primeiro porque é um spot fantástico e um ex-libris da cidade e do país”, segundo  porque os organizadores e o produtor da FILDA (a Eventos Arena) tiveram a intenção de trazer a feira para a cidade, tendo em conta a expectativa de receber mais visitantes.

Manuel Novais, Administrador do Grupo Arena

“As pessoas não terão de preocupar-se com meios de transporte porque, estando dentro da cidade, é mais fácil caminharem, por um lado. Por outro lado, as pessoas que vêm de fora da cidade, ao entrarem na zona da Feira, poderão parquear os seus veículos em zonas seguras. Esse foi um dos propósitos principais de trazermos a FILDA à Baía de Luanda”, reforçou Manuel Novais.

A segunda novidade, prosseguiu a fonte, é a arrumação dos expositores  por área de activdade. “A ideia é que tenhamos áreas bem diferenciadas para que, também de uma forma mais rápida, os visitantes tenham acesso ao que procuram. Teremos secções para a produção nacional, para as telecomunicações, banca e serviços financeiros, alimentos e bebidas, e ainda a parte internacional”, informou Manuel Novais.

Volume de Negócios

“Os expositores não descuram fazer vendas, mas geralmente as vendas são feitas num momento posterior à feira", afirmou Manuel Novais.

Manuel Novais é de opinião que o volume de negócios das feiras só pode ser avaliado a médio e longo prazo, uma vez que o primeiro motivo por que as empresas participam delas tem que ver com a divulgação da sua marca, o segundo diz respeito ao conhecimento do mercado e dos concorrentes, e o terceiro, não menos importante, ressalvou, prende-se ao objectivo de interagir e gratificar o cliente.

“Os expositores não descuram fazer vendas, mas geralmente as vendas são feitas num momento posterior à feira. Se estou interessado em comprar um carro, vou à FILDA para perceber que equipamentos é que existem localmente, e depois faço as comparações necessárias e avaliação de custo-benefício. Uma bolsa de negócios só se perspectiva a longo prazo. Ela serve para potenciar contactos de negócios a médio e longo prazos”, insistiu.

Nos 16 mil quadrados de aérea da FILDA, Manuel Novais informou que estão reservadas algumas surpresas para os visitantes, como é o caso do  “Espaço Candengue”, uma infra-estrutura construída para entreter os mais novos, em parceria com uma das empresas nacionais de telecomunicações.

“Os pais podem deixar os filhos neste espaço, que é seguro, para que possam, de forma mais descontraída, visitar os stands, sem se preocuparem se as crianças estão bem ou não”, garantiu o responsável, tendo acrescentado que existem outras parcerias estratégicas que estão a tornar possível a realização da FILDA neste ano, nomeadamente ao nível da electricidade, das telecomunicações  e da banca  e serviços financeiros.

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Sebastião Vemba

Fundador e Director Editorial do ONgoma News

Jornalista, apaixonado pela escrita, fotografia e artes visuais. Tem interesses nas novas medias, formação e desenvolvimento comunitário.

Faltam dois dias para o arranque da 34.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que volta a ser realizada depois de uma ausência no ano passado, devido à falta de condições financeiras, em resultado da crise económica e cambial que Angola enfrenta desde 2014.

Com 200 empresas inscritas, sendo 70% delas nacionais, a Feira Internacional de Luanda, que acontece de 26 a 30 de Julho, tem como objectivo promover a produção nacional, informou, em entrevista ao ONgoma News, o administrador do Grupo Arena, Manuel Novais. De acordo com a fonte, entre os expositores estrangeiros destacam-se empresas de Portugal (20) e do Brasil (10), contactadas directamente pela Associação Empresarial de Portugal e  a  Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP); por um lado, e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

Entretanto, participam também da Feira Internacional Nacional de Luanda 2017, que terá lugar na Praça A da Baía de Luanda, defronte ao Baleizão, expositores da Zâmbia, África do Sul e Alemanha, que vão partilhar o sector “Internacional” da FILDA. Ainda segundo Manuel Novais, 90% dos expositores estrangeiros ainda não têm actividade empresarial em Angola.

Questionado sobre as razões da mudança de morada da FILDA, o administrador do Grupo Arena esclareceu que  “as antigas instalações já não estão adequadas, ao nível técnico, para receber os expositores e visitantes”, disse, acrescentando que, após várias reuniões com o organizador do evento, o Ministério da Economia, através do Instituto de Fomento Empresarial (IFE), chegou-se à conclusão que “a alternativa mais credível, em termos de espaço, seria a Baía de Luanda, primeiro porque é um spot fantástico e um ex-libris da cidade e do país”, segundo  porque os organizadores e o produtor da FILDA (a Eventos Arena) tiveram a intenção de trazer a feira para a cidade, tendo em conta a expectativa de receber mais visitantes.

Manuel Novais, Administrador do Grupo Arena

“As pessoas não terão de preocupar-se com meios de transporte porque, estando dentro da cidade, é mais fácil caminharem, por um lado. Por outro lado, as pessoas que vêm de fora da cidade, ao entrarem na zona da Feira, poderão parquear os seus veículos em zonas seguras. Esse foi um dos propósitos principais de trazermos a FILDA à Baía de Luanda”, reforçou Manuel Novais.

A segunda novidade, prosseguiu a fonte, é a arrumação dos expositores  por área de activdade. “A ideia é que tenhamos áreas bem diferenciadas para que, também de uma forma mais rápida, os visitantes tenham acesso ao que procuram. Teremos secções para a produção nacional, para as telecomunicações, banca e serviços financeiros, alimentos e bebidas, e ainda a parte internacional”, informou Manuel Novais.

Volume de Negócios

“Os expositores não descuram fazer vendas, mas geralmente as vendas são feitas num momento posterior à feira", afirmou Manuel Novais.

Manuel Novais é de opinião que o volume de negócios das feiras só pode ser avaliado a médio e longo prazo, uma vez que o primeiro motivo por que as empresas participam delas tem que ver com a divulgação da sua marca, o segundo diz respeito ao conhecimento do mercado e dos concorrentes, e o terceiro, não menos importante, ressalvou, prende-se ao objectivo de interagir e gratificar o cliente.

“Os expositores não descuram fazer vendas, mas geralmente as vendas são feitas num momento posterior à feira. Se estou interessado em comprar um carro, vou à FILDA para perceber que equipamentos é que existem localmente, e depois faço as comparações necessárias e avaliação de custo-benefício. Uma bolsa de negócios só se perspectiva a longo prazo. Ela serve para potenciar contactos de negócios a médio e longo prazos”, insistiu.

Nos 16 mil quadrados de aérea da FILDA, Manuel Novais informou que estão reservadas algumas surpresas para os visitantes, como é o caso do  “Espaço Candengue”, uma infra-estrutura construída para entreter os mais novos, em parceria com uma das empresas nacionais de telecomunicações.

“Os pais podem deixar os filhos neste espaço, que é seguro, para que possam, de forma mais descontraída, visitar os stands, sem se preocuparem se as crianças estão bem ou não”, garantiu o responsável, tendo acrescentado que existem outras parcerias estratégicas que estão a tornar possível a realização da FILDA neste ano, nomeadamente ao nível da electricidade, das telecomunicações  e da banca  e serviços financeiros.

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