Os grupos Kieto Uva, Kumby Ly Xya e Dilangues do Ambaca trarão ao Palácio de Ferro, no próximo dia 09 de Fevereiro, a partir das 19h30, os ritmos e danças do reino do Ndongo, no âmbito do projecto cultural “Kuimba Ni Kukina”, uma iniciativa da Dumay Missete Produções, em parceria com a Fundação Sindika Dokolo.
A proposta surge na sequência do Festival de Música Ancestral Bantu (MUANBA 2017), uma produção da Fundação Sindika Dokolo, sob coordenação de Jorge Mulumba, que em três dias reuniu nove grupos ancestrais, quatro propostas de fusões e duas de rebita.
“Kuimba Ni Kukina”, em língua nacional Kimbundu, que em português significa "Cantar e Dançar", pretende dinamizar, valorizar a música e dança ancestral de todos os grupos étnicos que ocupam o território nacional.
O grupo Kieto Uva surgiu na primeira fase do "Kuimba Ni Kukina", apostando na valorização da música ancestral, sobretudo a da tribo Kimbundu, sendo sua fonte de inspiração a província de Malanje. Fundado por Dumay Missete, mentor do projecto e pesquisador cultural, que ao longo da sua trajectória trouxe ao mercado músicos como Socorro, Tunjila Tua Jokota, Baló Januário, Wyza Kendy Kieto Uva é composto por seis elementos, as suas canções baseiam-se nas sátiras deixadas pelos seus ancestrais, narrando aspectos do quotidiano.
Já Kumby Ly Xya, grupo proveniente do Kwanza-Sul, foi na Kibala onde os cinco jovens começaram a enaltecer os seus costumes. Man Kaiza, vocalista principal, contou com o apoio de Costa Cardoso, promotor, que reuniu Capiqueno, Man B, Rei Mix e Kapembe. Exploram o género "Xirimina", resultando os álbuns "Viva a Paz" e "Xinga Wanga" de 2008 e 2011, conquistando seu espaço no mercado da música de raiz.
Dilangues do Ambaca, por sua vez, que participou do Festival Muanba 2017 e brindou os presentes “Kassanda”, “Kaienguele”, “Katutula”, entre outros ritmos da região, proveniente do Cuanza Norte, concretamente no município de Kamabatela, comuna do Bindo, bairro Cole, tem a sua génese em Kabai Kai, nome artístico de Eduardo Queta.
O grupo conta com quatro obras, nomeadamente “Kassanje Kanzenza” (2003), “Ndalatandu Cidade Jardim” (2009), “Mwembu Dieto” (2012) e “Homenagem ao Defunto Cacusso” (2015), essa última que, dentre outras, é cartão-de-visita desta formação que como as anteriores, inicialmente conquistaram os ouvintes do programa radiofónico “Balumuka” na era do Amaro Fonseca e, posteriormente, “Antologia” e o “Canal Ngola Yetu” dedicado às línguas nacionais.
Os grupos Kieto Uva, Kumby Ly Xya e Dilangues do Ambaca trarão ao Palácio de Ferro, no próximo dia 09 de Fevereiro, a partir das 19h30, os ritmos e danças do reino do Ndongo, no âmbito do projecto cultural “Kuimba Ni Kukina”, uma iniciativa da Dumay Missete Produções, em parceria com a Fundação Sindika Dokolo.
A proposta surge na sequência do Festival de Música Ancestral Bantu (MUANBA 2017), uma produção da Fundação Sindika Dokolo, sob coordenação de Jorge Mulumba, que em três dias reuniu nove grupos ancestrais, quatro propostas de fusões e duas de rebita.
“Kuimba Ni Kukina”, em língua nacional Kimbundu, que em português significa "Cantar e Dançar", pretende dinamizar, valorizar a música e dança ancestral de todos os grupos étnicos que ocupam o território nacional.
O grupo Kieto Uva surgiu na primeira fase do "Kuimba Ni Kukina", apostando na valorização da música ancestral, sobretudo a da tribo Kimbundu, sendo sua fonte de inspiração a província de Malanje. Fundado por Dumay Missete, mentor do projecto e pesquisador cultural, que ao longo da sua trajectória trouxe ao mercado músicos como Socorro, Tunjila Tua Jokota, Baló Januário, Wyza Kendy Kieto Uva é composto por seis elementos, as suas canções baseiam-se nas sátiras deixadas pelos seus ancestrais, narrando aspectos do quotidiano.
Já Kumby Ly Xya, grupo proveniente do Kwanza-Sul, foi na Kibala onde os cinco jovens começaram a enaltecer os seus costumes. Man Kaiza, vocalista principal, contou com o apoio de Costa Cardoso, promotor, que reuniu Capiqueno, Man B, Rei Mix e Kapembe. Exploram o género "Xirimina", resultando os álbuns "Viva a Paz" e "Xinga Wanga" de 2008 e 2011, conquistando seu espaço no mercado da música de raiz.
Dilangues do Ambaca, por sua vez, que participou do Festival Muanba 2017 e brindou os presentes “Kassanda”, “Kaienguele”, “Katutula”, entre outros ritmos da região, proveniente do Cuanza Norte, concretamente no município de Kamabatela, comuna do Bindo, bairro Cole, tem a sua génese em Kabai Kai, nome artístico de Eduardo Queta.
O grupo conta com quatro obras, nomeadamente “Kassanje Kanzenza” (2003), “Ndalatandu Cidade Jardim” (2009), “Mwembu Dieto” (2012) e “Homenagem ao Defunto Cacusso” (2015), essa última que, dentre outras, é cartão-de-visita desta formação que como as anteriores, inicialmente conquistaram os ouvintes do programa radiofónico “Balumuka” na era do Amaro Fonseca e, posteriormente, “Antologia” e o “Canal Ngola Yetu” dedicado às línguas nacionais.